Já eu dentro da festa, e, para minha surpresa toda a gente que eu conhecia, e não, estavam a divertir-se, a dançar, cantar, rir, beber, e, a maioria deles, a fumar.
“Bem... Isto é definitavamente uma festa de jeito!” Disse para mim mesma antes de passar pela multidão a tentar encontrar a Rose.
“Wow, vieste mesmo!” Virei-me para encontrar a Rose atrás de mim com duas cervejas na mão e um sorriso estampado nos lábios.
“Eu disse-te que vinha.” Respondi-lhe com um sorriso, e ela riu-se.
“Sim, mas não pensava que estavas a falar a sério.”
“Oh, obrigada melhor amiga.” Disse ironicamente, e ela mostrou-me a língua, antes de me passar uma cerveja.
“Pega , trouxe-te isto!”
“Espera, para que é que é isto?” Levantei a minha mão, a olhar para a substância desconhecida, desconfiada. A Rose estava a olhar para mim como se eu fosse maluca.
“É cerveja?”
“Eu sei, o que eu queria dizer era porque é que me deste isto?”
“Queres divertir-te, certo? Bem, aqui tens! Podes começar por beber uma cerveja e ser uma adolescente normal uma vez na vida, só vives uma vez Isabelle”
Encolhi os ombros e levei o copo á boca antes de mandar a cabeça para trás e saborear aquele liquido nojento ... “Ew!”
“Porra” Disse a Rose com os olhos muito abertos “Sem duvida que sabes beber essa porcaria...” Ela sorriu antes de pôr o braço á minha volta “Estou orgulhosa de ti”
“És maluca, sabes disso certo?”
“Eu sei bem disso, é quem eu sou” Ela encolheu os ombros antes de olharmos uma para a outra e começar-mos a rir
“Olha aí por onde andas” Eu virei a cabeça com curiosidade em descobrir quem tinha falado e encontrei um rapaz com cabelo castanho claro a olhar para mim com um sorriso diabólico nos lábios e quando tirou os óculos de sol, consegui ver os seus olhos cor de avelã”
“ Ai desculpa ” Já nem sabia o que dizer. Levantando uma sobrancelha, eu engoli a saliva que tinha na boca e lambi os lábios. Sentia alguém a puxar o meu braço , era a Rose.
Ele piscou-me o olho antes de puxar os óculos para cima de novo, e, sem dizer mais nada, empurrou-nos ligeiramente de modo a passar com um grupo de rapazes a seguirem-no, desaparecendo no mar de gente.
" Estas doida ? " Disse-me com aquele tom de voz mais alto.
" Talvez sim" Naquele momento já não ouvia mais nada , não sei , paralissei completamente.
" Isabelle , tu não podes estar a apaixonada por aquele gajo , não te podes meter com ele " a Rose suspirou, completamente hipnotizada, enquanto eu estalava os meus dedos à frente da cara dela. “Sabes quem era aquele?” Olhei para as pessoas á minha volta antes de voltar a dar-lhe atenção.
" Quem ? "
" Ele é o rapaz mais falado na cidade. Ele fez tanta porcaria que ninguém consegue imaginar. É o líder de um gangue”
Encolhi os ombros , como quem , " Tanto faz ".
Ia-me a fastando das pessoas que estavam na pista de dança, passaram alguns minutos e já me estavam a doer os pés por ter dançado tanto. Ainda nem me tinha sentado uma única vez. Que nervos, parecia que estas pessoas não sabiam o significado da palavra cadeira. Decidi ir para casa , mas em primeiro lugar tinha de mandar uma mensagem a Rose.
" Vou para casa , vemos-nos amanhã na escola , beijos e a noite ainda é uma criança "
Satisfeita, voltei a pôr o telemóvel no bolso. Caminhei as curvas até casa , com aquele cansaço não era qualquer pessoa que andava direita. Ia eu no meu caminho sozinha e tranquila naquela noite de verão até que vejo um carro vermelho daqueles antigos sem teto com lá dentro o rapaz com aqueles olhos de avelã super lindos.
" Ei , queres boleia ? " Ele meteu o braço dele no outro banco da frente.
Naquele momento fiquei com medo e relembrei do que a Rose me tinha dito , será que ele estasse a fazer de meu amigo e depois caça-me como um coelho ? Não sei , sem saber o que dizer apenas fiquei ali a pensar nas possibilidades do que mal ele podia-me fazer.
" Será que vamos ficar a noite toda aqui só para aceitares uma boleia ? " O ar dele não parecia muito satisfeito , ok , está bem , decidi aceitar. Senti o meu coração a bater demasiado rápido, estava muito nervosa. O telemóvel dele começou a tocar e ele acabou por atender.
" Tu estas metido num grande problema , Sebastion " Suou uma voz grossa e agressiva e eu senti o meu estômago a revirar e as minhas mãos a ficarem suadas.
" Peço desculpa, de-me mais um tempinho " Disse ele com uma voz a gaguejar eu não podia evitar, estava a morrer de medo.
" Sebastian vais ter graves problemas " Acabou por desligar.
" É esta casa ? " Disse-me a tremer.
" Sim , obrigada " Disse-lhe eu preocupada.
Dei por mim a olhar para todo o lado, para me manter ocupada, mas depressa os meus olhos encontraram uma caderno preto, peguei no caderno e pensei " Porque não um diário , mas um diário de que ? Ok , levei horas a pensar , ao menos manti-me ocupada até que cheguei a uma conclusão. " O DIÁRIO DA NOSSA PAIXÃO " lá podia escrever tudo sobre nós , sobre mim e o Sebastian, todos os dias , quando quiser desabafar vou escrever.Não conseguia respirar, não conseguia andar e as lágrimas escorriam pelos meus olhos. Os meus joelhos tremiam como gelatina e os meus pés perderam a força.Tudo o que eu conseguia fazer naquele momento era amaldiçoar a minha vida!
Passado 1 semana
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o diário da nossa paixão
RomanceUma história de amor. Um amor impossível. Uma história de aventura.