Thomas vendo aquilo, se sentou na beirada de minha cama sem dizer nenhuma palavra, eu estava começando a ficar irritado com aquele total silencio. Ele não se movia, não falava nada, o que ele queria aqui? Aliás, o que ele faz aqui?
— Então, me diz o que faz aqui no meu quarto?— Falei encarando aqueles olhos, mas eles me causavam outra coisa, um certo medo e desejo ao mesmo tempo. Que droga, eu me recuso a acreditar que sou gay. Nada contra, mas eu? Eu não sou, de jeito nenhum.
Mas Thomas de alguma forma me atrai, ele é um mistério, ele então diz e pela segunda vez, ouço sua voz e que voz:
— Nossos pais estão em uma reunião, e os seus me disseram para vir para o seu quarto, mas pelo visto, você estava ocupado. E muito! — Falou ele com um sorriso de canto, aquele sorriso com uma pitada de malicia enquanto apontava com o dedo indicador para o volume embaixo dos lençóis. Fiquei com muita raiva de ter ouvido tudo isso. Em seguida me sentei na cama e então disse:
— Você deveria ter batido na porta, porra, seus pais não te ensinarão bons modos? Você acha que pode chegar e entrar assim, sem mais nem menos. Ó claro, você é um mimado, conheço seu tipinho, acham que são os donos do mundo. — Falei apontando o dedo na cara dele enquanto ele ria, eu não estava entendendo nada, eu falei alguma piada? Porque eu não estava achando graça alguma, eu lancei um olhar com a sobrancelha arqueada e ele então parou de rir dizendo:
— Você não me conhece, não sabe quem sou e que tipinho sou, é melhor ficar na sua, se não te faço de puta, ouviu? — Falou ele agora me encarando serio nos olhos, nossos corpos agora estavam quase próximos, eu queria ter beijado aqueles lábios, queria tocar seu corpo, meu coração estava pedindo isso, ele clamava por isso.
Quando eu percebi, nossos lábios já estavam grudados um no outro, eu estava passando a mão em seu pescoço e alisando seus cabelos, meu membro pulsava abaixo das cobertas enquanto nós brigavamos, ele tirou o fino lençol de cima de mim e começou a me masturbar
Eu gemia baixinho, ele então se aproximou do meu ouvido e deu uma mordidinha, eu soltei um gemido baixo e tombando a cabeça para trás.
Ele parou de me beijar e se abaixou, e então começou a me chupar com vontade fazendo movimentos de vai e vem com a boca, eu também fodia a boca dele, o fazendo engasgar, eu então parei de faze-lo chupar, e logo o joguei na cama com tudo arrancando sua camisa e bagunçando seus cabelos, ele já tirava seus sapatos e suas calças, ficando apenas de cueca deixando eu ver aquele volume maravilhoso, ele então me olhou dizendo:
— Você quer não quer seu puto? — Confesso que ele me pegou de surpresa, mas eu sorri e apenas balancei a cabeça em sinal de positivo. Ele então voltou a dizer: — Então me peça seu puto, quero que fale. — Após ele ter dito isso ele deu um tapa na minha bunda, eu gemi dizendo.
— Me fode, quero ser seu essa noite. — Ele então tirou a cueca e me fez ficar de quatro introduzindo seu pênis em minha entrada, acabei sentindo uma dor incomoda, me contorci e gemia pelo desconforto, ele me sentava tapinhas na bunda e puxava meus cabelos. Eu fechei os olhos tentando me concentrar na transa, e não na dor.
Ele me fez ficar em cima dele e então comecei a rebolar em seu membro que pulsava dentro de mim, nossos corpos já estavam suados ele gemia baixo enquanto eu rebolava, ele arranhava minhas costas. Passando-se uma hora de transa chegamos ao ápice, ele então se vestiu e olhou nos meus olhos e friamente disse.
— Nunca mais me procure... — E então saiu as pressas do quarto, e eu fiquei la com os meus pensamentos, tentando entender o que foi isso. Eu ainda estava excitado, queria mais uma dose daquela transa, queria mais uma dose daquele corpo sarado.
— Que droga! — Reclamei comigo mesmo fitando o teto ouvi todos se despedindo, resolvi banhar-me e tentar viver minha vida, porque eu tenho a certeza absoluta que me apeguei a ele. QUE MERDA, ele é um riquinho mimado cacete. Eu não posso gostar dele, droga!
Muitas duvidas rodavam minha cabeça, mas nenhuma tinha resposta. O que eu queria agora era apenas esquecer o que aconteceu aqui, me levantei da cama e fui direto para o chuveiro, peguei minha toalha e estendi sobre o box do banheiro e então liguei o chuveiro e em seguida, deixei a água correr pelo meu corpo, aproveitando o meu momento intimo para bater uma, pois estava muito excitado depois de mais ou menos quarenta minutos eu cheguei ao meu ápice e então lavei bem e em seguida desliguei o chuveiro pegando minha toalha para me secar.
Voltei para o quarto e resolvi apenas colocar um short preto para dormir.
Peguei meu celular e meus fones, e então coloquei a minha playlist em modo aleatório, não estava com a minima paciencia de escolher musica nesse momento.
Eu só queria que o dia terminasse bem, era apenas isso que eu queria. Mas pelo visto, terminou em um verdadeiro inferno, eu estava muito irritado.
Se arrependimento matasse, eu ja estaria morto. No celular toca It's My Life- Bon Jovi.
Lá fora, o tempo estava nublado, podia se ouvir relampagos e trovões, nao demorou muito e uma fina chuva começou a cair, então fechei as janelas, não queria dormir no molhado.
— Que droga... esse babaca acha que pode me usar e depois me jogar fora? Está muito enganado. Ele que se prepare. — Falava as palavras enquanto voltava a deitar em minha cama, depois de ter fechado as janelas.
Algumas lagrimas caiam dos meus olhos, e fiquei mais algum tempo acordado, ate que por fim, acabei por ser vencido pelo cansaço e então adormeci, ainda com Thomas em meus pensamentos.
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O Príncipe e o Plebeu
RomansaMichael Thompson, um garoto de 20 anos se apaixona pelo filho do chefe de seus pais, o mimado Thomas Collins. Michael se vê em um labirinto desde o primeiro momento e não sabe o que fazer. Thomas por sua vez, é um garoto rico, mimado e esnobe, e par...