Eu até acharia estranho ele falar que eu sou banshee se eu não tivesse vivido com uma, agora eu entendo o por que de passar minha infância treinando e me forçando para não desmaiar quando "Chegasse a Hora" mas nunca soube para que, tento recordar-me mas estão bloqueadas, as minhas memórias, não sei como, nem por que, mas estão e tentar lembrar não é uma opção é sobrevivência...Chego ao apartamento e tomo um banho, coloquei uma roupa confortável e tomei um pouco de sangue. Entro no carro e abaixo seu teto, coloco meu óculos e uma música qualquer. A casa de Clara ficava em outra cidade mas isso não importa, algo das coisas dela poder servir para me ajudar e eu tenho que ir lá buscar.
Quebra de tempo
Cheguei na antiga casa de Clara e percebi que nada havia realmente mudado, tinha apenas uma cerca nova e a casa fora pintada de branco, o jardim tinha sido reformado e o balanço da varanda agora estava cheio de brinquedos. Uma brisa gélida passou por mim junto de um sentimento ruim, algo estava errado e me senti bem desconfortável. Bato na porta algumas vezes e espero que alguém atenda, uma mulher surge dentro da casa e parece tensa ao me ver ali.
"Olá, precisa de algo?" A mulher pergunta desconfiada.
"Ah sim, meu nome é Veronica e eu sou filha de uma amiga da Clara." Sorri gentil, menti meu nome por uma escolha de segurança.
"Veronica...Sou Rachel. Então, precisa de algo?" Questiona cruzando os braços.
"Vim buscar as coisas que sobraram da casa."
"Sinto muito mas não podemos te dar, se era só isso pode ir agora."
"Posso saber o porque?"
"Não sabemos se você é quem realmente diz ser e..."
"Corta o papo linda, o que tem lá que você quer esconder?" Hipnotizo a mulher.
"Ela deixou uma quantia de dinheiro junto com uma coleção de livros bem caros e joias." Diz olhando nos meus olhos.
"Me convide para entrar e me leve até o quarto onde isso está guardado." A mulher me leva até o porão e vejo várias casas com o meu nome e o de Clara escrito, mando colocar na mala e nos bancos de trás. Ajeito uma caixa no banco do passageiro e hipnotizo Rachel para esquecer das caixas e de que eu estive lá, quando terminei entrei no carro e dirigi de volta para o meu apartamento.
Quebra de tempo
Coloco a última caixa no chão do apartamento e fecho a porta suspirando alto, sento na frente daquela bagunça e abri a primeira caixa.
Flashback
"Aquela coisa foi dura na queda, demorei para matar." digo me jogando no sofá.
"Que bom que está bem querida, vá tomar banho para jantar." Clara me estende a toalha com um sorriso amigável e ando lentamente até o banheiro.
Flashback
"Estou morrendo querida, sabe disso não é?" Clara diz fraco.
"Não pode me deixar aqui sozinha, eu não sei se vou conseguir." Soluço agarrada a sua mão.
"Ora, mas é lógico que vai conseguir. Você é uma Salvatore e mais que tudo uma Petrova, sabe qual é o lema das Petrova querida." Ela sorri.
"Eu sou uma Petrova, eu sobrevivo." limpo minhas lágrimas e beijo sua testa.
"Você, mais que qualquer um, vai sobreviver minha menina." Diz antes de dormir.
Outras lembranças surgem na minha cabeça a cada objeto ou foto que tirava das caixas, pego uma foto de minha mãe com dois homens, ela é tão bonita e forte. A campainha toca e guardo as coisas rapidamente.
"Quanto deu?" Pergunto ao entregador e entrego uma quantia com troco. Entro novamente em casa e suspiro.
"Eu sobrevivo."
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𝒜 𝑓𝑖𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝒟𝑎𝑚𝑜𝑛 𝒮𝑎𝑙𝑣𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒
FanfictionEmilly Petrova Salvatore é uma menina de 16 anos fruto de uma ilusão. Katherine e Damon tiveram uma filha, mas quem poderia imaginar? Vampiros não podem ter filhos certo?! PLÁGIO É CRIME..... *O LIVRO ESTÁ PASSANDO POR REAJUSTES*