POV/ED

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Eu estava na cozinha da casa da Angel. Olhei tudo ao redor, a casa tinha cores bem vivas, um ambiente bem alegre havia um mural de fotos perto da geladeira. Ela abraçada com uma garotinha, que deduzi ser Ádria, sua irmã. Tinha também ela com um senhor de cabelos castanhos, era forte e de boa aparência, devia ser o pai dela. Havia fotos dela nos tempos da escola, tinha uma foto dela com Ellie até com o Phill tinha, fiquei procurando por mim, mas não achei, só vi uma outra foto de uma mulher muito parecida com Angel que com certeza era a mãe dela.

Quando me virei, vi Angel sorrindo me observando.

- Bom dia. – ela disse.

Olhei ela e sorri. – Bom dia raio de sol. – respondi e ela pareceu corar quando eu disse isso.

Meu coração bateu mais forte, aquele perfume dela se misturava com o ar pela cozinha. Ela foi em direção à garrafinha de café.

- Você não acabou o café né?

- Não... Claro que não.

Ela se serviu de café e se virou dando um gole.

- Te acordei cedo porque eu tenho quer ir... – falei. Ela ficou olhando para a sua xicara com café por uns segundos e depois uma expressão triste apareceu em seu rosto.

- Eu sei que você tem que ir... Você sempre vai. – ela falou e deu um gole no café.

Aquelas palavras mexeram comigo. Tirei a xícara da mão dela e deixei em cima da mesa, a puxei para mim e a abracei bem forte.

- Desculpa. – falei.

Ela saiu do meu abraço e me encarou, aqueles olhos verdes e aquele rosto tão meigo me fizeram sorrir.

- Eu realmente não sei o que temos... A gente se beijou duas vezes... E...

- Angel... – Não deixei ela terminar. – Eu estou tentando raciocinar desde que você entrou na minha vida novamente.

- Você está confuso em relação à gente? Olha, eu sei. Do nada eu apareço. E... Você já estava gostando de outra pessoa é isso? – ela perguntou e eu ri.

- Claro que não, não tem haver com ninguém. Tem haver comigo mesmo. Meus últimos namoros não foram muito bons. – expliquei. – eu não quero te machucar de novo.

Ela ficou quieta.

- Não quero levar outro tapa na cara. – eu disse e ela sorriu. – Sei que agora estamos adultos, mas...

- Você quer ir com calma. – ela completou. – você não quer se machucar e não quer me machucar.

- É. – falei. – Tenho medo por você, essa vida de fama não é fácil, você aguentaria um namoro com um famoso? Mesmo sabendo que os holofotes irão inventar monte de merda pra separar? Angel... Pelo que eu lembre você é ciumenta. – coloquei as mãos na cabeça parecendo preocupado. Se ela quisesse me ter, não seria fácil pra ela.

- Eu entendo. E concordo. Sou ciumenta mesmo. Você já está acostumado a estar por ai na balada, e... Sei que o seu histórico com bebidas não é muito bom. Só promete que vai se cuidar Ed...

- Eu vou tentar... Mas eu... Eu quero que saiba que eu gosto de você. Aquela música que fizemos não foi da boca pra fora.

Ela se aproximou.

- Então tudo bem. Eu não vou falar que gosto de você de novo. Você já sabe. – ela disse.

Coloquei minhas duas mãos no rosto dela e a beijei. Ela sorriu entre beijo e me deu monte de selinhos.

- Vamos? Eu te levo no trabalho. De lá vou para o aeroporto.

- Tá bom. Carlos esta me enchendo o saco com umas coisas. Ele é meu patrão. Dono do hotel.

- Ele me pediu autógrafo quando eu fui lá pegar seu endereço. E me falou muito bem de você. Ele é afim de ti. Óbvio. Mas você é minha. – falei esperando ela pegar a bolsa dela em cima do sofá.

- aaaah... Então é isso que você chama de "ir com calma?". – ela arqueou as sobrancelhas e eu sorri.

- É. - Falei e saímos da casa dela. Deixe-a no trabalho, nos despedimos e fui direto para o aeroporto, hoje tinha show em Atlanta e Stuart nem sonhava por onde eu andava.

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