Vi uma garotinha;
Tão lindo era seu semblante.
Os olhos brilhando;
Na luz daquele instante.
A calvície foi originada;
Doença maldita identificada.
Aceitava doação para a cura;
Porém eu não a tinha.
Descobriria todos os elementos;
Para curar aquela menininha.
Eu era um rei, tinha tesouros;
Dei voltas no mesmo lugar, olhei para meu ouro.
Minha respiração parou;
Levando a atenção á minha dor.
Não éramos diferentes;
Ela era doente e eu um descrente.
Dei um passo para trás;
Retirei o óculos de minha face.
Encarei-a com igualdade;
Respeitava sua presença.
Não disse nenhuma palavra;
Meus atos falaram mais alto.
Encontrei-a como um homem rico;
Voltei como um homem pobre.
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Lágrimas de tinta
PoesíaAs vezes eu choro. Então uso as lágrimas como tinta. #182 IN POESIA - 23/11/2017 #133 IN POESIA - 25/11/2017 #21 IN PROSA - 01/10/2019