Naelyan
Naelyan abriu as portas de sua sala mágica onde normalmente fazia seus feitiços e rituais.
Era uma sala no topo do castelo, bem no centro.
Ela era era enorme, as paredes eram negras, o chão era marrom, havia um gigantesco símbolo cravado no chão, uma estrela de cinco pontas dentro de um círculo. Mesas com poções e pentáculos haviam no local, livros de bruxaria estavam nas estantes, lâminas afiadíssimas nas paredes e um exuberante altar ao norte da sala.
Naelyan caminhou até seu altar e olhou-se em seu grandioso espelho prateado que estava no mesmo, era um grande espelho redondo com símbolos gravados nas molduras.
A rainha observou sua aparência, uma mulher de pele clara com longos cabelos negros como a noite, seus olhos eram brilhantes como as estrelas e teu corpo era belo e sedutor.
Naelyan usava um vestido preto com mangas compridas, ostentava anéis de caveiras em seus dedos, um colar com um grande dragão que poderia ser notado de longe e várias joias prateadas no pulso.
Sua coroa possuía detalhes que lembravam um felino, era prateada e confortável à rainha.
Ela observou suas velas em seu altar, a sala era iluminada apenas por velas e tochas, havia uma janela no local e a mesma estava fechada. O lugar era frio.
A rainha abriu uma pequena caixa de madeira que estava em seu altar e de dentro dela retirou um saquinho negro com várias pedras dentro.
Naelyan caminhou lentamente até uma mesa que estava vazia, sem objetos em cima, ascendeu uma vela e colocou um copo com água ao lado.
A rainha ao ascender a vela, começou uma invocação:
-Eu invoco para este local agora os espíritos sagrados das runas, aquelas criadas por Mardöll, antiga senhora das bruxas. Venha força primordial do gelo, venha força primordial do fogo, tragam suas bênçãos à minha leitura e abençoem o meu jogo.
Passam-se alguns segundos e Naelyan permanece de olhos fechados.
Ao abri-los, ela encara os objetos em sua mesa.Imediatamente a chama da vela se intensifica, a água que estava no copo congela e Naelyan sorri ao perceber isso.
-Vamos começar!- disse a rainha, mexendo suas runas.
Tyr
Tyr chegou em sua vila e logo desceu da carruagem.
Já era noite.
A lua nova estava no céu, as estrelas brilhavam e nenhum sinal de nuvem aparecia.O guerreiro caminhou até sua casa observando as pessoas arrumando o centro da vila, alguns troncos de árvores que ele e seus companheiros trouxeram eram postos próximo ao templo da vila por alguns homens, enquanto mulheres arrumavam um altar com espadas e flores vermelhas.
-Chegou cedo hoje!- disse Lena, a mãe de Tyr, enquanto lavava alguns pratos.
O guerreiro fechou a porta ao entrar em sua casa e olhou-a de cima à baixo.
Estava bem arrumada, o aroma de alecrim percorria o local, a casa era simples, feita de pedras e madeira, resistente e muito forte.
Suas paredes eram negras, velas e tochas iluminavam o local, um altar para o Deus Guerreiro e a Deusa da Noite estavam no norte de casa e Tyr fez uma saudação de onde estava ao ver velas acesas nele.
-O que está acontecendo na vila? Aquelas lenhas não eram para o rei? - perguntou Tyr, arrancando a própria camisa logo após saudar os Deuses.
-O grande sacerdote irá fazer um ritual hoje. - Lena respondeu.
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Uma Dança com a Vida e a Morte: A Coligação dos Reinos
FantasíaO mundo de Wanearth que antes era dominado por seres mágicos se tornou um lugar de sombras com a chegada dos humanos. Uma grande chacina ocorreu levando a extinção dos Elfos que ali viviam. Marduk, um rei ambicioso por poder obriga sua esposa a faze...