CAPITULO 23 (sangue e Chocolate)

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Wanessa:-Para com isso cara me solta!
Victor:-Não mesmo querida!
"-Ele falava enquanto me puxava pelo braço como uma criança mimada que não tem o que quer,como sempre Victor me negava a liberdade que tanto quis!Foi aí que aconteceu nos ouvimos aquele tiro vindo de algum lugar mais rápido do que eu podia imaginar,o mundo escureceu."
Victor:-Wanessa!
"-É estranho perceber que você nunca vai pertecer à qualquer parte,passei minha vida toda em cidades pequenas e de vez em quando fazia algumas paradas pra descansar depois das matanças que provocava pelo caminho,nunca fui atrás de confusão e na verdade eram eles que vinham atrás de mim,só fiz o que acreditei ser certo,matar aqueles monstros me fazia um bem que não poderia ser descrito como nada mais que o puro prazer,eles eram sujos como eu era,tinha sangue nas mãos só dava descanso para as vítimas que aqueles malditos faziam como na época só tinha uns quinze anos atraia bastante desavisados para minha área e acabava com suas vidas medíocres,como ainda era de menor e estava no Brasil não acontecia grandes coisas comigo,um país ordinário!"
- Quando volto a mim percebo que não estou mais no meio da rua mas a pessoa menos desejada ainda está comigo,continuava me observando,ao olhar outra vez só que agora em volta percebo máquinas enormes de fazer e moldar chocolate,sabia disso porque tive uma época que fiquei trabalhando em uma dessas fábricas era por pouco tempo só pra quebrar o tédio enquanto o cara que estava atrás passava pela cidade de Minas Gerais e encarei o"trampo"como umas férias pra minha cabeça doente,um mês depois tinha ceifado sua vida,caramba que dias loucos mas nem tanto olhando pro passado agora,pra mim no final das contas não significou tanto como imaginava .
Wanessa:-Onde estou?
Victor:-Estamos numa fábrica abandonada,ficava perto de onde estávamos então resolvi te trazer pra cá,amor.
Wanessa:-O que houve?
Victor:-Você levou um tiro no ombro,te trouxe pra esse lugar porque daria menos na cara do que levá-la a um hospital público você é como um diamante doçura todos querem te pegar...especialmente eu!
"- Aquele brilho de novo essa não nem hoje ou nunca mais vou cair na lábia desse safado,Victor eu te odeio!"
Wanessa:-Gostaria que fosse verdade pra variar.
Victor:-O que?
           - Eu o olhava com raiva querendo saber o por que dele estar sempre lá me assombrando como um fantasma do qual não consigo me livrar,parecia que quanto mais queria me afastar mais ele estava chegando perto de mim,estava odiando essa sensação à de ficar acuada nas mãos desse cara porque pra começar era assim que deixava minhas vitimas,talvez estivesse começando à me sentir diferente pelas coisas que causava nas pessoas,que droga esse homem é uma péssima influência pra mim!
          - Ao tentar me levantar tenho sua mão sobre meu peito,uma negativa sua com a cabeça,porra!Quem ele pensava que era para tentar me dizer o que fazer!?
Wanessa:-Vem cá qual é a tua em!?
- Ao tentar me levantar sinto suas mãos me pressionarem para voltar pra aquela cama de tecidos improvisada no chão daquele local outra vez.
Victor:-Eu já disse não vou deixá-la ir nem agora e nem nunca,entendeu!?
Wanessa:-Eu te detesto!
- Gritava isso com toda a raiva que poderia ter nessas palavras mas meu ombro começava à latejar,mesmo enfaixando doía pra burro essa ferida só que parece ser em vão tudo nele,Victor conseguia neutralizar meu poder de morte e isso me assustava muito.
Victor:-É e eu te adoro.
Wanessa:- Foi você que fez isso?
           - Aponto para o local enfaixado,como poderia saber tão bem dessas coisas!?
Victor:- Parece que está surpresa doçura como se não esperasse isso.
          - Ele se senta na parede do lado da cama improvisada que estava deitada.
Wanessa:- Tirou as palavras da minha boca Victor.
Victor:- Bem quando você mata gente as vezes pode dar ruim e alguém tentar te matar também então para poupar tempo e trabalho acabei aprendendo certas coisas que me ajudavam.
Wanessa:- É?Bom pra você assassino.
          - Fecho meus olhos porque eu tinha quase chegado à morrer hoje,ainda tentava digerir tudo isso.
Wanessa:- Victor?
Victor:- Hum?
Wanessa:- Valeu.
Victor:- É preciso que você quase passe dessa para uma melhor para ser boazinha?
Wanessa:- Calado idiota!
           - E assim acabo aos poucos adormecendo e nem imaginando que as coisas só iriam piorar bem mais.
         

Trauma - (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora