Capítulo 19

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Flashes de ontem surgem em minha mente, não consigo evitar sorrir com as lembranças daquele corpo musculoso e quente de Jeremy Gilbert. Lamento por Bonnie, não tanto quanto deveria, mas em pensar que a essa hora ela já teria visto as marcas que deixei em seu namorado, era um pouco triste sim.

Flashback on

Jeremy me beijou mais uma vez, suas mãos puxaram minha blusa para cima e levaram com ela meu sutiã. Não fiquei muito para trás, e logo ambos estávamos nus no meio das árvores e nossas respirações ofegantes.

Todo o calor de nossos corpos colados, o medo de sermos pegos em flagrante, a brisa leve e fria batendo em nós, tudo tornava aquele momento proibido em algo exitante e mais desejado.

Suas mordidas e chupões em meu pescoço nublavam minha mente enquanto nossos movimentos eram rápidos.

Flashback off

Respirei fundo e ajeitei meu óculos de sol antes de sair do elevador, desejei um bom dia aos funcionários e cumprimentei gentilmente outras pessoas que encontrava no meu caminho até a saída do hotel.

Depois de meus últimos momentos nos braços do pequeno Gilbert, Damon me mandou uma mensagem avisando que me esperava no carro. Ele me levou até nossa casa e deixou bem claro que Bonnie tinha que saber daquilo, um de nós teria que contar e eu preferia que fosse Jeremy.

Me despedi dele com um abraço e algumas lágrimas, falsas para deixar claro, e refiz minhas malas. Meu plano era ir para longe e no fim estava decidida a ir para a Rússia.

Entrei no táxi e dei a localização do SPA que eu pretendia ir, o caminho não demorou mais de vinte minutos e antes de sair fiz com que o motorista esquecesse de mim.

A dona do lugar me cumprimentou com um sorriso gentil e pediu para uma moça me levar para começar minha seção ali, como eu já tinha vindo antes e marcado um horário algumas pessoas já me conheciam superficialmente.

Uma mensagem chegou em meu celular, vi que era de Damon mas não tive vontade de visualizar. Isso até começar receber mensagens de Bonnie também, respirei fundo pensando no que eu poderia falar e como falaria, ninguém sabia que minha humanidade havia sido desligada.

Olhei para o celular mais uma vez e resolvi por fim desligá-lo, o joguei dentro da bolsa e sorri quando a moça que me atenderia entrou no cômodo.

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Termino meu banho e visto o roupão disponibilizado pelo hotel, já se passava das oito horas da noite e fiquei sabendo de uma boate que teria sua inauguração hoje. Começo a fazer uma maquiagem simples e chique, deixando meus lábios bem vermelhos.

Escuto batidas na porta e sorrio antes de sair do banheiro e caminhar até a mesma, um rapaz alto e vestido com o uniforme do hotel aparece segurando um carrinho com pizza e um suco de laranja que eu havia pedido.

O puxo para dentro e o hipnotizo para que fique bem quieto, abro sua blusa e deixo seu peitoral nu na minha frente. Minhas presas saltam e mordo seu pescoço enquanto levo suas mãos a apertarem minha cintura. Ficamos assim por um tempo até que eu me sentisse satisfeita, então o curei e fiz com que esquecesse daquilo e comece o que trouxe.

Vesti um vestido curto de seda com aberturas leves nas coxas e um decote também discreto, calcei meus saltos e passei meu perfume mais cheiroso para sair. O homem já estava vestido e havia terminado de comer, saímos juntos e ele seguiu para seus afazeres enquanto eu apenas entrava em um táxi novamente e seguia até a boate para dispersar minha noite na mais pura diversão.

O lugar estava cheio e a música estava muito alta, dessa vez paguei o taxista e sai desfilando até o início da fila. Hipnotizei o segurança e passei na frente daquele grupo enorme de pessoas que pareciam esperar a horas e reclamavam sobre mim.

O cheiro de bebidas e hormônios invadiu meu nariz com força, sorri enquanto analisava o lugar e seguia até o bar me equilibrando nós saltos altos. O barman não demorou para vir me atender e pedi a bebida mais forte que tinha no cardápio.

"Qual é seu nome, gatinha?" Um homem sussurrou em meu ouvido e revirei os olhos.

"Bom, isso não te importa né, gatinho?" Olhei em seus olhos e sorri antes de beber o drink.

"Qual é, não precisa disso...eu posso te levar ao paraíso..." Não contive minha gargalhada nesse momento, desci meu olhar descaradamente por seu corpo e balancei a cabeça em negação.

"Não pode não, mas talvez ela possa." Um sorriso malicioso surgiu em meus lábios enquanto acenava para uma mulher que me olhava enquanto dançava na pista.

Terminei minha bebida e deixei o homem sozinho enquanto me aproximava da mulher. Seus cabelos eram ruivos e batiam na altura do ombro, seu corpo era todo tatuado e ela tinha um piercing na língua. Botei minhas mãos em sua cintura coberta por um vestido tubinho e bem colado na cor verde e a puxei para mim.

Dançamos por um tempo até ela me chamar para ir no bar, sentamos lado a lado e decidimos apostar quem conseguiria beber mais. Em pouco tempo nós estávamos completamente soltas e bêbadas, dançando no meio da pista.

"E então, quer ir para um lugar mais reservado?" Vivian perguntou, falando alto e enrolando um pouco a língua.

"Tem alguma ideia?" Levantei a sobrancelha e me aproximei mais.

Seus lábios tocaram os meus com destreza, suas mãos apertaram minha bunda e ela sorriu quando se afastou.
Saímos da boate em meio a carícias e quando um táxi parou decidimos ir até o meu hotel.

Vivian era uma mulher bonita, muito bonita, em poucos minutos conversando em meio a bebedeira descobri que ela era modelo e estava na Rússia a trabalho, morava em um apartamento em New York com a melhor amiga Cassie, essa que trabalhava como jornalista em um lugar bem importante.

Como eu pensava, ela era mesmo capaz de levar alguém ao paraíso. Em todos os sentidos possíveis da frase, eu podia dizer com certeza de que eu havia gostado muito dela.
Em meio a respirações ofegantes e lençóis amassados nós estávamos rindo sobre alguma história maluca que ela tinha passado na sua última viagem, Vivian sabia como deixar o clima leve e eu gosta disso.

"Que tal um banho?" Sugeri enquanto tirava seu cabelo do rosto e selava seus lábios.

"Acho uma ótima ideia..." Um sorriso malicioso brotou em seus lábios e ela se levantou devagar.

Sorri ao ver a mulher se tornar uma criança por breves momentos ao entrar no banheiro e notar o tamanho da banheira.

"Da para nadar aqui!" Gritou animada e gargalhei.

"Da para fazer mais que isso..." Abracei sua cintura e beijei seu ombro.

𝒜 𝑓𝑖𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝒟𝑎𝑚𝑜𝑛 𝒮𝑎𝑙𝑣𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora