Capítulo 6 ✓

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Quando ele acordou depois daquela noite, estava todo esfolado, sangrando muito, com febre. Ele teve que se virar sozinho para ser limpar e tomou alguns remédios.

Depois disso, Felipe começou a pegar mais pesado: Fazia Rafael limpar toda a casa, fazer comida, tudo. Ele havia virado um escravo do sequestrador.

E o pior de tudo era que Felipe tratava como se aquilo fosse normal, como se ele pudesse se apaixonar por Felipe, que do nada ele iria gostar de ser estuprado e abusado de outras maneiras, como se a dor virasse amor. E aquilo o enojava.

O enojava tanto, que ele nem sequer escondia todo o seu nojo, todo o seu ódio e toda a sua tristeza, o que fez Felipe começar a espancar o loiro. Ele esperava que o mais novo começasse a amá-lo e como ele não estava fazendo isso, ele começará a ter raiva do coração livre de Rafael.

Então ele abusava sexualmente de Rafael todos os dias, sem dar tempo do garoto se recuperar. Ele batia em Rafael com a corrente presa em seus pés, com taco de beisebol, com tudo que imaginava, até o garoto estar tão fraco fisicamente que não tinha nenhuma emoção além de ficar deitado, e Felipe aproveitava, e ficava acariciando ele, dizendo o quanto o amava e o quanto esperou para estarem juntos. Aquele era seu novo paraíso. E para Rafael, seu inferno particular.

Mas com o passar do tempo Rafael foi se acostumando aquilo, a apanhar e ser abusado, e ele não ficava mais indefeso. Ele começou a revidar cada tapa e lutando com todas as suas forças para não ser estuprado com facilidade.

»»»»»»

Alguns dias depois de Felipe ver a mudança em Rafael, ele saiu da casa após abusar do garoto e o deixar desmaiado e sangrando, e foi em direção da cidade. Sua casa era bem longe da cidade e das chácaras, ele vivia praticamente no meio do nada aonde ninguém poderia ouvir o que ele faz.

Havia visto em um filme de psicopata que quando a vítima estava ficando forte novamente, o psicopata levou um parente ou alguém que o sequestrado amava para o cativeiro, ele, claro, não se considerava um psicopata, até porque ele não estava fazendo mal algum a Rafael, ele só estava vivendo seu romance da melhor forma que podia.

Ao sair da estrada de terra, ele foi zarpando para a antiga casa da Rafa, e ficou ali, esperando alguma alma viva aparecer. Depois de umas 3/4 horas Isis parou com seu carro em frente a casa e saiu. Felipe aproveitou que tudo estava escuro e que ela aparentava estar bêbada para colocar um pano cheirando a você sabe o que sobre o nariz dela, a apertando no seu corpo. Ela se contorcia, tentando gritar, mas perdeu a consciência antes de completar a palavra "Socorro."

Felipe a puxou para o carro e colocou no porta malas, voltou dirigindo calmamente como quem não tinha feito nada. Chegando em sua casa, ele abriu o porta malas e puxou a garota desacordada pelos cabelos levando-a para dentro da casa. Colocou-a amarrada numa cama ao lado de Rafael e ficou observando os dois irmãos "dormindo". Seu pênis estava muito duro olhando aquilo, pulsando dentro da cueca.

Ele se levantou tirando a calça, pronto para voltar a penetrar em Rafael, mas vendo todo aquele sangue ele resolveu deixar o garoto em paz, e então olhou Isis, se aproximou passando a mão pelo corpo dela, e sorriu. Ele de aliviou entre as pernas da garota, penetrando com tal brutalidade que nunca tinha feito em seu amor, Rafael.

A garota sangrava como o irmão, e Felipe ficou ali perdido penetrando e gemendo, ele gozou na cara dela. Felipe estava começando dessa sensação de "Eu sou um monstro" que aqueles dois irmãos estavam o proporcionando.

Depois de "acabar seu serviço" ele foi dormir depois de lavar Isis e Rafael e os amarrar mais forte na cama para o dia de amanhã.


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