• You is mine. •

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A dor nas têmporas de Castiel cessou abruptamente... e logo suas lembranças retornaram, em um veloz tiroteio que formava uma colagem de imagens e sentimentos, aromas e sabores... todos envolvendo ele e Dean, juntos neste quarto.

Castiel agarrou-se a ele e enterrou o rosto em seus cabelos, soluçando por quase tê-lo perdido, pelo fato de que, se a senhorita Mary Winchester não estivesse morta agora, ele certamente nunca teria retornado, já que tinha decidido deixar o escritório.

Castiel agarrou-se a ele e enterrou o rosto em seus cabelos, soluçando por quase tê-lo perdido, pelo fato de que, se a senhorita Mary Winchester não estivesse morta agora, ele certamente nunca teria retornado, já que tinha decidido deixar o escrit...

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E, logo, irritou-se e o empurrou.

– Por que diabos você fez isso?! Por que me deixou ir?! – deu-lhe um murro no peito musculoso. – Você me deixou ir!

– Sinto muito, meu amor.

– Não me venha com essa de "meu amor"! – ele ia prosseguir com a discussão quando lhe ocorreu que talvez o mordomo apenas estivesse temporariamente incapacitado. Ele não tinha ideia do que havia naquela seringa... e o filho da mãe tinha aquele maldita força estranha.

Castiel abraçou Dean com força e obrigou-se a ficar calmo.

– Certo... está bem... Olhe, discutiremos isso mais tarde. Agora, venha comigo.

Todavia, como ele iria tirá-lo da casa? Inferno, como ele mesmo conseguiria se levantar e andar? A dor de cabeça tinha desaparecido, mas o enjoo...

Inferno. Ele realmente estava grávido.

Castiel olhou para Dean.

– Eu amo você.

O rosto dele se transformou, a tensão o abandonou, suas belas feições inundaram-se com um amor tão profundo e ardente que aquela angélica visão fez queimar os olhos de Castiel.

– Não mereço, mas sou muito agradecido... – disse Dean.

– Com todo o respeito e carinho que tenho por você, devo lhe dizer que pare com essa porcaria de "não mereço". Agora, ajude-me a sair dessa cama. – quando eles se levantaram, ele cambaleou momentaneamente e logo viu o grilhão que Dean tinha no tornozelo. – Precisamos tirar essa coisa.

Dean deu um passo atrás e sacudiu a cabeça.

– Não posso ir. Não posso sair daqui. Não me deixarão. Fletcher e Mãe...

– Sua mãe está morta. – informou-o o mais gentilmente que pôde... considerando que seu desejo era desenterrar aquele velha demente simplesmente para poder ter o prazer de matá-la outra vez.

Dean empalideceu. Piscou várias vezes.

– E Fletcher está desacordado no chão do corredor – quando não obteve resposta, tomou-lhe a mão entre as suas. – Dean, queria ajudá-lo com o que está sentindo neste momento, mas não temos tempo. Precisamos tirá-lo daqui. Preciso que você se concentre.

– Eu... para onde irei?

– Irá viver comigo, se quiser. Mas, se não quiser, será livre, para fazer a sua vontade.

Heart of Blood [Destiel]Onde histórias criam vida. Descubra agora