Capítulo 4

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Elizabeth P.O.V

Escuto vozes estranhas, não parece ser com o hospital, tudo é muito estranho, o medo está me consumindo, onde estou?
Não consigo falar e nem se mexer, também não consigo abrir os olhos para ver a onde estou.
Tento me concentrar na conversa, as vezes eles possam estar falando sobre alguma coisa desse lugar.

- O que iremos fazer agora? Eu acho que eles iram suspeitar de nós, Joseph deve ter contado alguma coisa á eles.

-Relaxe, eles não podem contra a gente, eu sou imortal, e todos temem à mim. - Diz alguém é depois escuto uma gargalhada.

Raciocínio um pouco.... Quem me sequestrou foi o Max, só pode ser isso, eu preciso sair daqui, eu tenho que criar força, mesmo que isso acabe comigo, eu tenho que sair daqui.

Dias se passaram, por que eu sei?
Pois quando está de dia sinto luz uma forte no meu rosto, e quando está de noite, está tudo escuro e tranquilo, mas algo estranho está acontecendo, sempre sinto uma mão no meu rosto, acariciando meu rosto e alguém chamar por Morgana, eu conheço esse nome de algum lugar só não consigo me lembrar de onde, ele também diz coisas bizarras como, já está acabando, está chegando o dia, espere mais um pouco, querida eu te amo, e outras babozises.

Crawford P.O.V

Já se passaram 3 semanas desde que sequestraram a Liz, a cada dia a dor no meu coração aumenta, eu preciso salva lá, preciso tirar ela de lá, mais não consigo, eu não sei a onde ela está, nem um sinal nada.
Saio do meu apartamento e desco para o apartamento da Demi, abaixo do meu, hoje temos outra reunião.
Toco a campainha e Mary me recebe com um sorriso, um sorriso sem mostrar os dentes, entro dentro do apartamento e sigo para o escritório, onde todos já me esperam.

- E então, qual era a urgência da reunião? - pergunto me sentando ao lado do Chris, Chris? Estranho, desde quando ele faz parte do conselho?

- Bom, eu irei direto ao assunto, temos uma nova pista, e também temos um novo membro do Conselho, Christian Collins. - Demi diz de pé, quando ela termina de falar todos batem palmas, eu olho para o Chris e lhe dou um breve sorriso.

- Parabéns. - digo baixo só para ele ouvir.

- E qual é a nova "pista". - Pergunto novamente.

- A Mary, encontrou um jeito de rastrear a Elizabeth.

- Sério? - digo surpreso, confesso que eu já estava quase sem esperanças de tentar rastrear a Liz, o que faz de mim uma pessoas horrível, eu prometi que ia acha lá, e eu estava quase sem esperança, isso é egoísmo de minha parte, nesse momento ela pode estar sofrendo nas mãos daquele cara.

- Sim, encontramos uma forma de encontro lá. - Mary se pronuncia pela a primeira vez na sala.

- E como irão fazer isso? - Foi a vez de Chris disser.

- É uma mágica, digamos, perigosa. - Mary diz parecendo escolher as palavras certas para disser.

- Perigosa?

- Sim, magia negra. - Mary explica. - Nós não queríamos mexer com magia negra, mais como estávamos sem saída, só faltamos a recorrer a isso, a mágica que está escondendo a Elizabeth é muito forte, mesmo canalizando vocês nos não conseguimos quebrar a barreira que a protege, e o que aparenta essa barreira é reforçada de hora em hora, o que fica muito difícil de quebrar, com a magia negra conseguiremos quebrar essa barreira, mais como todo mundo sabe, quem usar a magia negra, tem as suas consequências, é o famoso dar e receber, mais nesses casa é usar e receber.

- E vocês sabem qual será essa consequência?

- Ainda não sabemos ao certo, pois nunca usamos esse tipo de magia, mais com algumas teorias podemos dizer que algo de bom não é, obviamente.  Essa magia pode afetar a nossa magia ou até mesmo a Elizabeth. - Mary diz, como se estivesse cautelosamente escolhendo as palavras.

- Não há outro jeito? - Pela primeira vez Demi se "intromete" no assunto.

- Não há, como eu disse, isso foi a única coisa que não recorremos, ainda.

- E como vocês iram fazer isso? Iram precisar de algo? - Foi a vez de Adam perguntar.

- Iremos fazer um ritual, e precisarem de você Demi, e de Crawford também, vocês tem uma forte ligação com ela. - Mary explica.

- Eu irei, quando será esse ritual?

- Daqui dois dias, precisamos purificar vocês para que nenhum demônio possa apoderar de seus corpos.

- Como? - pergunto surpreso, demônios? Digo, não é algo que eu tenha medo, pois eu nunca acreditei nessas coisas.

- Sim, a magia negra pode fazer com que demônios se a poderem de seus corpos, como eu disse, dar e receber. - Mary diz. - Bom, era só isso que tínhamos para dizer, a reunião está encerrada.

Todos se levantam e vão caminhando em direção à porta, eu faço o mesmo, quando estou passando pela a porta Demi me para.

- Está assustado com o ritual?

- Não, se isso for fazer que achemos a Liz, não me importarei de fazer, por ela eu faço tudo, vou até ao inferno para acha lá.

- Eu também penso assim, não perca a esperança meu filho. - ela sorri e sai.

Fico parado por um estante encostado no batente da porta, "meu filho", era uma palavra que eu não escutava a tempos, isso me fez lembrar da minha mãe, a última vez que ela me disse isso, me arrependo ao máximo por ter a ignorado quando descubri sobre ela e o Victor, eu poderia ter conversando com ela, tentando entender lá,  mais não, a única coisa que eu fiz foi afasta lá de mim, a ignora lá, a lhe tratar mal, e agora ela morreu e não há nada que eu possa fazer.

Flashback

- Mãe, pare com isso. - digo rindo, e por sinal rindo muito.

Minha mãe estava me dando uma punição, cosquinha, por ter tirado notas ruins na prova.

- Você tem que estudar mais meu filho. - ela diz parando de fazer cosquinhas na minha barriga.

Me levanto meio desnorteado, e me sento no sofá de couro que tinha na minha casa.

- Ai meu filho, não sei o que faço com você, você tem que tirar notas boas para ser alguém na vida.

Alguém na vida, eu tinha que ser alguém na vida, mais nunca fui, eu fiz várias faculdades, mais nunca trabalhei por muito tempo na área. Esse dia foi muito surpreso, eu tinha tirado nota baixa nas maiorias das provas que fizera, eu achei que minha mãe iria ficar furiosa, que iria me bater, mais não, ela só fez cosquinha em mim e meu deu conselhos, mais como um garoto qualquer de 15 anos eu não lhe dei ouvidos, se arrependimento matasse eu já estaria morte à tempos.

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