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P.O.V - Im Changkyun

Horas haviam passado, e estava eu, sentado na varanda. A Ana, estava correndo e brincando com as crianças. Corria para a esquerda e direita com elas. Acho que estavam brincando de pega-pega.

As crianças amaram literalmente a Ana. Brincavam e riam como nunca. Ana corria com um sorriso no rosto, enquanto as outras gritavam "Quem colar a Tia Ana primeiro, vence!".

Eu sorria enquanto assistia todas aquelas cenas. Essas crianças, são como eu. Muitas delas, não conheceram seu pais, outras os perderam, entre vários tipos de histórias. Estavam se divertindo, tudo graças a Ana.

As vezes, eu acho que Ana é um Anjo que foi enviado a terra para trazer alegria a quem pudesse e quisesse. Pois era isso, que ela fazia.

Depois de um tempo, ela parou, e veio em minha direção. Estava cansada, de tanto correr e brincar, então se sentou na cadeira que havia ao meu lado.

Ana: – Meu Deus! Essas crianças são elétricas! – disse, rindo enquanto recuperava seu ar.

Me: – E você também! – ri.

– Hey Tia Ana! Não irá brincar mais? –  uma das crianças dizem.

Ana: – Depois! Agora a Tia Ana está cansada. – falei sorrindo.

– Tá bom! – uma delas diz. E depois voltam a brincar pela área aberta.

Permanecemos ali, olhando aquelas crianças correndo. Apesar da situação que estavam, se mantinham felizes e satisfeitas por estarem juntas e terem umas as outras.

– Chang? – sou despertado pela voz de Ana.

Me: – Hum? – virei meu rosto em direção a ela.

Ana: – O que tanto olha? – pergunta, em tom curioso.

Me: – Essas crianças. – sorri fraco. – Olho para elas, e me lembro de quando eu também era criança, e brincava assim, com meus amigos. – e todas aquelas imagens doces e divertidas passavam pela minha mente. Uma velha e boa lembrança.

Ana: – Ah – ela assentiu com a cabeça. – Eu também fico me lembrando da época em que eu brincava muito assim. – abre um sorriso bobo.

Ficamos em silêncio após essa pequena conversa. Apenas continuamos observando aquelas crianças, que aproveitavam sua infância enquanto podiam.

Voltei meu olhar para Ana, e seus olhos estavam brilhando. Não entendia o motivo de isso estar acontecendo, mas ela parecia feliz olhando cada um dos pequenos que brincavam e gritavam em diversão.

Posso estar errado, ou até quem sabe certo...Mas, Ana também parece ter uma história incrível.

[...]

A hora de Ana voltar para Casa, já havia chegado. Então, foi a mesma coisa de sempre.

Ela se levantou, pegou sua mochila, veio até mim, e depositou um doce beijo em minha bochecha. Que aliás, sempre a fazia queimar e ganhar um tom de vermelho á mais.

Ana: – Já vou, I.M! Até amanhã. – ela sorriu, e saia acenando para mim.

Ela me chamou de I.M?

Não disse nada, só acenava de volta para ela, enquanto a olhava sair, até que desaparecesse.

Fiquei pensativo depois disso. Ela me chamou de I.M. Ninguém nunca me chamou de I.M.
Por que ela me chamou de I.M?

Nothing Is Impossible ⟪ ɿ.ɱ  ⟫Onde histórias criam vida. Descubra agora