P.O.V. EMMETT
Eu vesti Rosalie e jantamos juntos. Ela estava cansada, irritada e eu sabia que ela não estava limpa o suficiente. Ela escondia as coisas de mim, era sempre um samba conseguir colocar ela nua de frente para mim e vestir ela quase acabou em tragédia. Eu tive que falar firme com ela e ameaçar fazer à força antes dela deixar eu subir a calcinha dela.
Era um passo por vez e eu pensava nisso enquanto ela dormia na cama e eu olhava para as paredes pensando.
Foi quando Rosalie gemeu, virando na cama e eu percebi ela estava molhada demais. Desconfiei das bochechas vermelhas dela e coloquei a mão na testa dela. Merda. Ela parecia estar fervendo.
Eu levantei da cama com cuidado, pegando meu celular e disquei o número do meu pai do lado de fora do quarto.
- Pai.
- Emmett. Olá. Como vão as coisas? - A voz alegre dele invadiu a linha.
- Tudo bem. Quer dizer, Rosalie está dormindo, mas ela está fervendo. Eu acho que ela está com febre, eu não sei. Ela tomou banho de chuva hoje.
Carlisle parou de sorrir, eu tinha certeza.
- Ela é sensível a mudanças de temperatura. - Concordou. - Ok, Emmett, você vai até a bolsinha que eu coloquei na sua mala e vai pegar um lubrificante, lenços de bebê, um termômetro e supositórios.
- Mas pai... ela...
- Eu sei, filho. - Carlisle concordou. - Ela não vai gostar e provavelmente vai ser um momento difícil, mas lembre-se que você queria isso. E agora vai precisar cuidar dela, mesmo que seja da maneira difícil.
- Ok. - Suspirei. - Ok, eu posso fazer isso.
- No colo, Emmett... com Rosalie é sempre melhor no colo. É mais fácil de conter ela fisicamente. Não tenha pena, faça. Se ficar difícil, dê uma palmada ou duas. Ela tende a deixar quando apanha. Não tenha pena de expor ela e segurar se precisar. E Emmett, pelo amor de Deus, dê logo banho nessa menina.
- Vai doer se eu fizer à força. Dói em mim quando você faz a força.
- Emmett... você precisa de ajuda?
- Não. - Falei rapidamente. - Eu posso fazer isso.
- Ok, vá, agora e me ligue quando ela estiver limpa e medicada.
Eu desliguei o telefone e quase chorei. Era tão mais fácil pedir ajuda e deixar meus pais segurarem ela. Eu sempre ouvia os gritos, as brigas, as confusões, mas eu nunca tinha visto de fato ela fazendo essas cenas. Eram lendárias na nossa família, mas eu nunca tinha feito isso, nem com ela nem com ninguém.
Eu peguei a bolsinha, como meu pai havia mandado e entrei no quarto de novo. Rosalie estava agora acordada, me olhando séria e sentada na cama de braços cruzados. Ela provavelmente tinha ouvido a conversa - mas isso não significava que tudo ia ser mais fácil. Levantei a bolsinha no ar, mostrando para ela e parei de caminhar quando já estava na frente dela praticamente.
- Você quer me examinar. - Ela falou irritada.
- Eu preciso te examinar, Rosalie.
- Emmett, eu aprecio tudo que você está fazendo, mas tudo tem seus limites e esse é o meu. - Avisou. - Eu não quero te mostrar minhas partes íntimas assim e eu não quero que você me veja assim...
- Eu sei que você é tímida.
- Então, eu não vou te mostrar nada. Chega. Dane-se tudo isso.
- Eu acho que já passou da hora e eu olhar sua vagina e seu ânus, Rosalie. Passo mesmo da hora. E sinceramente, eu não vou discutir isso com você doente. Eu vou te falar o que vamos fazer, eu vou sentar do seu lado, vou te puxar pro meu colo e vou te examinar e eu gostaria muito que você permitisse.
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Paris para dois
FanfictionEmmett leva Rosalie para passar um tempo à sós em Paris, com autorização do casal Cullen. Ele finalmente, pela primeira vez, poderá lidar sozinho com o amor da sua vida, mas as coisas não serão tão fáceis quanto ele estava esperando...