Capítulo 33

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                  O ESCOLHIDO
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A carne é realmente fraca, e Jason era um demônio tentador. Eu sabia que estava errada, que não devia, que eu iria para o inferno, e Jason, me levaria junto. Porém era difícil me controlar com tudo aquilo que ele havia me dito e ainda me foder da maneira mais deliciosa e profissional possível.

Ah, Jason. Você me faz ver estrelas.

Fui até a constelação e voltei, da maneira mais gostosa e satisfatória. E lá estávamos, largados na cama, o peito de Jason me servindo de travesseiro e seus dedos longos e firmes acariciando minhas costas.

Sim, nós voltamos.

Porém, algo ainda me incomodava:

- Jason...

- Hm?

- Isso está errado. -levantei o tronco, me apoiando apenas pelo cotovelo. Jason franziu o cenho e tirou uma mecha de cabelo do meu rosto.

- O que está errado?

Suspirei.

- Isso, quer dizer, eu não posso ficar pulando de um irmão para o outro.

- Pulando de um irmão para o outro? Como assim? Você não teve nada com o Jonathan. Teve?

Fiquei em silêncio. E agora, eu conto ou não conto sobre o beijo?!

Jason fechou a cara e se sentou na cama, olhando profundamente em meus olhos, completamente ameaçador.

- Charlotte...

- Jason...

- Não me diga que vocês...

- O quê?! Não, nós...

- Ah, ótimo, então não tem com o que se preocupar, aliás, eu adorei quando você recusou o beijo daquele babaca. -me puxou para perto e beijou meus lábios.

O quê?! Que bipolar!

Aproveitando que Jason não insistiu mais no assunto não me atrevi a contar sobre o beijo. Abraçei Jason e sentei em seu colo, beijei seu pescoço e sua boca, apertei seus músculos e arranhei sua nuca. Jason apertou minha bunda e me trouxe para mais perto dele.

- Gostosa...

Gemi e deixei que Jason atacasse meu pescoço, sua barba por fazer arranhava minha pele e deixava rastros vermelhos. Cheguei mais perto e senti o membro de Jason duro novamente.

Senhor, esse homem vai acabar comigo!

Jason me ergueu e me ajeitou em seu colo, já entendendo o recado, peguei seu pau e posicionei em minha entrada. O esfreguei levemente em meu clitóris e Jason mordeu meu ombro, segurou em minha cintura e me desceu lentamente, fazendo seu pau escorregar em minha entrada molhada. Como um toureiro sentado em um animal feroz eu rebolava em Jason, cada urro seu me motivava mais a continuar rebolando. Eu gemia alto com os tapas de Jason em minha bunda, gritava seu nome e arranhava seus braços e costas. Logo, senti minha intimidade apertar e uma onda de calor tomar conta do meu corpo, aumentei a pressão e comecei a sentar mais forte, Jason segurou minha cintura e colocou tudo de uma vez, gritei e finquei minhas unhas em seus ombros, Jason me apertou forte e eu sabia que a marca de seus dedos ficariam ali. Suspirei ofegante e Jason colocou sua cabeça em meu peito, também ofegante. Jason podia ter muitos defeitos mas dizer que ele era ruim de cama, isso jamais.

Voltamos a deitar na cama, abraçados. Jason voltou a acariciar meus cabelos e beijar meu rosto. Ele era carinhoso. Mais uma coisa que descobri em Jason Sartori. Comecei a deslizar meus dedos sob suas tatuagens, analisando cada uma, já tínhamos conversado sobre elas, mas eu não me cansava de olhá-las. Jason era fodidamente lindo e bom de cama, sem dúvidas era um homem que qualquer mulher desejaria ter -tirando o fato de ser extremamente ciumento e possessivo- seus lábios carnudos e rosados, sua pele branca, e ah, seus músculos, deveria ter sido um bad boy daqueles quando mais novo, aquele que deixava as garotas loucas por onde quer que ele passasse.

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