Capítulo 35

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SAIDINHA
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Não.

Não pode ser.

Eu não posso estar grávida.

O que eu vou fazer com um filho???

Ah, meu Deus, Jason não vai gostar disso.

E se... e se ele gostar?!

Tudo é possível.

Respirei fundo e olhei para Suzan, passei as mãos no rosto e meneei a cabeça.

- Não se desespere, foi só uma hipótese, não precisa ficar tão aflita. -Suzan tentou me acalmar.

Respirei fundo, tentando não pensar na hipótese de estar grávida. Realmente, poderia ser só uma virose.

Assim espero.

Suzan e eu conversamos horrores, falamos mal de nossos homens, imaginamos tretas com as piranhas passadas de Jason, que, até então, haviam sumido.

Graças a Deus!

De repente, uma coisa me veio a mente.

- Su, lembra daquela moça que conhecemos na festa?

- Não. -disse mordendo um pedaço de bolo.

Revirei os olhos.

- Aquela, bem bonitona, magra, que estava com a gente na parte das comidas!

- Aaaah, sei!

Ri da lerdeza de Suzan.

- O que tem ela? -perguntou.

- Ah, poderíamos chamar ela, pra sair. -dei de ombros. Suzan parou de comer o bolo e me olhou com aquela cara de quem não achava uma boa ideia. Dei um sorriso travesso.

- Tá ficando louca? E se Jason voltar e não te encontrar aqui, vai sobrar para mim! Nem pense Charlotte.

- Ah, qual é Su.

- Não, nem pensar. Não lembra o que aconteceu da última vez que inventamos de sair? Exato, deu muita merda.

- Mas nós fomos burras, fomos logo na boate do irmão do Jason?! Fala sério, muita burrice. -me joguei no sofá, indignada.

- Se bem que, até eu estou precisando sair. Scott anda me deixando de cabelos brancos. -Bufou.

- Por quê?

- Ele não tem tempo pra mim, anda sempre ocupado com os negócios, e nunca pára na Sartori.

Sinto por Suzan, Scott é um cara legal mas não parece ser daqueles muito atenciosos como Jason é.

- Não sei se vamos dar certo. Eu quero um relacionamento, e ele só quer sexo. -continuou.

- Eu imagino como deve ser. -falei.

Ficamos quietas por alguns segundos, até que Suzan quebrou o silêncio.

- Quer saber, vamos sair sim. Até parece que vou ficar me lamentando aqui. Vou ligar pra um amigo meu que vive em baladas, acho que ele pode nos ajudar a dar uma fugidinha. -piscou e sorriu travessa.

-Agora sim! Essa é a Suzan que eu queria ver!! -bati palmas.

Suzan ligou para o tal amigo. Eu não o conhecia, Suzan não me falava muito de sua vida, e eu também não perguntava.

-Ok, vamos nos arrumar. -terminou a ligação, sorrindo.

- E aí? -perguntei ansiosa.

Suzan me olhou animada.

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