CAPÍTULO 19 - VOCÊ A AMA SÓ NÃO ASSUMIU PRA SI MESMO

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- Coloca o leite - digo a Chandler que fazia as panquecas cuidadosamente - Isso aqui, quebra o ovo - o entrego o ovo e uma xícara e ele analisa a xícara e joga o ovo com força dentro da mesma e eu grito - NÃO! - Rio

- O que?

- Você é burro ou só se faz? - pergunto a ele que estende o dedo em resposta - Tá deixa que eu te ajudo. Eu faço primeiro, bate na borda da xícara e depois quando ele rachar, abre e pronto! Daí você joga na mistura. - mostro tudo calmamente e vou até a lixeira com as cascas em mãos.

- Ah.... o negócio branco não vai? Ei! Não joga fora! - Eu ri

- Isso se chama casca, e - as jogo no lixo - Não utilizamos para receitas. - ele ri

- Quanto eu coloco desse pó branco? - ele pega o saco de farinha e olha

- Não é pó branco - ri - Isso é farinha de trigo. - coloco a xícara recém usada na pia e quando olho para Chandler ele estava cheirando a farinha - Não! - ele espira e a farinha cobre o seu rosto eu ri alto enquanto ele tirava a farinha dos olhos.

- Não ri! - ele tossiu e eu não parei de rir - Para! - não parei - AH É? - ele pega a farinha e joga em minha direção e acerta toda a minha blusa

- Você é muito infantil! - Pego mais farinha e arremesso acertando sua calça e camisa ele para de rir e me olha sério.

- Para! Você que é uma criancinha! - pega mais farinha e eu repito seu ato, prontos a atirar a farinha que, já dava sinal pelo chão, semi cerramos os olhos.

- Solta isso! - gritamos juntos

- Não! - gritamos juntos novamente

- Cala a boca! - Eu grito

- Para! - ele grita - Olha a minha roupa!

- Olha a minha!

- Você é irritante! - gritamos juntos e nesse momento as farinhas viraram armas que voavam pela cozinha.

Eu pulei nas costas de Chandler que se mexia para me derrubar, peguei o saco de farinha e joguei em cima dele e consequentemente do chão inteiro, ele me derruba e quando meu corpo encontra o chão eu grito e fico lá mesmo e quando ele se abaixa mais farinha vai em seus olhos e eu rio, ele se deita no chão em cima de mim e começamos a rolar e brigar pelo saco de farinha que estava no chão.

- Me dá! - Chandler tentava alcançar o pacote, ele segura meus braços e me prende se aproxima de meu rosto e diz olhando em meus olhos.

- Chega! - controlo minha respiração aos poucos e ele sorri

- Me solta agora - digo a ele que nega - Sabe que eu posso muito bem dar uma joelhada no seu amiguinho aí em baixo - sorrio e indico com a cabeça ele ri

- Você não vai, Eu sei que não. - levanto uma sobrancelha

- Que droga! Dá pra me... - ele me interrompe

- Cala a boca... - ele diz e eu paro e o olho - Seu rosto... tá sujo... - seus olhos brilham como diamantes em minha frente, e me prende fazendo com que minha respiração fique pesada, e eu nervosa.

Ele limpa minhas bochechas com o dedo e sorri, fico envergonhada pois com seu toque uma sensação nova e ao mesmo tempo estranha percorre meu corpo e sinto todos os pelos do meu corpo se arrepiarrem.

- Por que está sorrindo? - pergunto com a maior coragem do mundo e ele sorri novamente

- Nada, eu só fiquei feliz...

- Por que? - pergunto

- Porque eu percebi que você reage aos meus toques extamente como eu reajo aos seus - ele sorri envergonhado.

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