É com grande entusiasmo e muita honra que tenho a oportunidade de apresentar aos leitores meu amigo Francis Chan. Francis é uma daquelas pessoas raras que encontramos na vida e que nos despertam o desejo de sermos melhores como seres humanos — sabe como é, um amigo melhor, um vizinho melhor, um atleta melhor (bem, talvez não um atleta melhor... eu consigo derrotar Francis na maioria das coisas que envolvem competição). Mas o mais importante é que Francis faz você desejar mais de Jesus. Se você ficar perto dele por mais de meia hora, logo vai perceber que se trata de um homem de grande visão e determinação no que diz respeito à missão de Jesus.
Algumas pessoas podem dizer que Francis tem um quê de idealista ao imaginar que uma vida é suficiente para fazer diferença neste mundo. Mas eu diria que ele é o último realista que restou. Quer dizer, alguém que acredita que Deus é, de fato, quem afirma ser, e que a única verdade desta vida é seguir esse Deus de todo o coração.
O livro que você tem em mãos, Louco amor, pode até ser o mais desafiador — além da Palavra de Deus — que você lerá este ano. (E nos próximos anos, diga-se de passagem.) O status quo e as normas da chamada "vida cristã", sob os quais tantos de nós estamos acostumados a viver, são garantia de desastre! Você não acha curioso o fato de a parte final de Atos 11:26 dizer: "Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos"? O que considero mais interessante é a simples idéia de que não foram os cristãos que inventaram este nome para si.
Em vez disso, eles foram chamados (ou designados) "cristãos" por aquelas pessoas que observavam a vida que eles levavam. Fico pensando se a mesma coisa aconteceria hoje em dia. Será que alguém seria capaz de olhar para sua vida ou para a minha e nos chamar de "cristãos"? Com certeza, uma pergunta diante da qual não dá para permanecer na arrogância.
Louco amor é o título perfeito para este livro. Quando perguntaram a Jesus: "... qual é o maior mandamento da Lei?", ele respondeu: "O amor". "Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento". Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: "Ame o seu próximo como a si mesmo" (Mt 22:37-39).Como Francis ilustra com tanto brilhantismo, a vida à qual Jesus nos chama é completa loucura aos olhos do mundo. Não há dúvida de que acreditar em Deus é bom e politicamente correto, mas amá-lo de verdade é outra história bem diferente. Sim, fazer doações aos pobres na época do Natal ou ajudar as vítimas de uma tragédia é um belo gesto de generosidade, mas sacrificar o próprio conforto e bem-estar pelos outros pode parecer maluquice diante de um mundo tão seguro e tranqüilo.
Eu me senti extremamente desafiado pelas páginas que você está prestes a ler, e me sinto entusiasmado pelo fato de você estar mergulhando neste livro tão necessário. Encorajo você a encarar as convicções presentes no texto de Louco amor. Sei que seu coração e seu espírito serão motivados a voltar ao primeiro amor.Chris Tomlin
Compositor e líder de adoração musical das Conferências Passion
VOCÊ ESTÁ LENDO
Louco Amor
RomanceO cupido... Faz parte de qualquer relacionamento. A intensidade e a vibração dos primeiros momentos aos poucos são tomadas pela rotina e o que antes era uma feliz dependência torna-se um fardo, quando não, a cínica indiferença para com o outro. Infe...