Adeus Brooklyn ! Obrigado por seus 75 ótimos anos.
Na frente de um teatro, que está prestes a ser derrubado,uma mulher reclama com um homem sobre a tal demolição.
-Eu sou advogada e não é assim que eu costumo conversar sobre um caso.
-Está me deixando nervoso,moça.
-Este prédio existe há 75 anos. Ele merece ser reservado para a comunidade porque representa os ideais daquela época. A comunidade merece ter esse marco. É uma coisa que... Ai. -Resmunga ao ser tirada de cima de um pedra demolidora, por seu amigo e sua amiga. -Estamos negando isso aos filhos dos nossos filhos. Venham comigo. -Diz a eles.
Os outros pedreiros só olham para a situação com seus rostos entediados e com vontade de fazer logo o seu trabalho.
-Este é um teatro da comunidade. Todos devem tirar proveito deste prédio. -Diz se aproximando da máquina.
-É meu último aviso. Não vou falar de novo. Temos uma licença para derrubar este prédio. -O homem diz irritado.
-Bom, e eu tenho uma licença para reunir pessoas em um local público, com o propósito de expressar o meu direito constitucional de ter uma opinião.
-Você quer morrer, moça?
Os dois começam a discutir de uma forma em que cada um vai falando por cima da fala um do outro, e quando menos se espera, a máquina é ligada e a pedra é levada para o alto, se preparando para destruir. Helena, Alyssa, Ben e todos da comunidade que estavam vendo a situação de longe viam a pedra se levantar.
-Tá gente... É só a tática de assustar, é só isso. -Helena diz, ficando perto de seus entes.
-É ótimo, está funcionando. -Alyssa comenta.
-É, fazem produções amadoras aqui. Produções com crianças: O Quebra-Nozes, Hair. -Helena desenrola um colchão de sua bolsa. -Temos que deitar para protestar. Peguem seus colchões. Eu trouxe fone de ouvido, filtro solar, lenços umedecidos . -Ela dá para o casal. -Agora, vamos nos deitar no chão, em protesto. -Eles colocam seus colchões no chão e a advogada se vira pra o homem, com quem discutira a minutos atrás. -NÓS VAMOS VENCER!
-Você vai é para a cadeia. -O homem diz.
Os três se deitam, entrelaçando os braços.
-Eu não estou gostando nadinha disso. -Alyssa diz medrosa.
-Tenha um pouco de fé, por favor. -Helena tenta acalmá-la.
-Alyssa, quer casar comigo? -Ben pergunta, fazendo as duas mulheres olharem para ele.
-É sério? -Ele assente. -Aí Meu Deus... Sim. -Os dois se beijam amorosamente, e Helena sorri com a felicidade dos dois, ainda entrelaçada com o braço da amiga.
E o som da máquina não é mais ouvida por Helena
-Gente, eles pararam. -Ela sorri. -Há justiça no mundo. Nós ganhamos.
Mas o som da sirene policial é ouvida, junto com a voz do homem irritado.
-MALUCOS! MULHER DOIDA!
(...)
Saindo do Departamento de Polícia, Alyssa e Ben estavam felizes da vida.
-Vamos ligar para os nossos pais. -Ela diz ao seu futuro marido.
Helena sai atrás deles com os lenços umedecidos.
-Aqui os lenços.
-Valeu. -Os dois agradecem. -Foi ótimo. -Alyssa acrescenta.
-Que bom. Tchau. -Helena dá um beijo na bochecha de sua amiga, que junto com seu noivo se despedem de Helena e de seus pais. -Eu vou reembolsar vocês, eu prometo.
-Para que servem os pais se não para tirar a filha e os amigos da cadeia? -Larry, o pai de Helena, pergunta retoricamente.
-E aí, derrubaram tudo? -Os pais não dizem nada, fazendo a filha suspirar tristemente. -Eu não estou convencendo ninguém. Por que as pessoas não me ouvem?
-Filha, a Styles Corporation não é gente, é uma máquina de lucros calculista e só tende a piorar. -Ruth, a mãe, mostra a revista Forbes, onde na capa dizia: Styles Expande.
-Diz aí que querem comprar o terreno da avenida costeira para construir edifícios e demolir o centro comunitário. -O pai diz.
-Espera aí... O nosso centro comunitário? O meu centro comunitário? -Helena sentia que aquele centro era uma parte dela e que não podia parar de existir.
-Vem filha, a gente fala disso no jantar.
-Quer saber? Eu estou cansada. Acho que vou para casa.
(...)
Helena chega em casa colocando seus pertences na mesa e ligando suas secretária eletrônica, onde havia uma mensagem deixada por seu namorado, Zayn, que estava muito longe a trabalho.
" Oi amor, é o Zayn. Desculpe, mas eu não vou conseguir voltar para o seu aniversário. Tem muita gente chegando para ser treinada. É a parte verde do Greenpeace, mas eu vou salvar baleias pensando em você. Te amo. "
Helena, mesmo ouvindo a mensagem de seu namorado, liga para o seu restaurante japonês favorito.
-Oi Sr. Wong ... Helena Scott ... Eu estou bem. Eu queria um número 17, um número 4, não um número 5 ... Não, um número 7? 7. E também o número, posso pedir o número 4, sem o molho de alho? ... Tá, então eu acho que dois do número 26, e ... É para uma pessoa ... Só isso, não, me manda um número 8, me dá dois números 8 ... Okay ... Okay ... Okay ... Tchau.
Após desligar, ela fora tomar um banho, para amenizar o estresse, colocara uma roupa bem confortável e seu pedido chegara. Colocara na mesa e junto com o seu ''jantar'', abriu a revista Forbes, bem na matéria do Styles.
------
Bem esse é o primeiro capítulo, espero que gostem, votem, comentem. Ajuda muitos.
Beijos xx.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor à Segunda Vista - H.S
FanfictionA dedicada advogada Helena Scott vai trabalhar para o bilionário Harry Styles como parte de um acordo para preservar um centro comunitário, mas depois de um ano ela decide cair fora. P.S: Essa fanfic veio totalmente do filme Amor à Segunda Vista/Two...