CAPITULO 6 (Lolita)

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Wanessa
"- Eu sei o que queria desde sempre,agora parece que não sei mais o que quero."
- Era assim que minha mãe falava pras filhas quando questionavam por que ela amou tanto meu pai ao ponto de deixar fazer o que fazia com nossa família,aquele maldito tirou a alma delas da pior forma possível,ainda o chamo por esse nome pelo trauma profundo que tinha deixado na minha alma por sua causa me transformei no monstro que mata monstros,era o mesmo pesadelo toda vez que fechava os olhos e tentava dormir,o rosto daquele demônio aparecia me culpando por fazer justiça para minha família.
- De repente meu sequestrador para em frente há uma boate super iluminada,já passava da meia-noite e meia e a cidade brilhava como a luz do sol sem tempo de acabar,claro que para mim que nunca teve um horário certo pra dormir não fazia tanta diferença e as vezes trocava até o dia pela noite dependendo de quantos tinha matado,precisado descansar para enfrentar mais um miserável que tivesse o azar de cruzar meu caminho.
- Ele sai do carro dá a volta e abre a porta para eu sair sem entender bem aonde isso vai dar resolvo entrar no seu jogo apenas por enquanto ou até meu tédio durar pelo que entendo do meu humor sempre podia esperar uma montanha-russa ou se tudo saísse do controle fugiria sem olhar para trás.
Victor:- Se eu fosse você parava de fazer jogos e começava a jogar direito isso.
Wanessa:- Ou o que em!?Vai me sequestrar e me matar com essa conversinha mole?!Porque cara você cansa minha beleza!Além do mais até parece que vou ouvir um qualquer como você!
- Ele consegue disfarçar um pequeno sorriso que brota do canto da sua boca mas logo some com a chegada de um homem bem alto e forte,todo de paletó preto deveria ser um dos seguranças da entrada.
- Ele o guia para dentro e somos colocados mesmo com aquele mar de gente se matando pra entrar e automaticamente tenho a mão dele possessivamente em minha cintura o tempo todo como uma sombra incômoda da qual não consigo me livrar,quase como se estivesse tentando manter território ao meu redor,como esse bastardo ousava achar que eu era algum tipo de propriedade para agir dessa forma!?
- É quando escuto sua voz aveludada e suave em meu ouvido graças ao som alto,obrigado Kesha por sempre estar nas batidas mais enjoadas de todas!E assim o empurro só que novamente suas mãos em meu corpo me trazem de volta,miserável!
Víctor:- Tem quantos anos?
Wanessa:- Ok e do nada por que isso!?Pra que você precisa saber!?
- Mesmo com as batidas altas e pessoas ao nosso redor como abelhas no mel não conseguia parar de observar seu olhar e nem como adorava aquilo e pior me odiava por ter sentimentos tão conflitantes sobre esse assassino.
Victor:-Você ainda não me respondeu garotinha.
Wanessa:- Odeio quando me chama assim imbecil!Nunca fui uma garotinha!
- Pelo tempo que passei vagando como uma doida pelos cantos mais devastados do Brasil como uma louca sem deixar que ninguém pudesse notar minha presença passei à me acostumar à nascer adulta e continuar sendo desde os dias de hoje.
Victor:- Deve ser por isso que te chamo dessa forma.
-Ele continua olhando para mim,eu sinto isso mas que droga qual era o problema dele?!Onde realmente esse cara queria chegar com toda essa loucura!?
Wanessa:-Só pra você parar de encher meu saco é 19!
Victor:-Você aparenta ser bem mais jovem com esse rosto.
Wanessa:-E você parece ter cara de velho mesmo com essa aparência atraente!
"- Falo ironicamente virando meu rosto para longe desse maldito!Como alguém em tão pouco tempo pode me despertar o meu pior lado ainda é um mistério mas que odiava com todas as forças a forma que tinha sido capturada não estava descrito em lugar nenhum."
Victor:- Quer dizer que você me acha atraente?
"- Droga sabia que eu devia ter ficado calada!Eu e minha boca grande!Mas apenas para mim mesma precisava admitir que aquele desgraçado era um pedaço de mal caminho!"
Victor:- Não se preucupe nosso momento à dois está chegando Lolita.
"- Eu tinha duas coisas em mente naquele momento primeira fugir e a segunda fazer tudo menos transar com esse cara especialmente se estivesse certa sobre essa sensação que as coisas não iriam acabar nada bem sobretudo para mim."

Trauma - (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora