Capítulo 13

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Rhonan

Rhonan havia passado quase que um dia e meio desacordado, ao desertar-se sentia seu corpo com algumas dores, tentou se levantar mas suas pernas tremulas impediram de manter um equilíbrio, ele então orou para o Deus Guerreiro, ele orou pedindo cura mas seu corpo ainda estava fraco, ele orou para mãe da noite mas aquele momento não ocorreu nada.

Rhonan escutou passar a caminho de seu quarto e viu sua porta lentamente ser aberta, era Benir, seu irmão mais novo.

Benir era uma criança mais nova que Rhoan, enquanto que ele estava com seus dez anos de idade Benir estava com cinco. Era uma criança que perdeu a habilidade de falar devido um acidente com facas, a criança escorregou e caiu em cima de uma lâmina que a mãe mantinha no chão enquanto concertava algo. Levou muito tempo para que o garoto estivesse saudável e podendo se alimentar novamente, depois deste acidente, Gellyr a mãe de Rhonan proibiu a entrada de facas na casa, tudo seria cortado ou descascado com as próprias mãos e normalmente quem ela colocava para fazer esta tarefa com os alimentos era o filho do meio.

Benir colocou na cama com seus pequenos dedos algumas frutas e uma grande garrafa d'água. Pães e um prato com carne e arroz também estava lá, era o prato que sua mãe havia feito, mas o menino não aguentou comer tudo, ele sabia que seu irmão não comia a muito tempo então levou para ele no quarto no qual ele não saía por quase dois dias.

Rhonan arrastou-se pela cama para poder chegar até o alimento, ele comeu uma banana, maçã e o pão que estava ali. Bebeu muita água pois sua cede era monstruosa no momento e terminou de comer o prato que estava cheio de arroz com carne de ovelha.

-Às vezes parece que você é o único que se importa comigo. – Ele disse baixinho.

Benir saiu então em direção ao corredor para seu quarto. Rhonan deitou-se de barriga cheia grato pela fome que não sentia mais e adormeceu novamente.

Seu corpo estava bem cansado, Rhonan mesmo tendo dormido muito ainda sentia sono para dormir mais. A fraqueza o atacou no momento, sua saúde estava baixa e ele precisa descansar e se alimentar para voltar a estar como estava antes.

Greytt

Erjdýa estava desacordada e o único som que habitava o calabouço era o de ratos locomovendo-se pelo local. Greytt chamou pela sua irmã de tribo, mas não obteve resposta deve estar desacordada pensou. Ela olhava ao seu redor procurando por uma brecha no qual pudesse sair, mas não conseguia.

-Aurora? – a senhora gritou, mas igualmente sem resposta. Ela se sentiu como se estivesse sozinha em um vácuo profundo na imensa escuridão do universo. Caminhou com pouquíssimas forças até o portão de ferro a sua frente e tentou arromba-lo com a mísera de energia que lhe restava, mas certamente não adiantou.

-Seria este o meu fim? Anos de sacerdócio honrando os Deuses Antigos para acabar em uma cela? – questionou-se. Naquele momento a fé de Greytt foi questionada por si mesma pela primeira vez em sua vida. Em todos os anos como sacerdotisa nunca questionou o porque das coisas acontecerem e foi nesse momento que a fé nos Deuses começou a ficar fraca.

Greytt estava perdendo as esperanças quando escutou um grande barulho de algo pesado sendo arremessado longe.

Ela assustou-se e se afastou do portão de ferro que a prendia na cela.

Segundos depois o portão que ela estava próxima foi arrombado com tamanha força e selvageria que ela não acreditara no que tinha visto.

Em sua frente com uma tocha em mãos estava Erjdýa sem as vestes e com várias feridas pelo corpo, a velha senhora olhava para a irmã de tribo mas não enxergava muito bem seu corpo, ela sabia que era Erjdýa pela energia mas também percebeu que a garota estava fora de si pelo luminoso brilho prateado que irradiava de seus olhos.

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⏰ Última atualização: Nov 22, 2019 ⏰

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Uma Dança com a Vida e a Morte: A Coligação dos ReinosOnde histórias criam vida. Descubra agora