Capítulo 53

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A VERDADE É LIBERTADORA
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Eu estava um misto de ansiedade e nervosismo, junto com medo, mágoa e raiva.

Eu tinha acordado cedo no dia seguinte, mesmo sabendo que precisava ter dormido mais para descansar bem a mente. Hoje seria um dia difícil, longo e cansativo. Era o dia da verdade, o dia de provar a todos que eles estavam errados, especialmente Jason, que me humilhou na frente de várias pessoas e que acreditou no babaca do irmão dele. Embora não parecesse, eu ainda sofria com aquela separação. Mas era assim: ou eu ficava me lamentando ou ia a luta e provava a minha inocência. Optei pela segunda opção, mesmo que estivesse com o coração ferido.

Eu estava sentada na cadeira da cozinha, uma xícara com leite quente estava em minhas mãos. Eu acariciava minha barriga e tentava transmitir pensamentos positivos para o meu filho, que estava sofrendo mesmo sem ter nascido. O que eu mais temia nessa história toda era perde-lo. Não suportaria perder meu menino, então uma dose de paz na mente era tudo o que eu precisava.

Suzan acordou algumas horas depois, sentou ao meu lado e me abraçou forte. Ela sabia o quanto o dia de hoje significava para mim. Suzan acariciou meus cabelos e minha barriga.

- Você está pronta? -perguntou.

A fitei.

- Mais do que nunca.

- Estou contigo para o que der e vier, Lotte.

- Eu sei. -dei um sorriso amigável.

Logo, ouvimos batidas na porta. Suzan se levantou e foi abri-la. Era Grego. Ele fez a mesma coisa que Suzan, me abraçou forte e acariciou minha barriga.

- Tenho boas notícias! -alarmou.

- Hum, quais? -perguntei.

- O amigo que te falei, que estava se mudando da casa dele, ele deixou você ficar com a casa, e o melhor, não vai pagar nada por ela. -sorriu.

Arregalei meus olhos.

- O quê?! Grego, não brinca comigo. Isso é sério?

- Seríssimo, Charlotte! Não iria brincar com uma coisa dess...

Dei um salto da cadeira e pulei nele, o abraçando forte.

- Grego, você não existe!

- Ah, existo sim.

- Mas como você conseguiu isso? -perguntei, dando um sorriso de orelha à orelha.

- Bom, digamos que ele me devia um favor. -deu de ombros.

Cerrei meus olhos e Grego continuou sorrindo, me puxou pela cintura e me abraçou novamente.

- Você merece. -sussurrou em meu ouvido.

- Muito obrigada. -sussurrei de volta.

- Ei, eu também quero um abraço. -Suzan falou, cruzando os braços e fazendo bico.

Rimos.

- Vem cá minha loirinha. - Grego a puxou e nós três nos abraçamos.

- Amo vocês. -falei, os olhos fechados.

- Também te amamos.

Stella chegou horas depois, dizendo que já havia mandado a mensagem para os outros. Meu coração palpitou forte. Saímos de casa horas depois e fomos para a delegacia. Alguns policiais nos acompanharam até o apartamento de Jonathan, onde seria feita a revelação. Entrei no apartamento, com uma sacola em mãos contendo todas as provas. E, se Jonathan tentasse alguma gracinha, eu tinha uma carta na manga.

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