Prólogo

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A corrida, como sempre, passava por todo o muro da escola, cruzava a rua ao lado, adentrava ao próximo quarteirão e encerrava na porta da casa de Rafaela, onde ela soltava um sorriso de deboche como quem cantava a vitória já predestinada, virava o rosto bruscamente e entrava em casa. Eu; com o título de segundo lugar e um sorriso bobo, seguia até no final da rua, onde pegaria a próxima à esquerda, andaria mais alguns metros cruzando um rio onde havia uma lagosta imaginária encalhada e chegaria em casa; mas não foi exatamente isso que aconteceu; não nesse dia, pois Danilo estava lá.


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O primeiro amor de um artistaOnde histórias criam vida. Descubra agora