Capítulo 7

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HERICK

"No meio de tanta gente, encontrei você, como sempre quis encontrar"

Em um barzinho que venho sempre, encontro a tal mulher, como sempre quis encontrar... Sozinha!

A observo por algum tempo, para ver se ela está esperando alguém.

"Quer saber... vou esperar o caralho! Vai que chega alguém e estraga tudo."

"Foda-se vou falar com ela agora mesmo!"

Me levanto e vou até ela, começamos a conversar, logo de cara percebo como ela é bem humorada, mulheres assim me atraem muito, a conversa é meio doida, é sobre loucos, seriais killers, armas e maníacos sexuais. Mas mesmo assim rolou uma insuportável tensão sexual.

Não podendo mais segurar meu tesão com está conversa que me deixou excitado, a convido para irmos a um lugar mais sossegado, penso em leva-la a um motel bom, mas ela diz que se sair daqui pode perder a coragem.

"Não vou ser louco de sair daqui... arrumo um jeito na hora."

Ela aceita ir para meu carro, os vidros são bem escuros, é noite, realmente ninguém vai ver nada.

Grudo em sua boca, ela na minha, a ergo em meus braços e a levo para meu carro, abro a porta, a coloco sentada no banco do passageiro.

Espero que quando eu entrar pela outra porta, ela não tenha perdido a coragem ou mudado de ideia.

Entro no carro, ligo o som escolho uma música em minha playlist coloco a música...

" A head full of dreams – Coldyplay"

A letra desta musica tem tudo a ver com o que está acontecendo, sempre esperei por isto. E é nessa batida que eu a quero.

Ela pula em meu colo, começo a beijar sua boca quente, eu tiro sua blusa, ela a minha, passo as mãos pelo seu corpo, beijo sua boca seu pescoço, seu corpo é meu paraíso neste momento, realmente nós desejamos, ela abre minha calça com pressa, eu vibro com isto, gosto de mulher de atitude. Em seguida me livro da calça.

"Essa mulher é louca mesmo! Ainda bem que errei em minha analise."

Reclino o banco do passageiro, a coloco deitada, abro sua calça, ela tira, fica apenas de calcinha e sutiã, a deixo livre do sutiã, me deito sobre ela, beijo seus seios redondinhos e lindos, ela laça suas pernas em volta do meu quadril, acaricia minhas costas me arranhando, com desejo, o mesmo que tenho por ela, fazemos o que queremos um com o outro, eu beijo chupo e passo a língua em todo seu corpo.

"Puta que pariu que tesão! Que delícia de mulher..."

Me livro de minha cueca, ela de sua calcinha, colamos nossos corpos com desejo, enfio dois dedos dentro de sua vagina úmida de tesão, ela está bem molhada, pego um preservativo coloco em mim, volto para ela que abre as pernas, me encaixo suavemente, começo a dar estocadas firmes e constantes, ela se contorce de prazer seguindo meu ritmo, vou mais profundo, fazemos sexo ardente como desejamos, com tesão, vontade, desejo, loucura, estamos quentes como fogo, ouvimos apenas nossos sussurros e gemidos.

Ela puxa meus cabelos, dou tapas em sua bunda, aperto seu corpo pequeno, contra o meu, o suor de prazer que escorre em nossos corpos é inevitável, ela vira-se sobre mim, espalma suas mãos em meu peito, começa uma cavalgada louca, posso ter uma visão fodidamente excitante, meu pau entrando e saindo de dentro dela.

Sem conseguir segurar mais nosso desejo e prazer, vamos a um orgasmo enlouquecedor, melhor ainda por termos chegado juntos.

"A sinto fodidamente minha neste momento."

Ela deita-se sobre meu peito, ficamos ofegantes, acaricio seu corpo sobre o meu, beijo sua boca.

Ela sai de mim, começa a procurar suas roupas, se veste rapidamente, eu não entendo por que.

"O que deu nesta louca?"

─ Calma... pra que tanta pressa?

─ Preciso ir embora.

─ Calma... vamos conversar um pouco...

─ Não... eu não quero mais conversar com você... não quero mais te ver... me esquece. ─ Começo a me vestir, coloco minha cueca boxer.

─ O que aconteceu? Pensei que tivesse sido bom... foi legal...

─ Eu preciso ir embora.

Coloco minha calça, ela desce do carro bate a porta, vai apressada para o seu, entra e bate a porta, eu vou atrás dela, chego bato no vidro de seu carro, tentando falar com ela, tento abrir a porta, está trancada.

Ela liga o carro, da ré, bate em minha caminhonete, tenta sair bate no carro da frente, da outra ré, bate em meu carro novamente, depois de varias batidas em meu carro e no da frente,consegue sair e vai embora.

Eu fico parado feito um idiota olhando ela ir embora, quando meu amigo Augusto chega ao meu lado e pergunta.

─ O que aconteceu Herick? Não era a mulher que você fica olhando sempre... fica querendo chegar nela?

Estou paralisado com o que aconteceu, não consigo entender, meu amigo me chama para a realidade colocando a mão em meu ombro e me chacoalhando...

─ Herick... fala comigo cara! Que merda você fez com ela? Espero que não tenha feito nenhuma besteira... Você tem 34 anos cara, não é nenhum moleque.

─ Eu... eu não fiz nada Augusto...

─ Como não? Você está com a calça aberta, descalço, todo descabelado e sem camisa no meio da avenida...

─ Ela foi embora sem falar o nome... e sem dar o numero do telefone...

─ Se a mulher saiu correndo deste jeito com certeza não iria dar o numero pra você... me conta cara, pode confiar em mim...

─ Nós fizemos um sexo bom, gostoso, foi uma coisa intensa... por que ela foi embora assim?

─ Eu quem vou saber? Vai colocar sua roupa e seus sapatos está parecendo um doido no meio da rua... vê se fecha essa calça.

Realmente estou parecendo um doido mesmo, volto para meu carro, começo a vestir o resto de minha roupa, dou um murro no volante.

"Porra! Porra! Porra! Que merda! Puta que pariu! Que mulher é está... parece doida... Nem consegui conversar..."

"Vai saber quando vou encontrar novamente essa maluca, não fiz nada demais com ela... não a machuquei, não falei nada que pudesse ofender... Que droga!"

Augusto vem até o carro, pergunta se estou bem, eu falo que sim, mas na verdade não estou, não consigo parar de pensar no que aconteceu.

Ligo o carro e vou embora para minha casa, chego vou para meu quarto, tomo um banho ainda pensando nela, enrolo uma toalha na cintura e me jogo na cama.

"Preciso encontra-la, amanhã vou a empresa onde ela trabalha, tem que ter alguma explicação.... preciso saber que merda eu fiz e não sei?"

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