• Love conquers •

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Esse é o último capítulo, infelizmente :( no fim dele tem um aviso e algumas palavras minhas, enfim, boa leitura.

•••

Uma hora depois, quando avistou a mansão de Mike Rhodes, Castiel perguntou a si mesmo se estava fazendo a coisa certa ao envolver o amigo, ainda que indiretamente. Afinal de contas, ele estava batendo em sua porta com um vampiro fugitivo que sofria de uma grave – e justificada – fobia. E que também enjoava em viagens de carro.

Quando Castiel estacionou o automóvel, Dean estava verde.

– Estamos a salvo. – disse-lhe.

Dean engoliu em seco antes de completar: – E estamos parados. Isso é bom.

As luzes externas da casa acenderam-se e Mike saiu na varanda.

Castiel abriu a porta e saiu do carro enquanto Dean repetia a ação.

– Mike é um velho amigo. Podemos confiar nele.

Dean farejou o ar: – E foi teu amante, não é mesmo? – disse em voz baixa. – Ele pensa em ti com uma certa... necessidade.

Jesus!

– Isso foi há muito tempo.

– De fato – o medo e o enjoo tinham desaparecido. Dean estava mortalmente sério. E olhava Mike como se o outro homem fosse seu inimigo.

Evidentemente, os vampiros eram bastante, digamos, territoriais com seus companheiros.

Mike os saudou com um aceno de mão e gritou: – Fico feliz que tenha vindo. E quem é seu amigo?

– Ele vai nos ajudar Dean – disse Castiel, dando a volta no carro para segurar-lhe a mão. – Vamos.

Os olhos de Dean pousaram sobre Cas.

– Se ele tocar-te de forma inapropriada, vou mordê-lo. Só digo isso para que fique claro desde já – Dean voltou a olhar para o amigo de Castiel. – Não sou um animal e não me comportarei como um. Mas tu és meu e será melhor que ele respeite isso.

Evidentemente os vampiros eram muito territoriais com seus companheiros.

– Ele vai respeitar. Prometo.

Mike trocou o peso de um pé para o outro, impaciente.

– Vocês vêm ou não?

– Vamos – murmurou Castiel enquanto começava a caminhar. Quando chegaram à casa, disse: – Este é Dean.

– Prazer em conhecê-lo, Dean.

Dean olhou para a palma que o homem lhe oferecia. Quando inclinou levemente a cabeça em vez de apertar-lhe a mão, Castiel se perguntou se ele não confiaria em si mesmo para tocar em Mike, nem mesmo de uma forma polida e educada.

– Como vais? – respondeu.

– Estou muito bem – Mike voltou a colocar a mão no bolso enquanto encolhia os ombros. Depois, franziu a testa. – Correntes... são correntes em seu braço?

Castiel respirou fundo.

– Eu lhe disse que precisava de um grande favor.

Houve um momento de hesitação. Em seguida, Mike balançou a cabeça e indicou-lhes a porta aberta.

– Entrem. Vamos começar tirando esses ferros, amigo. A menos que os use por algum tipo de moda, por algum motivo estético? Tenho uma serra para metais – olhou para Castiel. – E talvez você queira me contar que diabos está acontecendo.

Heart of Blood [Destiel]Onde histórias criam vida. Descubra agora