A Verdade, Não É A Verdade

capítulo #13

Brayan narrando

Aquele pirralha descobriu meu segredo, agora estava arriscado a ficar sem minha diversão preferida , se ele resolvesse abrir a boca, mas por minha sorte a Mia estava apaixonadinha por mim ficava até mas fácil dela acreditar em tudo o que eu falasse, conseguir até coloca-la contra o amiguinho,  pelo menos agora se ele falasse alguma coisa ela não iria acreditar nele. Tinha que da um jeito naquele pirralha aproveitei as mensagem que ele tinha me mandando na noite anterior me xingando e mostrei  a Mia o que  a ajudou a fica com mais raiva daquele pirralho babaca, estava conseguindo fazer da vida Pacata daquela garota se transforma em um verdadeiro circo onde a palhaça era ela mesma.

Mia narrando

Acordei hoje com os olhos inchado de tanto chorar na noite anterior,eu não consegui acreditar que só por causa de ciumes de mim o Vinicius bateu em Brayan fiquei com tanta raiva  quando o Brayan me falou isso me irritei demais, eu não quero olhar nem tão cedo na cara do Vinicius.

Vinicius narrando

Passei a noite toda em claro, chorando e cortando meus pulsos com uma lâmina esse era meu jeito de descontar minha raiva eu tinha parado porque a Mia tinha me pedido mas depois de ontem simplesmente minha vida não tinha sentido eu a amava demais para viver sem ela . Mas como ela estava me odiando no momento o jeito era esperar a poeira abaixar, mudei o meu horário na faculdade para não correr o risco de esbarra com ela e a deixar mais brava, aproveitei e aceitei um emprego para trabalhar em uma sorvete ria durante o dia, pelo menos me ocuparia, para não fazer nenhuma besteira.
No outro dia

Hoje comecei a trabalhar na sorveteria, não estava muito feliz mas precisava de dinheiro e precisava ocupar minha mente, o movimento estava um pouco fraco hoje, para não ficar sem fazer nada comecei a revisar algumas coisas da faculdade já que daqui a algum tempo iria começar o tão esperado estágio observatório, eu e a Mia estávamos contados os dias, mas como a gente brigou o jeito era contar os dias sozinho mesmo. Escutei a voz de algumas pessoas guardei o caderno e me levantei para atendê-los, não acreditei na infeliz coincidência era perseguição só podia ser. O Brayan tinha acabado de entrar na sorveteria que estava trabalhando ele uma mulher e duas crianças imaginei que fosse a família dele imaginei certo, minha vontade era de bater nele mas precisava do emprego então segurei minha raiva e agir normalmente como se fosse um cliente qualquer:
- boa tarde em que posso ajuda-los?

- tá me perseguindo garoto

- não, estou apenas fazendo meu trabalho.

- então faça direito viu se não vou reclamar com o gerente.

- quer que eu o chame para atendê-lo

- não precisa você serve

- posso anotar seus pedidos?

-pode me traga dois sorvetes de morango e um de chocolate.

- tá certo dentro de alguns minutos volto com o seu pedido.

  Estava com tanta vontade de bater naquele cretino, mas contive minha raiva, preparei o sorvete e ia levar até a mesa dele mas fiquei observando ele beijando a mulher a menina sentada na cadeira olhando feliz o casal se beijando e o bebê dormindo no colo da mulher, levei o pedido mesmo assim pedi com licença coloquei os pedidos sobre a mesa e sai com aquele olhar de desprezo do Brayan para mim. Depois que eles acabaram de tomar o sorvete ele me chamou e pediu a conta, fui até o caixa somei os sorvetes e levei a nota para ele, ele pagou e se retirou da sorveteria junto com a sua família  o que me alívio bastante, já não aguentava mais ele ali me olhando com desprezo e deboche.