Possessivo

Capítulo 14

Música: Tory Lanez- SMN

Leiam ouvindo essa música, é muito boaaaaaa.

Ótima leitura ❤

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                 Diga o meu nome
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Só podia ser um pesadelo!

Aquilo não estava acontecendo! Mas que porra! Jason estava visivelmente enfurecido e avançava em minha direção, e eu já sabia o que iria acontecer. Tentei desviar mas Jason foi mais rápido e me afastou para o lado, e desferiu um soco certeiro no loiro. Minhas mãos foram à boca e pela primeira vez tive medo de Jason.

Ele continuou a socar e as pessoas se afastaram. Suzan estava tão assustada quanto eu, abraçada ao moreno. Scott logo apareceu e com apenas um olhar afastou o moreno, que recuou com as mãos espalmadas na altura dos ombros. Ele passou a mão pelos cabelos de Suzan e beijou sua testa, fiquei admirada pelo carinho que ele demonstrou.

Scott apartou a briga e Jason saiu sem nenhum arranhão, diferente do rapaz, que estava completamente machucado, mesmo sem ter feito nada! Porra, ele não fez nada! Fiquei furiosa e me aproximei de Jason, dando um tapa em seu rosto. Ele me encarou com os olhos arregalados e levou sua mão ao local onde eu havia dado o tapa.

Ficamos nos encarando por alguns minutos até que Scott se aproximou.

-É melhor nós irmos, os paparazzis já já vão aparecer.

- Vamos, Charlotte. -Suzan disse me encaminhando.

- Vamos pelos fundos. - falou Scott.

Saímos pela porta dos fundos, onde dava em um beco que era iluminado apenas por um poste. Fazia frio, e um vento gélido passou por mim, me fazendo arrepiar e estremecer. Senti algo sob meus ombros e percebi que Jason colocava seu terno em mim. Não tirei, contudo achei que ele não estava fazendo mais do que sua obrigação.

- Meu carro está ali, vamos.

Caminhamos até o carro de Scott, que abriu a porta traseira para nós. Ouvi resmungos de Scott e Jason mas acabei dando de ombros. Eles entraram no carro e foi Jason quem conduzia.

Ele dirigiu até um prédio enorme, onde Scott e Suzan desceram. Passei para o banco do passageiro e Jason voltou a dirigir. Reparei que não estávamos no caminho que me levara até minha casa. Estranhei.

Pigarreei.

- Jason, acho que você passou a minha rua.

Ele não respondeu.

-Jason? -voltei a chamar.

- Não estamos indo para a sua casa. -suspirou.

Arregalei meus olhos.

O quê?! Como assim não estávamos indo para a minha casa? Para onde esse babaca estava me levando?

-Jason, dê meia volta agora e me leve para a minha casa, já não basta o que aprontou hoje? Eu quero descansar! -esbravejei.

- E você vai, só que na minha casa.

- O quê?! O que você andou fumando? Sua mulher está na sua casa e...

- Ela não é minha mulher! -alterou a voz.

Vi os nós de seus dedos ficarem brancos, ele estava nervoso, e eu estava com medo. Resolvi não falar mais nada.

- Me desculpe. Eu não queria gritar. Quis dizer que eu não tenho um relacionamento com Samanta e ela não mora na minha casa, em nenhuma delas.

Aquilo me deixou curiosa. Quantas casas será que ele tinha? Decidi não perguntar, não queria parecer interesseira.