o diário da nossa paixão

" Sabes que podes sempre voltar a fugir. "

Estivemos todo o caminho num silêncio puro, ao mesmo tempo duro. O tempo passou e o carro diminuiu a velocidade até parar cinco metros da minha casa. Eu olhei para o Sebastian e ele olhou para mim também. 

" Bem, obrigada... " Agradeci com um sorriso leve, fechando a porta suavemente. Acenei para ele e antes de me virar uma voz me empediu. 

" O que foi? " 

" Vem aqui " 

Eu caminhei em direção a ele. 

" Que foi ? " Abaxei-me para ficar ao mesmo nível que ele. 

" Quando te vou voltar a ver ? " 

O meu coração naquele momento começou a pular e as borboletas apareceram na minha barriga. 

" Não sei. Quando ficar prisioneira desta casa. " 

" Sabes que podes sempre voltar a fugir. " 

" E arriscar outra vez para ficar outra vez de castigo ? Não, obrigada. Dispenso. " 

Ele não disse nada por um tempo, ele ligou o carro para se ir embora. 

" Bom , vejo-te por aí , Isabelle. " 

" Sim." 

Lvantei-me e afastei-me do carro e o Sebastian arrancava em direção ao sol radiente que estava naquela tarde. 

Caminhei em direção para casa, com um sorriso grande na minha cara. 

Estava deitada na minha cama, a pensar na minha vida. A minha vida ultimamente tem andando com mais aventura desde que o Sebastian entrou na minha vida. Odeio estar sempre a pensar na mesma coisa mas era a única coisa que podia fazer, deitada na cama a refletir dos meus atos. Os meus pais tiraram-me o computador, o mp4 , o telemovél e a televisão. 

Decidi ir tomar banho. Levantei-me da cama e foi em direção a casa de banho, tirei as minhas roupas e liguei a água quente, entrei deixando a água escorrendo por o meu corpo. 

Minutos depois saí do banho e fui para o meu quarto vestir o pijama. Deitei-me na cama e cobri-me com um cobertor. O telemóvel fazia-me demasiado falta para ver se o Sebastian me tinha mandado alguma mensagem. 

Ouvi a porta a bater.

" Isabelle , posso ? " Era o meu irmão. 

" Que queres puto " 

" A Rose está cá " Levantei-me da cama e fui lá baixo. 

Desci as escadas e fui em direção a sala , onde estava lá a Rose. 

" Olá Rose. " Dei-lhe um abraço apertado. 

" Que saudades... " Deu-me um beijo na bochecha. 

" Vamos para o meu quarto? " 

" Sim " Subimos as duas as escadas e fomos para o quarto. 

" Não deves ter nada para me contar?"