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P.O.V EMMETT


- Rosalie, eu não vou chamar de novo!

Haviam se passado todos os dias e esse era nosso último. Rosalie se recuperava de um resfriado mas ela estava feliz, saudável e comendo bem. Sexo entre nós era uma constante e embora ela ainda se assusta-se muitas vezes, ela me deixava ficar em cima dela - mas ainda não tínhamos tido sucesso com outras posições.

Ela ainda brigava, lutava comigo e gritava, mas quando as coisas estavam saindo do controle, eu dava uma surra nela e ela voltava a se acalmar. Na última semana ela chegou a ter uma crise de pânico e eu tive que medicar ela para dormir, mas havia sido um dia difícil e ela precisou ser desafiada no banho - e sentiu-se mal quando eu precisei segurar ela para olhar um roxo em sua perna. Ela ainda teria aqueles momentos, eu sabia, e eu precisava entender quando era birra e quando era crise de pânico. Ela voltou a se acalmar no dia seguinte e eu a mediquei para pânico por mais alguns dias, até o humor dela se conter. Tudo ia bem. Muito bem. E eu queria saber como ela ia lidar com meu último pedido - esse muito mais pessoal.

Ela entrou no quarto correndo, vestindo uma calça de moletom preto e uma blusa linda de moto e me olhou com o termômetro na mão. Ela odiava quando eu a examinava, mas como ela estava resfriada, eu ainda precisava controlar a saúde dela.

- Emmett, por favor! - Pediu.

- Eu não quero ouvir. - Avisei sentando na cama e apontando pro meu colo. - Anda.

- A gente vai pra casa hoje! Por favor! Você sabe que papai vai me revirar quando chegarmos!

- É, e a mim também. Não ligo. Colo, Rosalie.

Ela bufou de raiva, mas venho até mim, e abaixou das calças de uma vez.

- Odeio quando você me examina.- Caiu no meu colo e cobriu o rosto com as mãos. - É tão constrangedor!

O mesmo processo de sempre começou, coloquei lubrificante, espalhei, enfiei o termômetro, ela reclamou e eu medi durante o tempo apropriado, até decidir que ela estava bem o suficiente até meu pai a examinar.

- Muito bem, mocinha. - Falei colocando o termômetro de lado e a ajudando a se levantar. - Sei que vamos embora hoje e por isso quero ver como andam as coisas entre nós. Fale-me nossas novas regras.

- Isso é ridículo. - Bufou de novo.

- Rosalie... não me provoque com sua atitude.

- Eu preciso deixar você me dar banho, pelo menos duas vezes na semana, sem chorar e sem me esconder.

- Isso, continue.

- Você vai me ajudar a comer, a não me machucar e a me manter bem na escola e se eu não for, vamos conversar com o papai. Se eu me sentir mal, ou muito estranha, posso conversar com você e se estiver muito pesado, você vai me bater. Devo sempre falar tudo e se eu esconder, você vai me bater mesmo assim.

- Isso, o que mais?

- Vamos continuar nos soltando em relação ao sexo e eu preciso deixar você participar mais disso.

- Muito bem. - Apesar do sexo oral já estar constante entre nós e o sexo convencional, ela ainda não relaxava quando eu a tocava atrás, eu queria tomá-la ali também, mas eu sabia que tinham medos que não deixavam ela relaxar demais. Um dedo, ia, ela deixava e não sentia dor, mas quando eu tentava colocar o segundo ou massagear ali, ela chorava ou dizia que estava doendo. - Rosalie, se você não quiser fazer sexo anal, eu vou te respeitar. Eu sei que muitas meninas não se sentem a vontade e apesar de eu estar sendo mais rígido com você, não vou te forçar nisso.

- Emmett... eu sei... eu permiti essa nova configuração na nossa vida, mas é que... atrás eu ainda tenho vergonha e não consigo relaxar. Sinto dor, você sabe disso.

- Nós vamos conversar com o papai sobre isso, porque eu quero que ele te examine aí e quero que ele nos ajude a diminuir sua dor.

- Emmett... eu não quero falar pro papai que você quer me comer por trás! - Quase gritou. - Eu sei que estamos devagar nisso, mas por favor... com ele não!

- Rosalie, alguém vai te examinar aí. - Avisei. - Pode ser o papai, a mamãe ou algum outro vampiro médico, mas você vai ser examinada para avaliar a elasticidade e se os pontos que você levou ao longo da vida precisam de reparos. Não precisamos falar que é para eu te comer, mas eu quero uma boa avaliação. Você pode inclusive desistir do sexo aí, mas eu não vou desistir do exame. E sinceramente, para um exame médico, não preciso da sua autorização.

- Não! - Ela implorou com as mãos juntas. - Por favor, não me obrigue! POR FAVOR!

- Rosalie, se começar a birra e a gritaria você vai apanhar. - Avisei. - Agora, você pode decidir com quem vai ser esse exame, ou eu vou decidir por você.

Ela me olhou apavorada.

- O papai. Por favor, outra pessoa não.

- Então é o seguinte... quando chegarmos em casa ele vai querer te olhar por causa da gripe, você vai explicar pra ele tudo e vai pedir para ele te examinar aí. Eu não quero ouvir gritos seus, nem escândalos. Ele é seu pai e te ama.

- EMMETT!- Ela chorou. - EU NÃO QUERO MAIS O SEXO! POR FAVOR! EU NÃO CONSIGO DEIXAR ELE...

- ABAIXA A VOZ! - Gritei. - Você está resfriada e eu não quero ouvir. Você vai se comportar, Rosalie e eu quero que ele examine aí, porque se não examinar eu vou te dar uma surra e vou contar para ele tudo que ele precisa saber para te examinar direito. Chega.

- Mas é que...

- EU ESTOU OUVINDO VOCÊ DISCUTIR? - Perguntei. - Quer que eu pegue o cinto?

- Não. - Ela calou-se. - Não. Desculpe.

- Então termine de se arrumar. E vamos para casa.

Paris para doisOnde histórias criam vida. Descubra agora