Consegue viver desse jeito?

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Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. l Coríntios 11:1
As histórias a seguir são verdadeiras e falam de pessoas que buscaram viver uma vida de completa submissão a Deus. Algumas delas ainda estão vivas; outras já encerraram sua carreira. Os exemplos que representam diferem bastante, mas cada uma carrega a marca de uma pessoa transformada de modo distinto pela beleza e a realidade do amor de Deus e pela orientação do Espírito Santo.
Em sua carta à igreja de Sardes, Jesus diz: "Você tem fama de estar vivo, mas está morto. Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer [...] você tem aí em Sardes uns poucos que não contaminaram as suas vestes. Eles andarão comigo, vestidos de branco, pois são dignos" (Ap 3:1-2,4).
Jesus elogiou os poucos que eram fiéis. Do mesmo modo, em todas as gerações há algumas pessoas que fornecem exemplos dignos de serem seguidos.
Será que o seu nome figurará entre esses poucos a seguir?

Nathan Barlow

Um médico que escolheu usar suas habilidades na Etiópia por mais de sessenta anos. Nathan dedicou a vida a ajudar pessoas com linfedema. O linfedema é um problema encontrado principalmente em áreas rurais com pessoas que trabalham em solos de origem vulcânica. Ele causa inchaço e úlceras nos pés e na parte de baixo das pernas. A deformidade, o inchaço, as ulcerações e as infecções secundárias que provoca levam à marginalização social as pessoas acometidas da doença, a exemplo do que ocorre com os leprosos. Veja <www.mossyfoot.com> acesso em 03 de dez. de 2008.
Conheci Nathan pouco antes de ele morrer. A filha, Sharon Daly, freqüenta minha igreja, e
o trouxe da Etiópia para a casa dela quando a saúde do médico começou a apresentar problemas. Depois de apenas algumas semanas, ele não agüentava mais estar nos Estados Unidos. O povo que ele amava ainda estava na Etiópia, por isso a filha o colocou de volta em um avião para que Nathan pudesse passar os últimos dias de vida no lugar onde servia às pessoas.
Certa vez, Nathan sentiu uma dor de dente, e era tão intensa que ele teve de pegar um avião para longe do campo missionário para receber assistência médica. Nathan disse ao dentista que nunca mais queria ter de deixar o campo missionário de novo por causa de dores de dente, por isso pediu que todos os seus dentes fossem arrancados e substituídos por dentaduras. Assim, a obra de Deus na Etiópia não seria prejudicada.
Aquele homem impressionante foi o primeiro a ajudar as pessoas marginalizadas pelo linfedema, e passou a vida fazendo isso. Mesmo assim, morreu de maneira discreta, sem fazer estardalhaço; ninguém realmente o conhecia.
Fiquei surpreso pela fidelidade com que aquele homem de Deus servira durante tantos anos, apesar de quase não receber reconhecimento. Trata-se de um belo testemunho. A obra que Nathan iniciou continua por meio de seu site: <www.mossyfoot.com>.

Simpson Rebbavarapu

Simpson recebeu seu nome inglês quando chegou a um orfanato dirigido por uma missão, mais ou menos aos 4 anos. Os pais ainda não o haviam batizado, algo que acontece com freqüência entre crianças nascidas em famílias pobres e de castas consideradas inferiores na índia.
A mãe de Simpson teve de se casar quando ainda era uma criança, por volta dos 13 anos — um costume ainda muito comum em aldeias indianas. Simpson seria o sexto filho dela, e uma mulher na aldeia receitou algumas ervas de efeito abortivo. Isso evitaria que a mãe de Simpson tivesse de parar de trabalhar e ainda ter outra boca para sustentar. Acontece que as ervas não funcionaram.
Outros moradores da aldeia sugeriram que ela tentasse o "remédio dos ingleses". Mas, quando ela procurou o médico para interromper a gestação, ele não foi trabalhar naquele dia. Assim, Simpson nasceu, e com o tempo seus pais o levaram ao orfanato porque sabiam que ele teria uma vida melhor naquela instituição, incluindo uma oportunidade de receber educação.
Simpson acredita que Deus sempre esteve presente em sua vida, pois, no que dependesse da mãe, ele nunca teria nascido. Hoje em dia, Simpson divide o tempo de que dispõe entre um orfanato por ele fundado e um ministério evangelístico que leva a Palavra de Deus a aldeões analfabetos por meio de Bíblias em áudio.
Quando perguntado como vive e de onde recebe salário, ele respondeu da maneira mais simples e humilde: "Vivo pela fé [...]
Não tenho família nem esposa. Sendo assim, para que precisaria de salário?". Ele prefere usar o dinheiro para apoiar algum outro programa de ajuda às pessoas ou levar a Palavra de Deus a mais gente.
Simpson explica que, vivendo dessa maneira, ele tem de confiar que Deus controla sua vida e continuará cuidando dele. Também diz que sua dependência de Deus o mantém em oração e bem perto dele.

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