7. Rose-Colored Boy

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Cada semana que se passava eu me apaixonava mais por ele, não conseguia mais ficar um dia sem vê-lo, sem toca-lo, abraça-lo e beija-lo.

Nos aproximamos mais ainda durante as semanas seguintes a conversa sobre não desistir um do outro. Realmente não estávamos desistindo. Conversávamos cada vez mais sobre o futuro, sobre como seria contar para nossos pais sobre nosso relacionamento, como seria a aceitação deles. Sobre como viveríamos daqui uns anos. Juntos.

Zac era sem dúvidas a pessoa que me completava, e eu sem dúvida completava ele.


As férias de julho haviam chegado, primeiro dia e a abstinência já tomava conta do meu ser. Eram apenas 08:17 e eu já estava acordado, esperando uma mensagem dele. Já estava virando rotina acordar com uma notificação, uma rotina extremamente maravilhosa.

A mensagem não veio, então enviei uma.

"Acorda Z! Primeiro dia de férias e você desperdiçando ele dormindo".

Me levantei, tomei um banho, me vesti, preparei o café e nada de uma resposta. 09:58.

10:02, nada.

10:04, ainda nada.

10:09, nadica.

10:18, absolutamente nada.

Zac [10:26]: Olá T. Acho que dormi um pouco.

Finalmente.

Taylor [10:26]: Bem pouco. Como está?

Zac [10:27]: Estou bem e você? Acordou cedo nas férias? Medo.

Taylor [10:27]: Com saudades. Sim, surpreso?

Zac [10:28]: Bastante, nem precisei te acordar com minhas mensagens hoje. Aliás, estou com saudades também.

Taylor [10:29]: Estava pensando... talvez pudéssemos sair juntos hoje, mais tarde? De noite?

Zac [10:30]: Claro que podemos. Onde quer ir?

Taylor [10:31]: Para o parque.

Zac [10:31]: Parque de noite? Ótimo.

- Taylor, querido. Preciso da sua ajuda aqui em meu escritório – murmurou minha mãe na garagem.

Taylor [10:33]: Preciso ir ajudar minha mãe agora, até mais.

Nem cheguei a ler o retorno dele.


Caminhei até o super escritório da minha mãe, na garagem, que estava com pilhas e mais pilhas de folhas de papel espalhadas pelo chão.

- Chamou? – questionei, observando minha mãe em meio à papelada.

- Preciso de uma ajuda – começou a falar enquanto revirava os montes – uma cliente antiga solicitou revisão de um processo – pausou, lendo brevemente uma das folhas.

- Sim? – interrompi a leitura dela.

- Desculpe – continuou – acontece que, já fazem 7 anos que o caso foi encerrado – apontou para as pilhas – e ele está em meio a papelada.

Minha mãe já estava informatizada, todos os processos e fichas de clientes recentes (dos últimos 2 anos) estavam registradas em seu computador ou arquivadas em pen drives e drives online, o que significava que: haviam 5 anos de processos espalhados pelo chão do escritório.

- Entendi – suspurei – você precisa de ajuda para achar o caso.

- Exatamente – concordou – se trata de uma ação judicial contra uma empresa, em nome de Johanna Drew.

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⏰ Última atualização: May 27, 2017 ⏰

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