Capítulo 16

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Maria

Estava frio aquela manhã e fui intimada a usar meu moletom para me proteger do vento e estou entediada jogada em minha cama, foleando uma revista antiga de moda que estava jogada no funda a gaveta do meu criado-mudo.
E aquelas modelos ali não pareciam felizes e não pudia entender como conseguiam sobreviver sendo tão magras, e eu não duvido nada que elas tivessem problemas psicológicos em relação a sua aparência, como se tivessem obrigação de serem magras e bonitas o tempo todo, como se ser tão magra fosse algo bonito. Elas não sorriam em nenhuma foto e da para perceber que não se agradam com a própria imagem e sinto pena delas. Eu não me importo com essas coisas e principalmente o que tem ter algumas gordurinhas.

Minha análise foi rapidamente interrompida por alguma sombra que aparece e não precisa nem olhar para saber quem invadia meu quarto pela janela e eu já havia me acostumado com isso, apesar de ter um pouco de raiva dele grudado em mim o tempo todo. E ele não poderia usar uma porta como uma pessoa normal, mas talvez ele realmente não seja uma pessoa normal.

- Você podia usar a porta.- eu murmuro sem olhá-lo, ainda estou concentrada em uma modelo magrissima que usa uma lingerie azul-clara e seu rosto esta cheia de sardas e seus olhos azuis bem destacados.

- Eu sei, mas só faço isso porque você não gosta.- ele responde ao meu murmúrio e eu pude perceber que a audição dele era muito boa para ele escutar algo que disse de modo tão baixo.

Olho para ele de forma discreta por cima da revista e acho e ele para cada dia mais bonito. Queria entender como ele era capaz de fazer isso.

Dulce do seu para de fixar o olhar nele cara.

- O que você está fazendo?- ele pergunta. E é estranho ele tentar puxar assunto.

Fico em silêncio. Como sempre estou de mal-humor.

Ele pigarreia notando o fato de ter sido ignorado. E posso vê-lo balançar a cabeça negativamente, bagunçando os cabelos castanho-claros.

- É difícil conversar com você.- ele comenta, mas eu continuo olhando para a revista, que agora realmente perdeu totalmente a graça para mim.

Ele faz um barulho estranho com a boca e então começa a andar pelo meu quarto e mexendo em algumas coisas na minha instante, onde ficava meus livros, meus CDs e DVDs e alguns bichos de pelúcia esquecidos ali, inclusive um que transformei num brinquedo assassino e é justamente esse pelo qual ele se interessa.

- Que isso meu Deus!?- ele faz uma careta.- O que ele te fez?- aponta para a faca enfiada no pescoço daquele uso médio e de um tom de amarelo. Lembro de tê-lo ganhado de um garoto que eu até gostava dele, mas eu o peguei aos beijos com uma vaca e fiquei com uma puta raiva e enfiei a faca no pescoço dele.

- Sei-lá- dou de ombros.- Por favor pare de mexer na minhas coisas.- eu pesço, mas como sempre ele não obedece.

Agora ele mexe nos meu DVDs e CDs e começa a desorganizá-los e sinto raiva disso, pois sei que terei que arrumar tudo novamente.

- Você gosta de Harry Potter?- ele pergunta sacudindo o box do DVD em suas mãos.

- Um pouco.- respondo.

Eu assistia aquilo quando estava muito falta de vontade de viver. Não que fosse ruim, mas sim por que eu podia ver que não era minha vida que era tão ruim.

- Hum.- ele coloca de volta o filme na fileira. Faz um beicinho tão sexy e por um instante, só por um instante, tive vontade de mordê-la. Eu não conseguia entender o que me atraia tanto naquele ser.

Talvez seja que ele é um gostoso, tenha um sorriso de fazer suas pernas ficar moles como gelatina, por causa também do seus musculosos e a vontade de logo de senti-los envolvendo sua cintura, ou se não o cheiro diferente dele e a vontade de descobrir o que tanto esconde ou talvez a vontade louca de aperta seu traseiro estranhamente grande no qual não consigo tirar os olhos, ou talvez seus lábios que tenho uma vontade de louca de saber qual seriam o gosto de tê-los sobre os meus ou saber qual seria a sensação de sentir aquelas suas mãos grandes passeando pelo meu corpo...

