O Príncipe e o Plebeu

Revelação

Havia se passado três dias que tudo aconteceu, minha transa com Thomas, a reunião aqui em casa. Se você está se perguntando se me arrependo, a resposta é sim, me arrependo até minha ultima gota de sangue de ter transado com um riquinho mimado. Ele me usou e depois jogou fora, como se fosse um lixo, me sinto tão mal. O que estou fazendo agora? Estou no meu quarto mexendo no facebook, olha, alguém me marcou em um evento. Vamos ver.

Era aniversario de uma amiga do antigo colegio, Trixie Morghan, ela era mais proxima de uma amiga, então confirmei presença, sem dar importancia a lista de convidados. A festa iria começar as 20 horas, tinha que levar uma bebida e mais 15 dolares. Esse dinheiro, acho que devo ter nas minhas economias. Fui verificar se eu tinha realmente esse dinheiro, então olhei em meu cofre particular, e la tinha duzentos dolares, peguei cem dolares e me vesti, coloquei uma regata com a estampa de uma caveira, uma bermuda vermelho vinho, meus all stars, e um bone preto e laranja, desliguei o computador e sai do meu quarto descendo as escadas, minha mãe passou por mim e ja ia me perguntar onde eu iria, mas antes dela perguntar ja fui respondendo sua pergunta dizendo:
— Vou ao mercado, tenho uma festa pra ir hoje, posso usar o carro? — Perguntei enquanto descia a escada em caracol, minha mãe, entao disse.

— Seu irmão esta usando, mas seu pai deixou a moto. — Droga, meu irmão está em casa, ótimo la se vai meu fim de semana, que merda. Meu irmão Bryan Thompson, tem 18 anos, ele ao contrario de mim é loiro dos olhos azuis, tem aproximadamente 1,80 cm, e tem um corpo escultural, eu e ele nunca nos demos bem, ele vive fazendo piadas comigo. Ele desconfia de eu ser bissexual, sim me considero bi, nunca tinha transado com um homem antes, Thomas foi o primeiro.

— Sério? Bryan esta em casa? Que droga! Minha vida vai ser um inferno esse fim de semana. — Falei pra minha mãe, ela sorriu dizendo.

— Ele mudou Michael, não é mais implicante. Ele se tornou adulto, responsavel e homem, a primeira coisa que ele fez, foi perguntar de você, dê uma chance a ele, e você vai se surpreender. — Eu ri sarcastico quando ela disse isso, era difícil de acreditar que Bryan havia mudado de personalidade. E falando no capiroto ele estava na entrada, da sala, ele veio em minha direção dizendo.

— E ai mano, como esta? Quanto tempo, você mudou em? Está diferente. — Falou ele me abraçando forte, eu não retribui o abraço, pois sabia que tudo isso era uma mentira, mais cedo ou mais tarde, ele iria implicar comigo de novo.

— Eu sei que é mentira, sei que mais cedo ou mais tarde vai começar de novo. Então me poupe, se poupe e nos poupe Bryan. Pois água e fogo não se misturam.— Falei saindo do abraço dele, peguei a chave da moto e fui em direção a garagem, peguei a moto e fui até o mercado. Enquanto saía, dei uma última olhada por cima do ombro e vi que Bryan estava neutro, talvez ele já esperava que eu agisse de tal forma, minha mãe tentava consola lo, o que deu certo.

Não demorou nem quinze minutos que eu havia chego no mercado, e logo fui comprar uma garrafa de Whiskey, 50 dolares, sorte que tinha pego cem, lembrei que não havia almoçado, então fui até a fila do caixa e por ironia do destino, trombei com quem? Sim, se você respondeu Thomas Collins, acertou em cheio, ele não me cumprimentou e nem eu a ele.

Saí de dentro do mercado e fui direto a moto que estava estacionada, e adivinha quem eu acabo de encontrar? Sim, a Sra. Collins, ela veio em minha direção.

"POR FAVOR, POR FAVOR NÃO VENHA FALAR COMIGO... POR FAVOR"

Meus pensamentos gritavam, porém era tarde demais, ela veio em minha direção toda sorridente, e eu apenas forcei um sorriso, por educação.