Ser filho de um deus pode significar um grande privilégio, ou não.
Conheça a história de Jack, que descobriu algo que mudaria seu destino.
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Eu não sei que lugar é esse, é como uma enorme sala, sem saída. Não estou com medo, apenas com uma enorme tranquilidade. De repente ouço uma voz feminina próximo de mim, não qualquer voz.
-Olá Jack. - Era artemis. -Me desculpe não ter aparecido antes, eu estava tentando te proteger.
Tento responder mas não consigo falar, apenas fico ali, imóvel, sua voz me trazia um imenso conforto.
-Você precisa aprender a controlar seus poderes, muitos já sabem de sua existência- ela ficou um pouco mais tensa. - e é possível que alguns de meus inimigos venham atrás de você.
Ela se aproximoude mim e repousou sua mão sobre as minhas costas, em seguida desenhou um símbolo com seus dedos, que me marcaram como uma tatuagem. A ponta de seus dedos brilhavam com um verde intenso.
-Eu tenho que ir, Jack.
Mais uma vez eu tentava falar com ela, e mais uma vez eu não consegui.
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Eu abri meus olhos e estava lá, na cama, já era de manhã e eu me perguntava se era um sonho, pareceu tao real. Eu senti a presença dela, como se fosse realmente verdade.
Fui até a cozinha, Aliathar pediu para que Ayrthwill me ajudasse, e me mostrasse o lugar. Era uma espécie de cidade em meio a floresta.
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Era tudo muito organizado, enfermarias, comércios, como em uma cidade comum.
-Aquele é o centro de treinamento,- Ayrthwill parecia sempre muito calma, com seus lindos olhos azuis, ela não era nada tímida e muito menos modesta. -O que acha de eu te ensinar a atirar umas flechas?
-Vamos lá. Eu estava entusiasmado e acabei dando um sorriso meio desajeitado.
O centro de treinamento lembrava muito uma academia de tiro, com a diferença que os alvos se mexiam aleatoriamente em uma velocidade alta, pareciam ser movidas a magia.
Chegamos ao local e cada um pegou um arco, pareciam ser arcos comuns feitos de madeira.
Encaixei uma flecha e puxei, tencionando as cordas, soltei e em seguida ela atirou uma flecha, porém em um alvo diferente, ambos acertamos os alvos.
Eu me preparava para atirar mais uma flecha, quando fomos interrompidos por dois elfos.
Um deles se pronuniou.
-Ayrthwill, sua presença está sendo solicitada fora do arco, um soldado de ares foi visto próximo a entrada.
-Ele não pode descobrir a origem da aura! O que me diz magrelo? - Ayrthwill se referia a mim.
-Será uma ótima maneira de testar minhas habilidades.
Pegamos dois arcos e fomos na frente dos elfos, de acordo com Ayrthwill, um único soldado de Ares não seria nenhum problema.
Saímos do arco e não avistamos nada por enquanto, confesso que estou um pouco nervoso, mas confio em minhas habilidades recém adquiridas.
Procuramos por cima de algumas árvores e ainda ainda assim não vimos nada.
-Acho que não tem ninguém aqui.-ela disse.
Antes que eu pudesse responder senti um enorme calafrio, surgiu um ser impossível de identificar, mas não era humano.
Preparei uma flecha e fui interrompido por Ayrthwill.
-Ele não é um soldado de ares, e sim seu próprio filho, Deimos, a personificação do terror.
