Nothing Is Impossible ⟪ ɿ.ɱ ⟫

27

[ • • • ]

P.O.V - Im Changkyun

O sol da manhã aquecia minha pele, mostrando que o dia seria caloroso, mas não sufocante.
  Me encontrava sentado na varanda, olhando para o nada, e contando minutos. Eu estava muito ansioso. Ana viria me ver logo de manhã, pois está com uma semana sem aulas por conta de um assunto importante da escola, e eu me sentia muito feliz com isto. Por que? Porque eu veria Ana mais vezes... E isso me deixava feliz.

  Não conseguia me manter quieto no lugar. As vezes, até dava uma espiada na porta para ver se a qualquer momento, a jovem garota passasse por ela, mas nenhum sinal foi dado.

  – Changkyun-Hyung! Changkyun-Hyung! – uma voz masculina e infantil chamou minha atenção, um pouco de longe.

  Olhei para trás, mas não via a pessoa que me chamava, apenas ouvia. Até que, de repente, um garoto pequeno de cabelos loiros passou pela saída, e me olhou rapidamente.

  – JiSung? – o encarei, não entendendo seu desespero.

– Hyung, Ana está vindo! – ele disse, mas sua expressão ainda era de espanto.

– Isso é ótimo! – não evitei em sorrir. – Mas...Por que está com essa cara?

– Porque ela está trazendo uma turma com ela! São 6 meninos! – ele se encolheu, e eu ri.

– São os amigos dela, não se preocupe! – ainda ria. – Aliás, eu fico feliz que ela os tenha trago! Eles já estão aqui?

– Não! Eu saí com a Sra.Yujin rapidamente para a ajudar com umas coisas que ela precisava...e na volta, vimos todos vindo e rindo, também falando alto! – ele sorriu.

– Ah... Tudo bem! Obrigado por avisar. – sorri.

– De nada, Hyung! Eu já vou indo! – ele acenou, e eu devolvi a ação.

  Voltei a olhar para frente, e minha mente agora contava os segundos automaticamente, na espera.

 
  Depois de se passar alguns minutos, pude ouvir passos se aproximando, mas não aparentavam ser de muitas pessoas.

– Changkyun – meu nome foi chamado, e antes que eu pudesse virar para trás, uma figura feminina apareceu em minha frente. Era a Sra.Yujin, sorrindo. – Hoje você tem visitas! E uma boa quantidade! – animou-se tanto quanto eu.

– Ótimo! Eles já estão vindo? – não tirava o sorriso do rosto.

– Sim! – ela confirmou. – Só estão resolvendo uma coisa com a Yoona!

– Ah, entendi. – assenti.

– Bom, eu já vou indo! Só vim avisar! – acenou, e se retirou.

  Voltei a encarar o nada, e fiquei assim por uns minutos.

– Vocês são uns infantis! Não sabem fazer silêncio? – a voz de Ana me acordou.

  Outras vozes se misturavam, e eu não sabia identificar quem era quem. Eles falavam alto, e gargalhavam no mesmo nível.
Quanta animação. Por um lado, concordava com Ana em cessar o barulho, já que haviam idosos carrancudos no lugar, mas eles já estavam um pouco longe dos tais.

  Sem demoras, as vozes foram se aproximando, e ao me virar para trás, os mesmos apareceram na porta, logo me encarando e sorrindo.

– Oi, gente! – sorri.

Todos retribuíram o cumprimento, e já se aproximavam.

  – Aish! Com licença gente, preciso de espaço! – a voz de Ana vinha por trás deles, até que eles começaram a rir, e Ana apareceu.