Who are you?

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Adentro rapidamente dentro do meu quarto seguido pelo resto do "grupo", coloco devagar a Liz na cama, ela está desacordada.

- O que aconteceu? - Mary pergunta vindo na minha direção, na direção da cama.

-Eles estavam fazendo um ritual, eu acho, então eu entrei no círculo e a tirei de lá.

- Você não deveria ter feito isso, aliás como você conseguiu entrar lá? - ela diz me olhando seriamente.

- Eu entrei lá como todo mundo, e além do mais por que eu não deveria ter feito isso?

- Eu não quis dizer isso, eu quero dizer, como você conseguiu entrar dentro do círculo?

- Ué, entrando. - digo bufando.

- Ah não me diga idiota.

- Ué, você quer que eu diga o que? - digo me deitando ao lado da Liz.

- Explica logo Mary. - diz Nash impaciente.

- Num ritual ninguém consegue entrar dentro do círculo, pois ele tem uma barreira que impede de alguém entrar ou sair, e você conseguiu, você não deveria ter feito isso, você interrompeu o ritual, tirou a Elizabeth de lá, isso pode trazer graves consequências à ela.

Já se passaram uma semana, e a Elizabeth não acorda, agora eu não estou tão preocupado, pois sei que ela está comigo e isso já era de se esperar pois ela já estava em coma.

- Olá meu amor, está um dia bonito lá fora, do jeito que você gosta, o céu está cinzento e a neve está a cair, maravilhoso, mas tarde nos poderíamos ir brincar na neve. - digo um pouco mais baixo e cabisbaixo. - Já tem 8 dias que você não acorda, daqui a duas semanas será o meu aniversário, você poderia me fazer uma surpresa não é mesmo? Eu iria amar ver você abrindo os olhos e correndo para os meus braços. - lágrimas começam a escorrer pelo o meu rosto.

Me levanto da cama e vou para cozinha beber sangue, pois faz dias que eu não me alimento, eu já estava pensando em me dissecar e acordar só quando a Elizabeth acordar, mais eu acho que não valia a pena, pois eu terei que estar ao lado dela, e tentando de alguma forma ajuda lá.

Mais uma semana se passou e Elizabeth ainda não acordou, Nash e
Mary, já fizeram vários feitiços, mas nada deu certo, eu tentei entrar na sua cabeça, mais tudo o que tinha era um quarto branco, sem porta e sem janela.

- Olá meu amor, hoje o dia está um pouco de sol, mais ainda assim está frio e nevando lá fora, já se passaram 15 dias, e você ainda está aí nessa cama, eu realmente não sei o que fazer Liz, isso está me deixando louco, eu preciso saber se você está bem, o que está passando pela a sua mente agora, eu estava pensando em adotar um cachorrinho para nos fazer companhia, o que você acha? - Eu sorrio fraco. - Que tal um Labrador? Um grande cachorro, ele iria deitar junto com a gente, e iríamos ser acordados com o rosto todo babado, iríamos ficar furiosos por ele estar destruindo os móveis de casa, e comer tudo o que vê pela a frente, sermos arrastados por ele na rua, mesmo tendo a nossa força, iríamos se render e agir como pessoas normais que são arrastadas pelo os seus cachorro, ou nos poderíamos ajudá-lo a conquistar a cachorra do vizinho do andar de baixo, iria ser legal, ele irá nos alegrar muito. - Digo cabisbaixo novamente lembrando do estado em que estamos.

Me levanto cedo, hoje a Mary iria vir aqui novamente, já se faz 17 dias que a Elizabeth não acorda.

Me levanto da cadeira ao lado de Elizabeth assim que ouço a companhia tocar, desço num piscar de olhos e abro a porta a minha frente.

- Olá Crawford. - diz Mary, logo em seguida acompanha da Demi e o Chris.

Fecho a porta a minha frente e vou subindo em direção ao quarto, onde todos estão indo.

Me sento na cadeira em que estava,  e fico olhando a Mary fazer a magia dela.

- Demi, posso te canalizar? - Mary pergunta.

- Claro, pode. - Ela se levanta e vai até a Mary e segura a sua mão.

A Mary começa a dizer as palavra novamente, um forte vento passa pelo o quarto, as mãos da Demi e a Mary se soltam atirando uma a cada lado da parede, tudo fica um completo silêncio, olho para a Liz, e vejo os seus olhos se mexerem rapidamente ainda fechado.

Ela abre os olhos e olha em volta, nos olha com uma expressão confusa.

- Liz, meu amor. - Corro até ela e a abraço, mas a mesma não me corresponde.

- Desculpa, mas quem é você?  Quem são vocês?

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