hold you in my arms

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Olá, bolinhos! Boa tarde. Quase 600 views, yay! Obrigada, gente, do fundo do meu coração. Vocês não têm ideia do quanto isso é importante e me faz feliz. Obrigada, de verdade. Tenho algumas novidades — que não são tão novidades assim, mas tudo bem —, comecei a adaptar uma história e se vocês gostam de Twilight — se não gostam, também —, peço que deem uma chance para a minha adaptação e se apaixonem como eu. O nome é Life and Death e já começou a ser postada nesse perfil mesmo. Tenho uma parceria com a melhor equipe do mundo, o nome é Eleven e vocês podem encontrá-la aqui 11fanfic. E claro, deem uma olhadinha nas minhas outras estórias. Ah, quero indicar uma short fic — e todas as outras estórias dela também —, foi postada ontem e é um verdadeiro bolinho. O nome é Colors da loislane91 e tenho certeza que vocês sentirão o vermelho invadir a alma de vocês com essa fanfic. É isso! Aproveitem o capítulo. Beijos da tia bea!

Cabello's point of view

Temos o pensamento errôneo de que a vida é mais fácil para quem não demonstra fraqueza. Crescemos acreditando que ser forte é aprender a lidar com os nossos problemas sem precisar envolver outra pessoa, é não chorar na frente de outras pessoas. Aliás, quem precisa de plateia quando se está caindo? Às vezes esquecemos que a fraqueza é uma das principais coisas que nos tornam humanos. Achamos que quem cuida da gente nunca precisa de cuidados.

E, meu Deus, como estávamos errados.

Algumas pessoas consideram bobagem o fato de outras terem intuições e seguirem elas. Eu faço parte do grupo intuitivo. Meu coração nunca me engana. E hoje era um desses dias, eu sentia que algo ia acontecer, apesar de não saber o que era.

Finalmente eu poderia voltar ao trabalho. Eu estava sentindo tanta falta do meu restaurante, de gritar com os funcionários quando eles cometiam o mesmo erro pela milésima vez, do cheiro irresistível da culinária que eu mais aprecio no mundo. Eu sentia falta de me sentir útil e só haviam oito dias que eu estava em casa.

Dinah me perguntou mil vezes se eu estava bem para voltar e mesmo depois de garantir e jurar diante de todos os santos, ela ainda me olhava como uma mãe quando o filho está insistido em algo que não dará certo. Se dependesse de minha melhor amiga, eu ficaria de cama até ter o bebê.

Eu sentia que eu precisava estar ali.

Me receberam como se eu tivesse passado anos longe do restaurante, recebi margaridas e até chocolate. Meus funcionários me deixavam mal acostumada, mas eu sabia que mesmo com os erros vez ou outra, eu tinha os melhores. Seguimos o dia em meio à brincadeiras e risadas, esse era outro motivo para eu amar tanto esse lugar. Esse restaurante era a minha segunda casa, meu lugar preferido no mundo.

Mas mesmo os dias perfeitos tem suas nuvens cinzas.

O horário de almoço havia acabado à pouco tempo e eu estava trocando as flores das mesas quando meu coração apertou no peito e eu sabia que o que me perturbou pela manhã estava prestes a dar as caras. E automaticamente, como se tivessem chamado meu nome, olhei para a porta no exato momento que a morena de olhos verdes entrava.

De início, sorri. Era uma surpresa agradável. Mas então ela levantou o olhar um tanto perdida e meu coração doeu outra vez. Caminhou em minha direção e quanto mais ela se aproximava, mais eu me sentia à beira do abismo entre o medo e a preocupação.

— Lauren? Está tudo bem? — Perguntei e a morena apenas me fitou.

Suas sobrancelhas estavam unidas como se ela estivesse sentindo alguma dor, os olhos vermelhos e a boca entreaberta. Não me atrevi a cortar o contato visual e desejei poder ler sua mente para descobrir o que a perturbava.

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