Kathy.
Os dias haviam se passado e Jeremy estava mais calmo.
Flash back. ~
- Jeremy, você não pode me privar de ver a minha família. - paro na escada enquanto ele bebe seu vinho barato.
- Katharyn, eu sou a sua família. Esse bebê é meu e não precisamos de ninguém mais. Chega desse assunto! Suba já para o quarto, o médico já disse que você precisa ter paz e tranquilidade.
- Eu nunca vou ter paz ao seu lado, seu desgraçado! Eu odeio você. Odeio você, Jeremy. Com todas as minhas forças! Nunca vai poder chamar o meu bebê de filho enquanto existir Liam e eu. Nunca!
Seu olhar era uma mistura de tristeza e raiva, mas eu não tinha medo de Jeremy. Ele não faria nada comigo, pois só o que queria era atingir o meu pai, e para isso precisava de mim.
- Eu não quero te machucar meu amor, então... VÁ PARA A PORRA DO QUARTO. Droga, Kathy... - ele vem se aproximando e pega na minha mão. - Eu te amo tanto, não torne as coisas mais difíceis...
- Não há nada difícil aqui, você não entendeu? Você é desprezível, não há alguém capaz de amar você, é tão imundo. Maldoso, você é...
Nessa hora eu perco o equilíbrio das minhas pernas e sinto uma quentura no meu rosto, uma ardência.
Ao olhar para cima vejo ele se ajoelhar e me levar ao seu encontro puxando-me pelos cabelos.
- O que eu sou, Kathy? Um demônio. É isso? Fala, sua vagabunda! Você é tão corajosa, meu amor, até mais que a vaca da sua mãe. - ele aperta minha mandíbula e sela os nossos lábios com força.
Tento me soltar e bato em seus ombros já com lágrimas no rosto.
Jeremy prende minhas mãos no alto da minha cabeça e me joga no chão soltando seu peso sobre mim.
Minha barriga.
Brotinho!
- Jeremy, não! O bebê... Por favor...
- Você quer, eu sei que quer tanto quanto eu... - ele falava enquanto chupava meu corpo e levantava minha blusa.
Em um piscar de olhos eu já estava sem minha blusa que estava rasgada ao meu lado e sem o meu sutiã.
"Meu Deus, me ajuda..."
Me ajuda...
Ajuda...
....
Eu estava em choque.
Me lembrava da tentativa de estupro, causada por Nathan, evitada por seus próprios pais.
E agora não tivera a mesma sorte. Ninguém entrou por aquela porta, ninguém veio tirar Jeremy de cima de mim.
Me sentia inútil. Eu estava morta.
Sentia que iria morrer.Sim, eu tinha certeza que alí era meu inferno. Eu não tinha opção e nem forças.
Meu corpo não reagia, minha respiração estava falha, minhas lágrimas queimavam o meu rosto, porém só alguém me importava.
O fruto do meu amor por Liam.
A cada estocada que ele dava dentro de mim era uma batida a menos do meu coração.
- Me ajude... Liam... - estas foram minhas últimas palavras antes de apagar.
....
Acordo num lugar escuro e percebo que é o mesmo quarto que durmo há um mês desde que cheguei aqui.
Olho para todos os lados e não o vejo.
Com certeza deve estar caído em algum lugar da casa, e bêbado.Lembro do acontecimento anterior e quando tudo vem a minha mente, é como se estivesse revivendo o mesmo pesadelo várias vezes.
Minhas regiões íntimas doem, mas a minha maior preocupação era o bebê.
Apesar da minha tristeza, eu ainda precisava ser forte apenas por minha filha.
- Eu não vou deixar nada de errado acontecer com você, meu amor. Seu papai vai vir nos tirar daqui. - sussurrei, ainda deitada na cama.
Levantei-me e fui tomar um banho, tentar limpar qualquer rastro daquele ser desgraçado.
Esfreguei todo o meu corpo com tanta força que em algumas partes comecei a sentir a ardência e a cor avermelhada surgir.
Derramei todas minhas lágrimas de baixo daquele chuveiro e prometi a mim mesma que nunca mais iria chorar por causa de Jeremy. Ele iria pagar por tudo o que fez, e já estava chegando sua hora.
Liam.
Um mês havia passado. Tinha sido terrível. Mas finalmente tínhamos tudo para fazer o desgraçado pagar.
- Liam, você está muito agitado... Não pode surtar agora!
- Seu pai tem razão. Estamos à um passo de pegar Jeremy. - Henrique havia chegado de Las Vegas e estava ajudando com o plano. - Kath vai voltar para nós. - era o que eu realmente esperava. Ele aperta meus ombros e sorri.
- Senhor Vilhena, nós já pesquisamos tudo sobre os antepassados de Adriano e Jeremy. A esposa do velho morreu num acidente de carro deixando o garoto com apenas cinco anos de idade. Depois de entrar em depressão, Adriano matou dois dos sobreviventes que causaram o acidente. Sendo um homem, segundo consta, era bombeiro, Joseph Style, e seu colega Jones Cooper. Se vocês quiserem dar uma olhada nas fotos...
- Style? - Senhor Green pareceu espantado, então pega os papeis em suas mãos e olha todas as fotos. - Não pode ser... Esse é o pai da minha esposa. O pai da Eduarda era bombeiro. Aqui está... Agora entendi o porque da obsessão de Adriano por minha mulher. O pai dela não morreu em um acidente de trabalho. Ele matou uma mulher inocente num acidente! A senhora Style mentiu para a própria filha... Mas por quê?
Todos estávamos abismados. Toda essa história começou por uma mentira!
Ainda sim, Jeremy vai pagar e seria logo.
- Precisamos partir amanhã cedo. Estão prontos?
- Sim.
- Mais do que nunca. - eu disse.
~oi amores....
Eu não desisti de escrever não hein!
Só que agora eu tenho uma vida agitada.
Kkkkk
Este livro está chegando ao fim :(
Mas...
Estou com um projeto novo :D
Só tenho que pedir paciência, tá?
Beijos da Bea!
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MEU PRAZER É VOCÊ (LIVRO 2) FAMÍLIA GREEN
RomanceO que fazer quando o ódio vira paixão? E se a vida fizer de tudo para separar os dois? É quando acontece uma tragédia e tudo pode mudar na vida de todos eles. Será o amor capaz de suportar as barreiras? ~ trilogia, O acordo. 2°Livro ~ Katharyn G...