Pequena Bruxinha

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Há muitas luas quando chiclete era dez centavos, no topo de uma colina havia uma bruxa.

Ela gostava de criar poções e feitiços a partir de desenhos, ela os usava para cruzar a grande muralha do sofá, passar pela ponte da porta e enfim chegar ao seu reino quarto.

Ela tinha vários guardiões: uma onça que sempre dormia com ela, um grande dragão roxo e uma cobra que tinha o dobro do tamanho dela.

Esses guardiões a protegiam do grande inimigo que sempre a espreitava: O senhor gato preto da parede.

Ele vinha a noite fazer cosquinha na bruxa, mas sua serpente a defendia, seu dragão cuspia fogo branco no gato e a onça rugia alto para o assustar. Ela sempre travava essa batalha todas as noites.

Mas de dia ela tinha uma batalha maior, ela tinha que sobreviver aos dois gigantes que ficavam na porta e nos arredores de seu reino.

Passar por eles não era fácil, porém não era impossível. Então ela corria, passava por debaixo das pernas dos gigantes e chegava até o reino vizinho da cozinha e roubava o tesouro sagrado do saco de chocolate.

Mas para sair do reino da cozinha ela tinha que passar pelo pântano do canil e pela besta que tinha la: o assustador Bindu, O cachorro das mil eras. Então ela subia nas montanhas em volta saindo de seu alcance assim chegando no seu reino para fazer suas poções.



{Oi gente, só um obs sobre esse conto:

Eu o escrevi para um pequeno sonhador que amo muito, conta de modo mágico a infância de uma amiga minha. Do modo que ela via a própria infância. Hoje em dia eu não posso ver meu pequeno sonhador, mas caso ele leia esse conto, queria que soubesse que ainda está em meu coração. 

                              Rinkaku Kurayami.}

Cheguei, escrevi e corriOnde histórias criam vida. Descubra agora