A herdeira {Vondy} √ - Primeiro Livro Da Duologia Herança & Vingança.

Capítulo 36

Maria

Acordo com um braço sobre mim. Christopher dormia ao meu lado. Nunca imaginei que isso fosse um acontecer. Era bom tê-lo por perto e nossa relação se tornava cada vez mais íntima. A presença dele não me incomoda tanto como antes. Sinto que posso confiar. Mas ele continua meio e não conta-me muitas coisas sobre ele. Aos poucos vou o conhecendo de alguma forma.

Desde que perdi minha virgindade não paro mais. Christopher e eu fazíamos isso em qualquer lugar da casa, desde do meu quarto a cozinha. Não sabemos como parar, nem queríamos. Era bom. Não sei se o que pensaria meu tio em relação a isso. Em falar nele, estava sumido a semanas. Ligou avisando que iria demorar mais alguns dias - e eu nem sabia por quanto tempo iria passar fora.- Essa sua viagem repentina me despertava dúvida. Lembro-me que no passado meu pai vivia bravo com Juan por algum motivo. Talvez fosse pela falta de satisfação.

Retiro o braço lentamente de cima de mim, tomando cuidado para não despertá-lo. Me ajeitando na beira da cama antes de me levantar. Sentia frio por todas as partes de meu corpo. Já era inverno na cidade e as chuvas caiam quase todos os. Não era o caso agora. Meu quarto estava uma zona com roupas espalhadas pelo chão deixadas ai na noite passada. Me apresso para pegá-las do chão. Visto-me com uma camisa de Christopher. Estou com preguiça de pegar uma roupa minha para vestir-me. Servia como um vestido em mim, só que meio curto me deixando-me com meia bunda a mostra. - meus pés estavam congelando.

Coloco um short por baixo da blusa, para tampar minha meia bunda branca para fora. Coloco também meias nós pés. Ando de volta para minha cama e é impressionante que ainda estivesse dormindo. Já que sempre acorda antes de mim. Sento-me na cama para admirá-lo dormindo. Até dormindo era bonito. Queria ter esse poder. Sento-me devagar ao seu lado e o admiro dormir. Noto algo que não havia notado antes, Christopher tem uma pequena cicatriz no surpercilho, me faz imaginar em como que foi parar ali. Toco na região com as pontas dos dedos, sinto uma pequena elevação naquela área. Tinha muitas coisas nas cais precisava saber sobre ele. Christopher se mexe com meu contato me fazendo parar de tocá-lo, mas já e tarde e seus olhos se abrem lentamente. Meu estômago começa a revirar só de vê-lo me olhando daquela forma e de seu sorriso lindo.

- Oi.- digo ao vê-lo levantar um pouco os costas.

- Oi.- suas voz é tão rouca nesse momento.

Christopher se espreguiça. O impressionante de tudo, era que, ficava tão fofo fazendo isso. Sei que posso estar exagerando um pouco, mas, era o que achava. Mesmo com os olhos inchados e os cabelos bagunçados era capaz de ser lindo.

Não tinha mais para onde fugir, nem para onde esconder. Não podia mais esconder isso de mim mesma. Estou sentindo algo por Christopher, algo que faz meu coração se acelerar e meu estômago esquentar só de ter sua presença perto de mim. Não é amor, pois, amor é um sentimento forte que deve ser desenvolvido aos poucos, e não era o que sentia. Estava sentindo paixão, estou apaixonada por Christopher e não há mais para onde correr.

- Hein! Dulce!

Sua voz me acorda do transe me fazendo arrepiar de modo estranho e lembro-me que estou com frio. Mas esqueço de novo quando Christopher olha para meu corpo, talvez só para sua camisa nele, porém meu corpo se incendiava do mesmo modo. Sinto minha pele queimar automaticamente.

- Fica melhor em você.- comenta sorrindo.

Tinha que discordar dele em relação ao que disse. Com certeza ficava melhor nele, já que era forte e musculosos, já eu magra e sem graça. - Christopher me puxa para mais perto dele, me fazendo esquecer dos pensamentos anteriores. Sinto sua mão apertar minha cintura. Acho que vou ter um ataque cardíaco. Meu coração começa a me abandonar no momento em que sinto os lábios dele em meu pescoço. É assim que começa sempre, mas não quero que esse relação só passasse sexo. Não queria que só rolasse isso quando estivéssemos perto. - Mas eu prefiro você sem.- sussurra em meu ouvido e é a gota d' água para que eu me afaste, com um pouco de esforço.

- O que foi?- me olha confuso.

- Nada.

Sei que não passo muita credibilidade. Mas pelo menos não faz mais perguntas a mim. Novamente o frio atingi meu corpo me fazendo em colher. Christopher percebe isso.

- Está com frio?- assinto.- Vem deita aqui.- me chama batendo na cama.

Não sei se devo. Mas eu o obedeço, entrando de baixos das cobertas ao lado dele. Sinto a pele quente dele em minhas costas e sinto-me quente novamente. Como ele pode está naquele temperatura se faz um frio do caralho. Christopher era algo a ser desvendado por cientistas. Ou talvez ele esteja quente por está de baixo das cobertas. Sinto uma de suas mãos em minha coxa. Prendo a respiração.

- Você está fria.- sussurra. Sinto seu hálito em minha nuca.- Congelando.- completa.

- Estamos no inverno.- com certeza quebro todo o clima ao dizer aquilo.

- É eu sei.

Ficamos em silêncio. Seu corpo me esquentava até mais que o cobertor e era tão aconchegante que queria isso todos os dias. O silêncio continua e logo fico tentada a perguntar sobre a cicatriz. Aquele assunto ainda estava em minha mente.

- Chris.

Viro-me para olhá-lo. Isso me faz ficar um pouco desconcertada, já que ele está só de cueca embaixo daquele edredón. Suspiro e firmo meu foco naquilo que iria pergunta e que martelava em meu crânio.

- O que?

Retira uma mecha de meu cabelo que caiu no meu rosto. Perco o foco novamente ao sentir seus dedos em minha face.

- Ah...o que é essa cicatriz?- aponto para seu rosto.- ele me lança um olhar incrédulo. Franzi o cenho. - falei algo de errado?

Ele se ajeita na cama e pega uma de minhas mãos e começa a acariciar a palma me fazendo sentir um pouco de cosçegas. Vejo que está fugindo do assunto. O que havia acontecido a ele de tão ruim, o que havia lhe dado aquela marca?- olha em minha direção e diz:

- Minha vida sempre foi cheia de acidentes.- balançando a cabeça.

Me deixa confusa por um tempo, mas prosegui.

- Não quero falar sobre isso.- seus olhos pareciam perder a cor.-, não quero que meu passado te afete.

Aperta com força minha mão. Não entendia como o passado dele me afetaria, mas não disse mais nada. Não o pressionaria, já que ele não fazia o mesmo comigo. E pela primeira primeira vez sinto que o deixei triste, triste mesmo. Christopher deve ter sofrido alguma coisa na infância que ele ainda sofria, talvez por isso fosse tão misterioso e distante comigo. Me deito sobre seu peito e olho seu rosto. Ela me lança um sorriso triste. Ficamos um tempo assim e em silêncio.

- Dulce.- diz contra meus cabelos.

Olho para ele esperando que falasse.

- Vou te levar num lugar amanhã.- ele não parece certo com suas palavras, mas as dis.

- Onde?- pergunto.

- Será um surpresa.- sorri e me dá um beijo rápido.

Onde ele me levaria desse vez. Lembro que dá última vez não me agradou muito...
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Até a próxima minhas lindas!!!! Os próximos capítulos serão cheios de emoções!!!