CAPITULO 28 (garota interrompida)

215 23 2
                                    

Wanessa
        "- Chegamos à um estacionamento onde ele para o carro e me faz descer junto me fazendo beijá-lo logo que me pega de surpresa pela cintura,me põe contra a porta deslizando suas mãos pelo meu corpo até chegar no meio das minhas pernas,com certeza não farei nada com esse safado aqui é melhor pará-lo porque estou começando à perder o controle e isso não é nada vantajoso!
Wanessa:- Por que fez isso idiota?!
Victor:- Porque adoro te beijar!
Wanessa:- Por que não para de uma vez com essa palhaçada e me deixa ir embora?!
Victor:- Continue assim Lolita só me dá mais tesão por você!
Wanessa:-Por favor pare é o bastante pra mim você me dá arrepios!
Victor:-Pelo menos provoco algo em você hum!?
Wanessa:- Estúpido!
Victor:- Gostosa!
         - Ele bate forte em minha bunda me fazendo estremecer,antes de esperar minha reação põe seu braço ao redor de mim e me faz ficar colada à ele enquanto chegamos até o motel onde provavelmente iriamos passar mais uma noite para que de manhã bem cedo depois de transarmos,tomarmos banho,um café da manhã iríamos outra vez pegar a estrada para Deus sabe onde,começo à me perguntar se não estou desfrutando desse jogo doentio tanto quanto ele e por que não posso apenas pegar alguma coisa e bater forte na sua cabeça ou então tentar envenená-lo!?Merda essa situação está mexendo muito com minhas emoções.
(10 minutos depois.)
        - Quando resolve os detalhes na recepção Victor prefere ficar por uns dois dias no máximo,não parece querer saber de permanecer muito tempo em algum lugar,achei que talvez fôssemos amanhã mesmo,claro que tudo com esse homem era sempre imprevisível nunca dava pra saber o seu próximo passo.
        - Resolvo tomar um banho longo, não quero pensar em mais nada além dessa água descendo sobre mim,dessa vez preciso mesmo me desligar de tudo por alguns segundos,da maneira que minha vida se tornou tão louca à ponto de deixar uma vítima em potencial vagar comigo por tanto tempo,pra piorar estar mexendo com coisas por dentro que acreditava não serem mais vivas,isso sim era loucura!    
          — Quando baixo minha cabeça e à deixo encostada na parede de azulejos verdes claros sinto as gotas passarem e chegarem no chão é quando a necessidade surge de novo,como se todo meu corpo cobrasse por mais sangue,violência e aquilo parecia ser tão estranho mas ao mesmo tempo tão normal que me sentia pela primeira vez na vida dividida com o que sentia.
        - Tudo que estava de alguma forma bloqueado dentro de mim estava submergindo pra fora de uma maneira que estava enxergando sangue a minha volta e toda aquela água virando aquele líquido,amava isso era apenas eu e a morte de novo até que o sinto atrás de mim me pressionando levemente contra a porta de vidro do banheiro enquanto beijava e lambia lentamente meu pescoço era gostoso mas sabia que não devia achar boa suas carícias,era horrível me sentir traída por esses sentimentos extintos,claro que adorava ser fodida por esse cara em qualquer lugar no carro ou em alguma ruela perdida dessa cidade ou nos motéis que chegávamos só que esse jogo tinha ficado perigoso com o passar dos dias,nesse momento sinto suas mãos abrirem minhas pernas,sei aonde isso vai chegar e meu coração acelera tão rápido pelo momento que verei estrelas que até posso me ouvir dizer"por favor Victor!"e quando me penetra de uma vez meus gemidos parecem incentivá-lo pra fazer de novo e outra vez me sinto envergonhada por de alguma maneira estar traindo meus princípios de antigamente parece bizarro só que a vontade de esfolar alguém meio que se abranda dentro de mim,meio que Victor se abraça ao meu corpo colocando suas mãos ao redor dos meus seios enquanto ouço sua respiração pesada em meu ombro que apesar de estar melhor pelos cuidados dele tenho que me lembrar que indiretamente foi o responsável por esse tiro!
          - Afasto meu cabelo da sua boca e em seguida saio de perto me colocando no lado oposto ao dele,Victor estava todo molhado,nu e era uma visão maravilhosa mas não podia ser tão fácil assim então encosto minha cabeça contra a porta de vidro e fecho os olhos pondo meu rosto pra cima apenas para sentir que estava satisfeita,envergonhada comigo mesma por me deixar sentir essas sensações em mim.
Wanessa:- Pensei que você quisesse ficar sozinho.
Victor:- Você está com raiva?
Wanessa:- Não quero conversar agora por favor.
         -Eu o sinto tocar meu braço,sua proximação me faz sentir sua ereção pressionar contra mim outra vez o choque,o desejo afloram sobre minha pele como uma doença,maldito homem!
Wanessa:- Você não cansa de mim não cara?!
Victor:- Com certeza não.
          - Eu não quero mais falar sobre nada porque discutir com Victor é querer que veja as coisas pela minha visão,isso era impossível.
        — Tento sair daquele lugar claustrofóbico porque estar com ele me deixava assim me sufocando num canto mas ele me segura antes de sair de perto do seu alcance pelo braço e isso me faz parar,me obriga a fitá-lo seriamente.
Victor:- O que foi!?
      - Dessa vez resolvo abrir o jogo porque mesmo que tenha abrandado não quer dizer que tenha sumido aquela vontade doentia dentro de mim,pra esse idiota consigo ser sincera sem me envergonhar nenhum pouco por essa peculiaridade que prático.
Wanessa:-Eu quero matar Victor,desejo tanto isso como desejo transar com você de novo!

Trauma - (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora