Capítulo 15

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HERICK

"Não sei quando enlouqueci mas hoje me dei conta que não sou normal"

Depois de algum tempo sem ver a maluca fugitiva, descubro que ela agora é minha vizinha, levei o maior susto, quase cai de costas quando a vi no elevador cheia de sacolas, ela deve ter se assustado também, porque deixou cair suas compras no chão, eu a ajudei com o maior prazer.

Eu tinha certeza que iria encontra-la novamente... Mas nunca pensei que fosse ficar tão perto... Agora quero ver você escapar bandida.

Eu estou em meu apartamento ansioso esperando ela chegar, quando ouço barulho de chaves corro para o olho mágico da porta para vê-la.

Preciso pensar em alguma coisa... Quero ficar com ela mais uma vez...

Enquanto penso no que fazer minha ansiedade só aumenta, não sei o que aumenta mais, se é minha ansiedade, meu tesão ou o tamanho do meu pau.

Não consigo parar de pensar nela, então arrumo uma dor de cabeça, na verdade minha cabeça dói mesmo, mas não a que está em cima do meu pescoço e sim a que está entre minha pernas, que dói de tanto tesão por ela.

Ela me deixa louco.

Vou até ela e peço um remédio, ela me da e cura minha dor, mas como não pode sair correndo... Pede para eu esquecer o que aconteceu e me manda embora em seguida.

Tudo bem... não quero nada sério com ninguém...

Mas se minha cabeça doer... vou tocar sua campainha novamente.

Um mês e duas semanas depois

Tenho saído com outras garotas, mas sempre espio a doida pelo olho mágico da porta quando ela chega um pouco mais tarde.

Mas há duas semanas, a tal maluca do apartamento 53 está me deixando louco novamente, ela me fala bom dia, entra no elevador comigo, com umas bermudas coladas na bunda e um top por baixo de sua camiseta regata larga.

Todos dias finjo que mexo no celular e fico olhando seu traseiro, as vezes olho pelo espelho, sempre sem que ela perceba é claro.

Hoje ela estava, com um shortinho curto, com o top sem a camiseta por cima.

As chaves dela caíram no chão, quando ela abaixou para pegar, não teve jeito meu pau subiu junto com ela quando se levantou lentamente empinando o bumbum bem na minha frente.

Pela manhã a testosterona está no pico. Hoje não deu para suportar, mas ela me pegou no fraga.

Porra! Não sou de ferro!

Minutos depois encontro com a danada novamente e querendo me redimir ofereço uma carona.

Nem me toquei que ela estava saindo para uma caminhada. Por que de manhã eu só penso com a cabeça de baixo?

Chego em minha empresa e começo a pensar nela.

Espero que ela me desculpe por hoje... já que não queremos nada um com o outro... vou ter que pensar em alguma coisa... Senão ela não cura mais minha dor de cabeça.

Mas que ela me um puta tesão dá... Ah se dá...

Trabalho o dia todo pensando o que fazer para ela me perdoar, mas na verdade sei que ela gostou do que aconteceu.

Converso com meu amigo Augusto, ele sabe que ela é a mesma pessoa que fiquei na minha caminhonete enfrente ao barzinho.

─ Augusto sabe aquela maluca? Que agora é minha vizinha?

─ Sim... a do carro que correu de você.

Ele não sabe que já fiquei com ela outras vezes, não sou de ficar contando minhas fodas, principalmente com ela, que acho que de tão insanas são as melhores.

─ Puts, cara... hoje ela me pegou olhando a bunda dela.

─ Porra meu! Tem que disfarçar pelo menos...

─ Eu disfarcei mas... o meu camarada aqui não.

─ Ela não enfiou a mão na sua cara? ─ Eu falo baixo e rapidamente.

─ Não, mas depois ela me pegou olhando os seios.

─ Cara... você virou um tarado? Depois não quer que a mulher fuja de você.

─ Não virei... mas ela disse ela iria espalhar para o condomínio que sou um tarado mesmo.

─ Você vive falando dela... Aproveita e chama para jantar.

─ É mesmo mas... onde?

─ Leve a um restaurante japonês... é tranquilo, agradável...

─ É verdade... Será que ela aceita?

─ Pelo menos tenta.

─ E se ela pensar que quero alguma coisa com ela? ─ Ele ergue as sobrancelhas e me pergunta.

─ E... não quer?

─ O que eu quero você já sabe mas... eu não quero envolvimento, ela também diz que não quer nada, nem comigo nem com ninguém.

─ Avisa que é um jantar de pedido de desculpas e se rolar alguma coisa... manda a real logo... que você não quer nada sério, se ela também não quer... não vai ter problema nenhum...

─ É vou fazer isto... Convidar para jantar...

Passo o restante do dia imaginando o que mais posso fazer.

Ela não pode espalhar para o condomínio que sou um tarado, eu não sou... ela que me deixa assim.

No caminho de casa tenho uma ideia, passo em uma floricultura compro um buquê de rosas amarelas, vejo umas rosas vermelhas lindas e compro apenas uma.

Quem sabe com estas rosas ela me perdoe por olhar sua bunda.

Dirijo meu carro mais alguns km, compro uma caixa de bombons bem bonita.

Bom... flores pela bunda e bombons pelos seios, agora acho que vai me perdoar... Depois convido para jantar.

Chego em casa tomo um banho, me arrumo, pego a rosa vermelha e escondo nas minhas costas por debaixo da camiseta no cós da calça, vou tocar a campanhinha do apartamento 53. 

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