Ritual

94 9 0
                                    

2 dias depois.

- Já está tudo pronto para começarmos? - Mary pergunta.

- Creio que sim.

- Ótimo vamos começar. - Mary fala e se vira para Dorothy. - Querida não precise ter medo, okay?

- Tudo bem, tia Mary.

Dorothy deita-se no centro do círculo, Mary faz um sinal para darmos as mãos, ela começa a olha no seu livro e começar a falar em outras línguas seguida de Nash.

Um vento forte corre pelo os nossos corpos, me causando um arrepio.
Vou sentindo o meu corpo cansado e mais cansando, acho que é agora.
Meus olhos se fecham automaticamente, e sinto o meu corpo cair ao chão.

Me levanto do chão que estou, é estranho é como se eu não me sentisse, olho para o chão e vejo o meu corpo deitado, não o meu, mas o de todo mundo, agora eu preciso fazer o que a Mary me disserá e ir encontra a Liz.

Abro a porta de emergência e caminho para descer a escada e sair da cobertura do prédio, desce para o andar debaixo o 21 andar, caminho pelo os corredores tentando achar a porta certa.

Escuto um grande barulho e entro na porta que emite o grande som que se fizerá, vejo um homem e uma mulher, eles parecem estar brigando, vou me aproximando e vejo que ele irá lhe acertar um tapa em seu rosto, corro em sua direção para parar lo, mas quando eu tento tocar em seu braço, meus dedos passam além dele, eu não o sinto não conseguir o segura lo, e ele desferiu um tapa no rosto da mulher, minha primeira reação foi um pouco chocante.

Sinto um par de mãos quentes no meu braço, olho para a pessoa que me tocará e vejo uma menina, uma criança.

- Olá, pode me ver? - digo e ela acente.

- Qual é o seu nome? - Lhe questiono.

- Dorothy, e o seu é Crawford. - Ela diz com uma voz fofa.

- Como você sabe? - Lhe questiono novamente, Dorothy? Esse nome não me é estranho.

- Eu sou a menina que estava no corpo daquela mulher, não se lembra? - nego.
- Quem são essas pessoas? - Pergunto me referindo ao casal que está brigando.

- São os meus pais, eu finalmente encontrei eles, mas eles não me vê. - Ela diz meio cabisbaixa.

- Eles também não me viu, olha eu preciso encontrar a Elizabeth, pode me ajudar? - Pergunto me abaixando para ficar em sua altura.

- Claro, vamos, não podemos demorar. - Ela diz e segura na minha mão.

Passamos por algumas portas, uma mais estranha que as outras, algumas dá para escutar os gritos, pedidos de socorro, até mesmo gemidos de dor, agonizante.

Continuamos a caminhar, as portas estranhas começam a sumir, a única coisa que resta, são paredes brancas, e infinitas portas brancas, tudo branca.

- E agora? Como iremos saber onde ela está, as portas são tudo igual. - digo um pouco frustrado demais.

Try  [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora