Empty Soul.

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- eu nunca me importei muito com o conceito do inferno, mas se ele existe, eu estou nele.

Charlotte Brown.

Eu nunca pensei muito,– ou melhor, me preocupei – em saber que havia mal no mundo. Meu espírito exterior dizia que nada e nem ninguém poderia ser tão ruim, ou fazer tanta maldade a um nível absurdo. Constantemente, eu acerto em denominar como aquela pessoa é. Mas nesse caso, eu definitivamente errei. Estar sujeita a morte, ou a qualquer coisa do tipo que seja desumano. É algo absurdo ao extremo.

Ser entregue pelas mãos de Melanie, nas mãos de alguém que  fazeis de absolutamente tudo para matar ou fazer-lá de um ser humano inútil para qualquer pessoa da sociedade, e amedrontador é preocupante. Concordando que, eu havia entrado na beira do abismo onde; finalmente eu vi quem era quem na história da vida. E eu. Eu era aquela brisa suave que tocava a pele das pessoas, tão ingênua e sem utilidade.

Meus olhos queimavam, enquanto eu tentava segurar as lágrimas que queriam descer deles. Meus joelhos doíam, enquanto minhas mãos trabalhavam sem parar, limpando azulejo por azulejo daquele maldito lugar. Ouvi a porta do quarto abri e ser fechada com força, fazendo com que meu coração desce um pulo para fora. Fiquei em um completo silêncio, apenas ouvindo seus passos até mim. Senti suas mãos grandes e fortes apertarem minha cintura, puxando meu corpo para cima. Eu não pude negar as lágrimas que desciam dos meus olhos, olhando para seu rosto sereno, como se as trevas que morassem dentro do seu ser não existissem.

— porque está chorando?– pediu, com sua voz calma.– me responda.

— não é nada.– coloquei um sorriso em meus lábios, limpando minhas lágrimas rapidamente.– eu estou bem, fique tranquilo.

— eu não gosto de te ver assim, Charlotte.

— me desculpe.– implorei, tentando me soltar de seu toque com delicadeza. Mas ele puxou ainda mais meu corpo.– eu tenho que terminar de limpar.

— não amor, eu estou um pouco irritado com o trabalho.– ele jogou meu corpo sobre a cama, subiu em cima de mim.– precisos aliviar-me.

Suas mãos invadiram meu corpo, passando por baixo da minha pequena blusa. Ele conseguiu a rasgar, e encheu suas mãos em meus seios, Justin arrancou meu sutiã, deixando o em estados precários no chão. Contorci meu corpo na cama, tentando emitir prazer em suas agressividades em meu corpo. Mas nada além da minha mente conseguia sentir nojo de suas mãos em todas as minhas partes. Ele colocou-me em seu colo, e levantou-se levando meu corpo em seus braços até o quartinho. Fechei meus olhos quando passei pela porta, e agarrei seu corpo.

— por favor não, Justin, por favor.– implorei, para ele que prendeu minhas mãos em algemas.– não me machuque, por favor, eu lhe imploro.

— não vai doer amor.– ele passou suas mãos pelo meu rosto, agarrando meus cabelos.– só um pouquinho.

Senti suas mãos entrarem sem nenhum pudor dentro de mim, senti seus dedos machucarem as minhas paredes, e vi seus olhos sorrindo gostando do meu sofrimento. Contorci meu corpo sobre seu dedo, mordendo meus lábios enquanto sentia todo meu rosto ficar molhado em lágrimas e suor. Ele agarrou minhas coxas, e bateu em minha bunda uma espécie de mão de madeira, fazendo um grito alto sair da minha boca.

— não grite.– ele foi para trás de mim, colocando uma mordaça em minha boca.– fique quietinha.

Seu membro penetrou-me sem nenhuma piedade por trás, e meu corpo balançou-se para frente. Senti a dor consumir meu corpo, dez vezes mais quando ele arranhou minhas costas, suas mãos agressivas agarram meus seios tão forte, que meus gritos ultrapassaram o pano em minha boca. Ele parou por alguns segundos, e saiu de dentro de mim. Pude respirar aliviada, mas sabia que tinha mais.  Não consegui abrir meus olhos, apenas gritar novamente quando algo entrou em minha vagina fazendo um bip, começando a tremer dentro de mim. Me debati contra isso, mas apenas aumentava a velocidade, meu corpo começou a reagir aos efeitos, e eu acabei gozando. Meus olhos procuraram Justin, depois do meu orgasmo. E o vi sentar em minhas costas, seu membro entrou com força para dentro de mim, enquanto eu ainda sentia o vibrador, vibrar dentro da minha vagina, que pulsa e dói. Bieber bateu um minha bunda forte, com um chicote e minha pele rasgou, pude sentir o sangue escorrer para os lados. Eu me culpava por gostar de ser fodida, e de sentir ele dentro de mim, me culpava por ter orgasmos. Mas é só uma proteção, para não sofrer as consequências, minha mente havia se acostumado em arcar com as consequências, do que sofrer com o efeito colateral. Que era bem pior. Mas enquanto ele fodia-me, eu fechava-me em uma bolha, apenas voando em meus pensamentos e tendo orgasmos sem sentir, absolutamente, nenhuma onda de prazer envolver meu corpo. Eu pensava, nos primeiros dias que eu cheguei nessa bela cidade, e em menos de algumas horas eu já era dele. Sua propriedade, e sua mulher. Mesmo, ele não sendo meu. A minha ingenuidade, vez com que eu estivesse aqui, agora. Sendo estrupada, todos os dias da minha vida até eu morrer, ou quando ele cansar-se de mim. Senti meu corpo aliviar-se assim que seu membro e o vibrador saíram de mim, minha intimidade pulsava de dor, e eu não conseguia ficar em pé.

My DarknessOnde histórias criam vida. Descubra agora