Horas, dias, semanas.....
Não conseguimos encontrar ela, eu não consigo sentir o cheiro dela, o cheiro dela foi camuflado.
Estamos procurando à dias, está sendo quase uma missão impossível de encontrar lá, a Mary não consegue localiza lá também, tudo está demorando...-Eu tenho um mal pressentimento com relação à Liz e o Max.- Adam diz pensativo.
-Vamos perguntar para o Joseph.- Mary sugere.
-Eu acho melhor não, não confio naquele cara.- digo.
-Precisamos tentar Crawford, no momento não temos mais escolhas. - Diz Demi, com a voz doce e cansada.
-Tudo bem.
Caminhamos para a sala de manutenção do prédio somente eu, Adam e a Mary, trouxemos a Mary por precaução pelo o motivo dele não falar nada.
Adam manipulou o zelador, a deixar nós ficarmos com aquela sala.Por precaução deixamos um segurança do lado de fora, o mesmo abre a porta, e adentramos na pequena sala escura, e imunda, o cheiro é horrível, tudo na aquela sala é horrível, parece que não foi limpa à anos, não sei como, mas tem lodo na parede, os cabos do elevador estão todos enferrujados, passo a minha mão num móvel que se encontra a minha frente, poeira pura.
Olho mais uma vez para o pequeno cômodo, não tem muita coisa, uma cama no meio do "quarto", uma mesa e uma cadeira no canto perto dos cabos do elevador, Joseph está sentado numa cadeira de costa para nós.-O que querem?- ele diz ainda de costa.
-Precisamos perguntar umas coisas à você. -Adam diz.
-O que eu ganho em troca.- ele diz, em seguida escuto uma risada sarcástica.
-Deixaremos você tomar banho lá em cima, com direito a roupa limpa.- Mary diz, e num estalo de seus dedos o quarto escuro fica claro, assim deixando mais visível a sujeira do lugar.
-O que querem saber ?- ele fala se virando.
Adam explica tudo sobre a situação à qual nos encontramos, sem deixar um mínimo detalhe passar, Joseph continua do mesmo jeito de quando Adam começou a falar, quieto, mais agora parece diferente, ele está remoendo a história e pensado sobre o assunto.
-Sabe se o Max tem algo haver com isso?- falo pela a primera vez desde que entrei nesse "quarto".
-Pelo o que vocês contaram, talvez, o modo que foi feito o sequestro, é quase o mesmo processo dele, sem rastros para trás, mas o porque dele ter pego ela, eu não sei, o que ele quer com ela? - A última frase ele diz como se estivesse perguntando para si mesmo.- Eu preciso pensar mais sobre isso, e então eu falo para vocês, mas eu tenho quase certeza que foi ele que a sequestrou, e fiquem tranquilos, que nas condições dela, ele irá cuidar bem dela. Amanhã venham me buscar para o meu banho, e eu também quero comer alguma coisa boa, pois a comida que esse tal de segurança me dá é horrível.
Só escutamos, saímos do "quarto" em silêncio, e cada um foi para a sua casa, se é que eu posso chamar aquilo de casa, nunca senti isso antes, é como se estivesse faltando uma parte de mim, estou pior do que da vez em que a minha mãe morreu.
Eu espero que isso acabe logo, parece uma série, a cada temporada, um vilão diferente, começando pelos bonzinhos para os mais ruins e maldosos. Por mais que seja cliché eu prefiro comédia romântica, pois o casal briga e arrumam confusão entre si, e no final ficam felizes juntos para sempre...Caminho para o banheiro e tomo um banho quente, relaxante, coloco um pijama vermelho, e vou ao quarto de hóspedes, isso me deixa destraido, costumo pensar que eu e Liz tivemos uma pequena discussão, e ela me manda dormir no quarto de hóspedes, mas não está fazendo mais efeito, eu durmo aqui todos os dia, e tenho que aceitar a realidade, mesma que ela doá, como dizem a dor precisa ser sentida, eu poderia desligar a minha humanidade, mas não quero fazer isso, pois eu sei que acabarei matando pessoas, e eu prefiro viver com essa dor de agora, do que matar pessoas inocentes e depois com a minha humanidade ligada (quando encontramos Elizabeth ), eu ficaria me remoendo de dor sobre isso, e Liz não irá gostar disso, ela irá preferir que eu não desistisse de encontra lá e não tentar "acalmar" a minha dor. E por mais que doá eu prefiro permanecer assim.
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Try [HIATUS]
VampirOlá, esse é o segundo livro do " O idiota mora na sua casa". "O Crawford não sai daqui por nada. Eu me sinto uma inválida, nessa cama de hospital, em coma." "A cada dia eu me sinto mais cansada, sem forças, e isso me causa uma grande frustração, me...