Eu sei o que tanto me atraia nele, tudo na verdade. Christopher estava me fazendo ter pensamentos que nenhum dos rapazes que já fiquei foram capazes de fazer, apesar de nada ter passado de uma semana e de beijos e algumas mãos bombas que vinham sem meu total consentimento.

Tenta não olhar para ele Dulce Maria!!!

Ele para de mexer nas coisa e se senta na poltrona no canto do meu quarto e isso me ajuda com a operação "não olhe para a bunda do Christopher".

Mas eu ainda não consigo para de olhar para ele, qua agora parece tentar tirar algo do bolso da sua calça de couro preta e o que vejo não me agrada muito. Ele tem uma caixinha branca com detalhes em dourado e letras azuis enormes, não precisava ser inteligente para saber que aquilo era uma caixa de cigarro. Eu devia saber que Christopher fumava.

- Você fuma?- eu ainda pergunto e isso é uma tremenda idiotice, pois está na cara que Christopher estraga a saúde dos seus pulmões com aquilo.

- Fumo.- me responde da forma mais natural possível.

- Sabe que isso faz mal, né?

- Sei.- ele dá de ombros.

- Então por que fuma?- indago.

- Por que eu gosto, e até hoje nunca me faz mal algum.- ele arranca um de dentro da caixa e saca um isqueiro preto do bolso de sua jaqueta e o acendeu, só então foi que percebi que ele iria fumar dentro do meu quarto.

- Não fume aqui dentro.- o recomendo, mas ele nem se importa e traga o cigarro de forma calma, fazendo círculos de fumaça voarem pelo teto e o cheiro já havia se espalhado.- CHRISTOPHER.- eu acabo gritando, mas ele sorrir ao notar minha irritação.

Sinto meu sangue ferver e eu ele esta me irritando. Se ele não iria para por conta própria eu o faria para e eu somente tinha minha janela, mas certamente ele iria poder pegar novamente, mas que estava ligando. E olha talvez eu o possa livrar de um câncer de pulmão no futuro.

Quando noto uma pequena distração dele corro e puxo a caixa dele e a enfio para fora da janela.

- Hei! Me devolve!- ele não tinha mais seu sorrisinho. Fez menção de se aproximar.

- Não chega perto se não eu solto.- digo incisiva.

Ele se afasta.

- Dulce isso foi caro, me devolva por favor.- ele implora e gosto de ter poder sobre ele e agora quem sorrir sou eu.

- Só te devolvo se me prometer que não irá mais fumar aqui dentro.- peço.

- Okay.- ele solta a cigarro em suas mãos e o joga no chão pisando em cima.- Agora me dar por favor.

Não sei se devo acreditar nisso e então eu solto a caixinha, que quica no chão e os cigarros caem pela grama.

- OU!- ele berra.

Começo a dar gargalhadas.

- Sabe o quanto que eu paguei por aquilo?- ele reclamava.

Mas eu nem ligava. Aquilo era muito hilário. E por que ele estava bravo se era só ele desçer e pegar.

- Dulce.- ele falou meu nome de uma forma que me faz ter medo e eu parei de rir e olhei a expressão dele que não era nada boa, parecia que ele iria explodir.

Fodeu!!

- Co-rre.- ele aconselha.

E não penso duas vezes e começa a correr....

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Olá meus amores!! 😚😘😚 espero que tenham gostado do capítulo de hoje e muito obrigado pelo carinho de muitos vcs e espero receber muitas estrelinhas e comentários de vcs suas lokas. E posso dizer que o próximo cap será cheio de humor e irá render algumas gargalhadas. ( na verdade nem tanto). Até a próxima!!

Um beijo da Vick 😘😘😘😘😘😘

Votemmmmmmm e comentemmmmmmm 😢😢😢😢😢😢😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣😣

POR FAVOOOOOOORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!! SE NÃO EU FICO MUITO TISTINHA 😢😢😢😢😭😭😭😭😭😭

A herdeira {Vondy} √ - Primeiro Livro Da Duologia Herança & Vingança.Onde histórias criam vida. Descubra agora