Vem, óh musa triste a cantar
Seu canto fúnebre de luto
Que faz bater seu peito quase morto
Na rítmica agônica do chorar.
Te busco em pensamento
Aurora que não há de porvir
Já não lembro seu sorrir
Ofuscado pela dor de seu lamento.
Seu viver se finda, se encerra
Em seu pensamento lúgubre, infeliz
Percorre o caminho da vida por um triz
Morta, entre os vivo a vagar na terra.
Brada um voz em seu sepulcro
Ouça essa alma que a ti grita
Musa triste devolva minha vida
Brada sempre, brada: Maldita!
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Sou um acidente, sou grave, sou poeta.
PoetryPoemas aleatórios, sentimentos em turbilhões, do coração pra mente, da mente pro papel.