Esmeraude

she is love

Olá, bolinhos! Quanto tempo, não é? Como estão? Bem, comecei a escrever esse capítulo no dia que a Camila saiu da banda mas eu não conseguia colocar todas as minhas ideias em sincronia. Peço perdão pela demora a quem me cobrou atualização e saiba que isso me deixa muito feliz porque é sinal de que estão gostando! Temos quase 800 views e eu agradeço muito, muito por isso! Sério, obrigada, pessoal! Bem, se houver algum Evil Regal aqui ou somente um apreciador de uma boa comédia, estou em parceria com as maravilhosas do squad mais lindo em uma fic super legal: Lana e o Vale Encantado. Vocês podem encontrar ela aqui mesmo ou no spirit/nyah. Aproveitem o capítulo, meus amores! Beijos da tia Bea.

Cabello's point of view

Minha mãe sempre me dizia para nunca desafiar a vida. Se estivesse tudo bem, não devíamos perguntar se algo podia dar errado. Se não estivesse bem, não devíamos perguntar se podia ficar pior. "A vida gosta de mostrar que está no controle." Dizia ela. "Sempre que ela achar que você está satisfeita ou conformada com algo, ela muda as cartas outra vez." Mas eu sempre fui teimosa.

Assim que Lauren deixou o restaurante, apesar da curiosidade, eu sentia um alívio e talvez uma felicidade pequena tomando conta de mim.

E aí eu cometi o meu erro.

Se eu soubesse que ao perguntar o que poderia dar errado hoje, a resposta seria estar olhando meu ex noivo, eu provavelmente teria obedecido a minha mãe.

— Você está linda, Karla. — Ele disse e o sorriso de lado que ele deu revirou o meu estômago. — Como sempre.

— O que você quer, Austin?

— Eu sei que errei com você. — Ele começou e eu já podia imaginar o blá blá blá que viria a seguir, revirei os olhos. — Mas acho que estou pronto para voltar.

Como eu havia imaginado. Não consegui conter a gargalhada que rompeu de minha garganta, cheguei a chorar e precisei me sentar pois estava ficando tonta.

— Perdão, acho que não entendi direito. — Disse enquanto estabilizava a minha respiração e secava as lágrimas que haviam escapado na minha crise de riso. — Voltar para onde, meu filho?

— Achei que estava óbvio...

— Eu não acredito que estou vendo esse cretino aqui! — Dinah interrompeu a fala do meu ex, estava tão irritada que eu podia ver a fumaça saindo de sua cabeça, os olhos arregalados. — Ponha-se daqui para fora, Austin Mahone. — Ele a olhou debochado e minha amiga avançou para cima dele. — Você está surdo?! Saia daqui ou eu te tiro a força!

— Você nunca perde esse seu jeito, Dinah. — Ele olhou ao redor. — Acho que deveria parar com o espetáculo, a casa está cheia hoje.

Dinah olhou para o restaurante. Mesmo que estivéssemos em uma das últimas mesas, olhos e ouvidos curiosos estavam atentos à cada um de nós. Revirei meus olhos e suspirei.

— Austin, por favor, vá embora. — Dinah disse, quase em um sussurro. Os olhos fechados e os punhos cerrados enquanto tentava se acalmar.

— Se acalme, Dinah. Eu só vim conversar com Karla.

— Eu não tenho nada para conversar com você, Austin. — Me levantei, meus olhos pararam em uma loira que estava duas mesas à nossa frente. Ela me olhava de volta enquanto passava o indicador pela borda da taça. Franzi o cenho e ela não desviou o olhar.

— Nós precisamos conversar, Karla. — Austin puxou minha atenção outra vez, os olhos esverdeados me olhando com cautela e senti meu estômago embrulhar outra vez. — Preciso saber sobre o nosso filho.