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P.O.V EMMETT

O sexo foi fantástico e Rosalie, incrivelmente, me deixou dar um banho nela sem segredos depois. Havia algumas barreiras ainda, mas ela parecia, incrivelmente outra pessoa. Eu dei o banho, vesti ela, mediquei oralmente e liguei para o meu pai, que ficou chocado.

Tudo ia bem, até que eu entrei no quarto e a vi sentada de novo na cama, agora muito mais triste.

- Rose, está tudo bem? - Perguntei.

- Eu gritei com você e fui uma idiota. - Falou. - Eu berrei e fiz todo escândalo que sempre faço.

- Não se preocupe. - Sorri. - Já cuidamos de você, loira.

- É, mas eu não me sinto melhor. Não realmente. Eu gritei e isso não parece certo pra mim.

Eu a olhei e compreendi. Compreendi a rotina dela, compreendi ao que ela estava acostumada e compreendi do que ela precisava. Talvez eu, melhor do que qualquer pessoa, compreendesse a Rosalie.

- Rosalie... vá buscar o cinto pra mim. Na nossa mala.

Ela me olhou séria.

- Eu quero o cinto, Rosalie.

Não houve discussões. Ela apenas levantou, e foi. Voltou com o cinto na mão e lágrimas nos olhos. Eu assumi um papel de educador, sentei-me na cama e estiquei o braço.

- Colo, venha.

Havia alguma coisa ali no ego dela, em se entregar e admitir que precisava de mim, que precisava de cuidados. Bater nela porque ela precisava apanhar, parecia bom se ia fazer bem para ela, mas ela parecia confusa e com medo da surra.

- Rosalie, eu vou te bater no colo, no bumbum, de fora, primeiro com a mão e depois de cinto.

- Pode ser só com a mão e por cima da roupa? - Pediu.

- É uma escolha minha, Rosalie.

- Mas é que...

- Você não controla nada aqui. - Anunciei. - Quem vai te controlar sou eu. Eu vou mandar em você. Isso vai incluir banhos, exames, sexo e sim, surras. Solte o controle agora. Vai doer mais se você lutar.

- Sem o cinto, Em...

- Rosalie. - Falei firme. - Venha pro meu colo.

Ela começou a chorar. Ela chorou pra valer, deixando todo pudor de lado. Havia tantos sentimentos ali que ela nem sabia por onde começar.

- Eu quis me machucar hoje. - Confessou. - Eu queria, mas eu não fiz.

- Eu fico feliz que esteja me contando, loira, e mais feliz ainda que não fez isso.

- Eu não quero mais os exames, Emmett... eu fiquei tão constrangida!

- Rosalie, chega. - Avisei. - Eu vou te examinar quando precisar. Isso não está nas suas mãos, entende?

- Eu quero as coisas na minha mão de novo. Dói, Emmett... eu não consigo. Eu queria ser como Alice, mas eu não sou. Eu me sinto tão culpada!

- Se aproxime. - Pedi e já fui segurando a mão dela, tirando o cinto dali e o puxando para mim. - Vamos lidar com a culpa agora, está bem? Tudo bem se sentir assim, agora o controle está comigo e você vai relaxar. Abaixe a calça e a calcinha, até os joelhos e deite no meu colo.

- Mas Emmett... a minha roupa...

- É, loira, é de bunda de fora. Você sabe como é.

Ela soluçou de tanto chorar. E eu tomei a decisão de abaixar a roupa por ela. Desci a roupa dela até os joelhos e a puxei pro colo. Ela gemeu, já ficando desconfortável com tudo e eu levantei a mão.

PAFT

PAFT PAFT PAFT

PAFT PAFT

- Aiiii

PAFT PAFT

PAFT PAFT

- Aiiii!!!!

PAFT PAFT PAFT PAFT

PAFT PAFT PAFT

PAFT

- Chega! - Bateu as pernas com força. - TÁ DOENDO!

PAFT PAFT PAFT

PAFT

PAFT PAFT PAFT

- Aiiiiiii PARA PARA!

PAFT PAFT PAFT PAFT

PAFT PAFT

Ela começou a sambar no meu colo, pular, tentar se soltar, colocar a mão para trás e fazer uma cena. E eu deixei. Eu ia segurar ela e provar que quem estava no controle era eu e ela podia berrar e tentar se soltar, que não ia conseguir.

PAFT PAFT PAFT

PAFT

- AI AIIIII

Quando percebi que ela estava bem quente já, peguei o cinto e o enrolei na mão.

VLAP

VLAP VLAP

VLAP

Rosalie ficou dura, com dor, e berrou alto.

VLAP VLAP

- PARAAA PARAAA

VLAP

- EU JÁ APRENDIII

VLAP VLAP

- PARAAAAA

VLAP VLAP VLAP VLAP

- AIIII NÃOOOOO

VLAP VLAP VLAP

VLAP

- EU JÁ APRENDIIIII

VLAP VLAP VLAP

Eu soltei a Rosalie, deixando ela respirar bem e a levantei com força, para ela ficar em pé na minha frente.

- Não suba a roupa. - Ordenei. - Toda vez que você estiver se sentindo mal e pesada, você vai vir até mim e eu vou te bater. Papai e mamãe podem te disciplinar pelas coisas erradas, mas toda vez que estiver demais para você, você vai me deixar te bater, ouviu?

- Tá. - Ela falou entre as lágrimas.

- E se eu perceber que você escondeu, vai apanhar mais ainda. Eu não quero mais segredos entre nós, e eu não quero mais saber de isolamento.

- Mas Emmett... apanhar....

- É, Rosalie, vai apanhar. - Repeti firme. - É assim que vamos lidar com essas emoções. Vai apanhar querendo ou não.

- Mas o papai já me bate.

- O papai te bate pelas coisas que você faz de errado, e eu vou bater quando precisarmos lidar com sentimentos e explosões de comportamento. - Expliquei. - Agora, vai tomar um copo de água que eu vou te colocar para dormir no colo.

- No colo? Mas eu...

Ela ia protestar.

- No colo, Rosalie, eu não perguntei se você quer. Vai ser no colo. Nem que seja a força, você vai dormir no colo hoje. Não me obrigue a te drogar.

Ela me olhou firme nos olhos. Furiosa mas também aliviada.

- De agora em diante, Rosalie, as coisas mudaram entre nós.

Paris para doisOnde histórias criam vida. Descubra agora