CAPITULO 33 (esperando por um amigo)

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"- Homens são mesmo muito patéticos às vezes."
           — Era nisso que pensava quando aquele velho babão sentado na cadeira de veludo vermelho continuava ao tocar nas minhas pernas,gostaria nesse momento de arrancar seu coração fora com um faca ou até mesmo com as mãos,só de pensar nessa possibilidade meu sangue ferve,melhor me acalmar Victor me disse pra ser a mais perfeita acompanhante de luxo que pudesse fingir ser,no fim meu prêmio seria a morte desses malditos e mal podia esperar!
- O que você quer beber querida?
"— Ele me pergunta enquanto tentava pegar em uma das minhas pernas nuas embaixo da mesa que estávamos sentados mas eu nunca o deixava atravessar a linha entre mim e ele,toda vez que meu olhar cruzava com o de Victor poderia jurar que se pudesse matar esse velhote com as próprias mãos esse cara já teria feito,eu bebia meu vinho enquanto o olhava e sorria pra aquele maldito me divertindo com sua cena de ciúme,pra tentar afrontá-lo ainda mais dava meus melhores sorrisos pro velho idiota sentado ao meu lado mas minha mente estava focada realmente na morte dessa noite, me sentia ansiosa e satisfeita como nunca é muito bom voltar à matar era como se apaziguasse minha fome por algo que precisasse à tempos.
— Antes de rir por questões além da minha compreensão talvez eu fosse uma atriz melhor do que acreditava ser,vejo um rosto um tanto conhecido, aquele olhos claros me lembravam do passado e sabia que o conhecia mas nao sabia de onde.
          — Permaneci calada apenas querendo me afastar um pouco para ir atrás daquele garoto,agora me lembrava de onde eu o possivelmente conhecia era Tomas um dos meus amigos de infância ele era até mais perturbado do que eu mas sumiu anos atrás,agora ali estava ele,como o destino ás vezes brinca com a gente não,mesmo?
          — Não quero deixar esse velho sozinho mas o cumprimento por um momento e digo que vou ao banheiro,ao seguir meu caminho até Tomas que está em uma das outras mesas como sempre apostando,ele sempre foi um trapaceiro nato não deixava pontas soltas ou se preocupava com alguém desde nunca acho mas era divertido e gostava de viver a vida até o último instante com suas vitimas.
Wanessa:-Tomas?
          - Enquanto toco seu braço ele parece muito mais bonito do que eu me lembrava, não é uma beleza elegante e até mesmo aristocrática como a de Victor mas uma beleza quase angelical,um anjo caído poderia ser chamado assim e era extremamente perigoso quando queria,com quem escolhia matar.
Tomás:-Ora ora o que os ventos trouxeram de volta.

Trauma - (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora