Capítulo 12

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Não demoramos tanto para chegar, alguns carros estavam estacionados na rua da mansão então decidimos estacionar um pouco longe. A mansão estava muito bem decorada e cheia de pessoas conversando ou bebendo alguma coisa, achei melhor nos separarmos para analisar mais amplamente a área. Damon decidiu cuidar da área perto do bar e saiu rápido para que eu não pudesse rebater, respirei fundo e passei as mãos no cabelo para colocar os fios no lugar.

"O que a bela moça está fazendo sozinha?" Uma voz masculina, rouca e com um sotaque carregado sussurrou em meu ouvido. Senti cada pelo em meu corpo se arrepiar e virei lentamente para trás, um homem extremamente lindo e com um sorriso malicioso me encarava, segurava suas mãos atrás do corpo e mantinha a sobrancelha levemente arqueada.

"Digamos que meu acompanhante prefira beber sozinho." Sorri tentando controlar as sensações que meu corpo tinha sob seu olhar. 

"Certamente ele não sabe aproveitar uma boa companhia, Klaus Mikaelson." Então eu estava na frente do grande híbrido original, o cara que eu estupidamente persegui anos atrás. Ele ergueu a mão para me cumprimentar e assim fiz, sem tirar os olhos dos meus deixou um leve selar na minha mão.

"Emily, Emily Salvatore." Um olhar curioso tomou seu rosto, diria até que um pouco surpreso.

"Salvatore, curioso. Não sabia que Damon e Stefan tinham uma irmã." Sua mão segurou gentilmente em minha cintura e pegamos uma taça cada quando um garçom passou por nós, ele me guiou pelas escadas e não demoramos muito para entrar em uma sala, provavelmente seu escritório.

"Não sou irmã deles, sou filha do Damon." Me encostei em sua mesa e bebi um pouco do champanhe da taça, escutei a chave rodar o que indicava que estávamos trancados aqui.

"Filha? Vampiros não podem ter filhos." Klaus caminhou até o sofá que tinha a minha frente e se sentou.

"Realmente, não podem. Minha mãe, Katherine, entrou em contato com uma bruxa que sabia de um feitiço poderoso e com ele ela poderia engravidar." Termino a bebida e passamos um tempo em silêncio.

"Katherine é sua mãe..."

"E Stefan devia ser meu pai, mas claramente algo deu errado no plano da mamãe." O mesmo se aproxima e tira a taça da minha mão, a deixando na mesa em que estava encostada.

"Sua mãe me deve alguns favores, sabia?" Suas mãos ficaram apoiadas de cada lado do meu corpo, me prendendo.

"E o que espera que eu faça?" Inconscientemente meu olhar desceu até sua boca, os arrepios voltaram e mesmo tentando me controlar eu podia sentir meu corpo começar a esquentar.

Um sorriso malicioso brincou em seus lábios, trocamos mais um olhar intenso e penetrante, eu sentia como se ele pudesse ver minha alma. Uma imagem de Alex veio em minha mente e uma ponta de culpa me atingiu, eu tenho um namorado incrível e estou sentindo desejo por outro homem, desejo esse que eu devia sentir apenas por ele. Minha mão se entende em seu peitoral numa tentativa de impedir que ele se aproximasse, mas inconscientemente ela envolveu sua gravata. 

"Klaus." Seu nome escapou como um sussurro de meus lábios enquanto admirava a beleza do híbrido, seu olhar desceu para o meu decote e foi subindo bem lentamente até voltar a me olhar nos olhos. Suas mãos apertaram firmemente minha cintura e o puxei pela gravata para colar nossas bocas, a culpa que eu sentia sumiu na mesma velocidade em que nossos corpos se colaram e ele me prendeu contra a parede, querendo ainda mais contato ele quebrou rapidamente o beijo apenas para rasgar meu vestido no meio até a metade das minhas coxas, me permitindo abrir as pernas. Voltamos a nos beijar intensamente, suas mãos abriam meu vestido enquanto minhas pernas circulavam sua cintura e eu tirava sua blusa, os beijos desceram para o meu pescoço e depois os seios, minhas mãos desceram até seu zíper ao mesmo tempo em que ele me colocara no sofá.

Damon p.o.v

Me distanciei de Emily e fui até o bar, o whisky que pedi não demorou a chegar e  enquanto bebia olhava ao redor, uma mulher sentou ao meu lado e conversamos por um tempo. Quando olhei novamente ao redor a pirralha não estava em nenhum lugar, fiquei mais alerta e até dispensei a mulher, terminei a bebida e me levantei para procurar a garota. Andei por um tempo até decidir ir à cozinha, o que foi uma péssima escolha.

"Ora, ora, ora, Damon Salvatore." A voz insuportável de Kol preencheu meus ouvidos e revirei os olhos.  

"Kol, também é um desprazer te ver agora, onde está Klaus?" Pergunto controlando a vontade de quebrar seu pescoço.

"Klaus? Não sei onde está. Você o viu Elijah?" Perguntou com um ar sarcástico para Elijah que apenas me cumprimentou com um aceno e negou. "O que quer aqui?"

"Se eu perguntei sobre Klaus é porque meus assuntos envolvem ele, não você." Sorri irônico e antes que ele avançasse Rebekah o segurou.

"Ele subiu com uma garota, vai ter que esperar." Rebekah me encarou.

"Que garota?" Ela devia estar falando de Emily...

"Uma morena de vestido preto, eles não demoraram muito para subir. Pensando bem, ela até parece bastante com você." Senti meu corpo esquentar e serrei os punhos, sem esperar segui em direção ao andar de cima.

Emily p.o.v

"Pelo menos o rasgo não ficou feio, nem sei como eu sairia daqui." Disse terminando de fechar o zíper e alisei o tecido. Klaus terminava de se vestir ao meu lado, arrumei meu cabelo e me virei para ajeitar sua gravata, o mesmo me segurou pela cintura.

"Quanto tempo vai ficar aqui?" Suas mãos me alisavam e seu sorriso brilhava em seu rosto.

"Não muito, na verdade, eu preciso de um favor seu." Suspiro enquanto termino de dar o nó na gravata e nos encaramos, uma batida forte na porta chama nossa atenção.

"Damon..." Klaus falou ao abrir a porta, meus olhos quase pularam ao ver meu pai entrar furioso na sala.

"O que estava fazendo?" Perguntou parando ao meu lado.

"Ela estava me contando que precisa de um favor." Klaus sorri.

Suspiro depois de uma troca de olhares com os dois homens e começo a falar, explico que Caroline e Elena foram mordidas por um lobisomem e precisavam de sangue, ele nos encara por um tempo e depois vai até sua mesa e enche dois frascos com seu sangue. Klaus anda em nossa direção e me estende os frascos, quando vou pegar ele se afasta.

"Venha passar um tempo aqui, é uma cidade linda e eu posso te mostrar." Penso um pouco e retribuo seu sorriso.

"Ela está bem, ou seja, isso é um não." Damon se intromete.

"Eu tenho que ir, mas eu volto sim." Ele me entrega os frascos e sorri nos levando até a porta, nos despedimos e seguimos direto para Mystic Falls, Damon passou o caminho inteiro reclamando.






Galera, fiz uma atualização maior para compensar uma parte do tempo que fiquei sem atualizar e peço desculpas. Em agosto meu o pai da minha tia faleceu, é uma história meio complicada, mas ele era como um avô para mim desde que meu avô materno morreu, foi muito difícil para toda a família superar e eu precisei de bastante tempo. (Minha tia é irmã de consideração da minha mãe, não temos nenhum laço sanguíneo, mas elas cresceram juntas então somos como uma grande família). Um tempo depois, alguns dias, recebemos a notícia de que o irmão dessa minha tia estava com covid e tivemos que ficar em um isolamento, minha mãe e minha irmã mais nova são de área de risco, as duas e meu pai ficaram muito doentes, graças a Deus era apenas uma gripe forte e o teste deu negativo. Passamos por vários problemas e eu não tinha condições de escrever alguma coisa, espero que entendam meu afastamento e que irá demorar mais que o previsto para a segunda temporada.

𝒜 𝑓𝑖𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝒟𝑎𝑚𝑜𝑛 𝒮𝑎𝑙𝑣𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora