Esmeraude

wonderwall

Quem é vivo, sempre aparece, não é mesmo? Eu quero agradecer pelas visualizações e pelo carinho que recebo no privado por essa história. Perdoem a demora, amores. Bom, estamos nos aproximando da parte que eu estou super ansiosa para contar  pra vocês e espero muito que gostem do que vem pela frente! Aproveitem o capítulo e nos vemos em breve! ♥ 

01/02

Cabello's point of view.

Eu me sentia feliz.

Apesar da volta de Austin, e de suas tentativas inúteis de reatar nosso antigo relacionamento, eu estava feliz. Acabara de entrar no meu sétimo mês de gravidez e me deixava radiante saber que tinha feito certo ao confiar em Lauren. Meu bebê estava bem. Minha bolinha estava saudável e cada vez mais esperta e grande. Ainda não havia pensado em um nome, e Dinah já havia me dado uma lista de sugestões. Nem preciso dizer que Beyoncé estava no topo.

Era estranho tornar-se amiga de sua médica? Lauren e eu havíamos desenvolvido uma amizade linda, quem nos via juntas não pensava que tinha tão pouco tempo que nos conhecíamos. Depois que ela compartilhara o caso de Ângela comigo — que por sinal, estava quase no fim, o dia do bebê nascer estava cada vez mais próximo e minha amiga nervosa com medo de que algo não saísse como o planejado. Esse caso é de extrema importância e um passo enorme para a medicina, mas ela é Lauren Jauregui, eu sei que ela consegue. —, nos aproximamos de uma maneira que pegou até a mim mesma de surpresa. Nos víamos constantemente e algumas vezes, ela almoçava ou jantava no Claire de Lune.

Hoje eu estava estranhamente feliz e ansiosa. Lauren disse que tinha algo importante para me contar e eu também tinha. Hoje eu a convidaria para ser uma das madrinhas da minha filha, aliás, Lauren tinha uma importância significativa na minha vida e eu devo muito a ela. Acordei cantando músicas aleatórias enquanto me arrumava para trabalhar. Conforme os meses foram passando, Dinah — e Lauren — me fizeram abdicar de alguns dias da semana para que eu não me esforçasse demais. Eu não achava necessário, mas não bateria de frente com a minha melhor amiga e minha médica. Os argumentos delas eram válidos. Ambas tinham medo de que eu me acidentasse outra vez e isso colocasse o meu bebê em risco.

— Mila? — Ouvi a voz de Dinah e logo depois, algumas batidas na porta do meu quarto.

— Pode entrar, Jane.

— Bom dia, flor do dia! — Ela disse, sorridente ao entrar no meu quarto.

— Bom dia, meu amor! À quem devo a honra de sua ilustre visita? — Brinquei com ela enquanto saía do banheiro penteando os meus cabelos.

— Vim saber se a senhorita irá ao Claire de Lune hoje. — Seus olhos brilhavam e eu ri de seu entusiasmo. Ela sabia que eu falaria com Lauren e estava ansiosa para saber a resposta da médica, apesar de dizer que tinha certeza que ela aceitaria. Dinah caminhou para perto de mim e passou a mão na minha barriga. — Oi, parasita. Bom dia pra você. — Começou a falar com voz de neném enquanto acariciava minha barriga. Eu nunca me acostumaria com isso, meus olhos sempre encheriam de lágrimas quando minha melhor amiga agisse assim com a minha filha. — Sabe, eu queria poder te chamar por um nome mais decente que "parasita" mas a sua linda mamãe ainda não escolheu um nome pra você e acha absurdo que eu te chame de Beyoncé. Uma abusada ela, né?

— Eu estou aqui ainda, Dinah Jane. — Eu disse em meio à um sorriso.

— Eu sei. E é pra você saber o quão revoltada eu e a parasita estamos com essa situação. — Como se concordasse com minha melhor amiga, meu bebê chutou minha barriga bem no local que a mão de Dinah estava. Automaticamente, nossas bocas se abriram em surpresa e meus olhos, outra vez, se encheram de lágrimas. — Você sentiu?! — Dinah questionou, os olhos vidrados em minha barriga coberta com um vestido florido.